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Fundação Banco do Brasil apresenta Tecnologias Sociais na COP16
Evento das Nações Unidas, em Riade, na Arábia Saudita, reúne exemplos de boas práticas no combate à insegurança alimentar e preservação do meio ambiente
Atuar no combate à insegurança alimentar e na preservação e recuperação da biodiversidade por meio da reaplicação das Tecnologias Sociais são as prioridades estratégicas que a Fundação Banco do Brasil leva para a 16ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação – COP 16, que acontece em Riade, na Arábia Saudita, até o dia 13 de dezembro.
Nos últimos dez anos, a Fundação Banco do Brasil destinou, em valores atualizados, R$ 2,7 bilhões para investimentos sociais não reembolsáveis, beneficiando aproximadamente 6,8 milhões de pessoas em 3,4 mil municípios brasileiros.
“Mas a necessidade é muito mais abrangente. Por isso, a Fundação Banco do Brasil entende que atuar em colaboração com outras entidades, como o Governo Federal, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Articulação do Semiárido (ASA), aumenta sobremaneira a eficiência do investimento social não reembolsável”, aponta o presidente da instituição, Kleytton Morais, presente no evento.
Ao reaplicar tecnologias sociais em larga escala, por meio do investimento social não reembolsável, a Fundação Banco do Brasil incentiva o pleno exercício de cidadania das comunidades e populações mais vulneráveis como quilombolas, indígenas, agroextrativistas e agricultores familiares ao mesmo tempo que contribui para o combate à insegurança alimentar, à desertificação do meio ambiente e a promoção da erradicação da pobreza por meio da geração de trabalho e renda.
Um exemplo é a reaplicação da Tecnologia Social Cisterna de Placas, que consiste em reservatórios cilíndricos, construídos próximo à casa da família agricultora, que armazenam a água da chuva captada por uma estrutura com calhas de zinco e canos de PVC, proporcionando água de boa qualidade e saúde aos moradores do semiárido.
A execução dessas boas práticas, experiências e conhecimentos, que disseminam e facilitam o acesso às Tecnologias Sociais, contribui para alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS, e da Aliança Global contra Fome e a Pobreza.
TECNOLOGIA SOCIAL
A Fundação BB, por meio da Rede de Tecnologias Sociais – Transforma, disponibiliza para toda a comunidade global 767 iniciativas certificadas e já traduzidas para o inglês, francês e espanhol.
O Transforma é a maior e mais abrangente base de dados de tecnologias sociais do Brasil. É uma ferramenta colaborativa, sem custos, fácil de usar e tem como objetivo ampliar o alcance das tecnologias sociais promovendo o compartilhamento de conhecimentos para toda a sociedade.
“Cotidianamente, fazemos a gestão, curadoria, e impulsionamos o desenvolvimento e certificamos novas soluções por meio do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologias Sociais”, explica o gerente de Tecnologias Sociais Rogério Miziara.
As tecnologias sociais promovem soluções efetivas e reaplicáveis para demandas relacionadas à alimentação, educação, energia, habitação, renda, recursos hídricos, saúde, meio ambiente e podem aliar saber popular, organização social e conhecimento técnico-científico.
REDE DE TECNOLOGIA SOCIAL
Use o QR-Code abaixo, preencha o cadastro e junte-se à nós na Rede de Tecnologia Social
SERVIÇO:
Mesa: “Non-reimbursable social investment for the reapplication of Social Technologies”
Dia: 10.12.2024
Horário: 15h30
Local: Pavilhão Brasil D14 - Zona Azul da COP
FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL
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Enviado especial:
André Cabral
+55 61 98169-0820
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Conheça os ganhadores do Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social
A 12ª edição reconheceu dez iniciativas de diferentes regiões do país (Foto: Valéria Carvalho)
A cerimônia de premiação da 12ª edição do Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social aconteceu na última sexta, 21, em Brasília (DF) e revelou ao público as tecnologias sociais vencedoras entre as 20 finalistas.
A iniciativa é um dos principais eventos do terceiro setor no país e reuniu 1.012 iniciativas na edição de 2024. O investimento foi de R$ 6 milhões, sendo R$ 1 milhão para premiação das 20 tecnologias sociais finalistas, que recebem R$ 50 mil cada. Os dez vencedores recebem até R$ 500 mil cada, para investimento em projetos de reaplicação de tecnologias sociais, totalizando R$ 5 milhões.
Este ano, a Fundação Banco do Brasil premiou iniciativas já certificadas em edições anteriores e outras certificadas nesta edição. “As tecnologias sociais são um caminho extremamente importante e integram um conjunto de soluções em diversas áreas, com extrema criatividade, conectando os saberes tradicionais, das comunidades, com a academia e com a extensão universitária. São iniciativas transformadoras na vida das pessoas. Que a gente possa, a partir dessas experiências, transformar as realidades dos territórios brasileiros, com as experiências e as contribuições das pessoas”, destacou o presidente da Fundação BB, Kleytton Morais.
Ana Cristina Rosa Garcia, vice-presidenta Corporativa do Banco e conselheira da Fundação BB, enalteceu as iniciativas que ajudam a transformar vidas. “Cuidar de pessoas, preservar recursos naturais e, de fato, mudar a realidade. As iniciativas finalistas trazem na sua essência o que acreditamos enquanto Fundação BB, uma instituição que há quase 40 anos se dedica a fomentar o desenvolvimento do país. Ao reconhecer, certificar e premiar projetos importantes para o país, reiteramos nosso compromisso com a sociedade brasileira e concretizamos em ações práticas o nosso propósito de sermos relevantes para as pessoas”, explanou.
Conheça os 10 vencedores Categoria Tecnologias Sociais
Certificadas Nesta Edição
Jovens Comunicadores - Rede de Comunicação Comunitária no Enfrentamento a Fake News, da Associação Experimental de Mídia Comunitária (BEMTV), de Niterói (RJ)
Kits Bomba Solar - Energia das Mulheres da Terra, da Cooperativa Mista de Trabalho Casa do Cerrado Ceres, de Goiás (GO)
Mandala Tintorial, do Instituto Muhda, de Florianópolis (SC)
Redes de Impacto, do Instituto Ecomar, do Rio de Janeiro (RJ)
Terapia Comunitária Integrativa, da Associação Brasileira de Terapia Comunitária Integrativa, de Fortaleza (CE)
Categoria Tecnologias Sociais Certificadas em Edições Anteriores
Aquecedor Solar de Baixo Custo, da Associação Sociedade do Sol, de São Paulo (SP)
Fossa Séptica Biodigestora de Placas, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - Grupo de Extensão e Pesquisa em Agricultura Familiar (GEPAF), em Minas Gerais (MG)
Manejo Pesqueiro Paumari, da Operação Amazônia Nativa, de Cuiabá (MT)
Metodologia Cinema Nosso, do Cinema Nosso, no Rio de Janeiro (RJ)
Horta Orgânica com Economia de Água, do Centro de Educação Popular Social (CEPFS), de Teixeira (PB)
Esta edição do Prêmio teve como novidade a Semana Nacional de Tecnologia Social, realizada entre 18 e 21 de junho. A programação gratuita, aberta ao público e transmitida pelo canal da Fundação BB no YouTube, contou com mesas e palestras que relacionam tecnologias sociais com temas como segurança alimentar, comunidades tradicionais e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), gerando soluções de sustentabilidade e inclusão social.
O evento contou ainda com atividades culturais e exposição das tecnologias sociais finalistas. Na palestra de abertura da Semana, a chef de cozinha, escritora e apresentadora Bela Gil, falou sobre segurança alimentar.
Apresentadora Bela Gil (Foto: Valéria Carvalho)
“A fome é uma das piores mazelas que o ser humano pode passar. E as Cozinhas Solidárias são um exemplo de Tecnologia Social de solidariedade humana muito bonito. A diferença e a beleza de uma Cozinha Solidária estão na transformação de alimentos vindos da agricultura familiar em comida de verdade, comida com alma, para distribuir para pessoas que não têm com o que se alimentar”, Bela Gil.
Kleytton Morais, pres. Fundação BB e Luiz Marinho, Ministro do Trabalho e Emprego - MTE. (Foto: Valéria Carvalho)
Durante a programação foram celebradas duas parcerias, a primeira foi a assinatura de um Acordo de Cooperação entre a Fundação BB e o Ministério do Trabalho e Emprego, que fortalecerá ações de economia solidária em todo o Brasil.
Kleytton Morais, pres. Fundação BB e José Graziano da Silva, dir. do Instituto Fome Zero. (Foto: Valéria Carvalho)
A segunda foi a assinatura de um Termo de Compromisso com o Instituto Fome Zero para estruturar e fomentar ações de combate à fome no país.
O Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social 2024 contou com a parceria da BB Asset e da Vale, apoio da Unesco, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, PNUD, Ministério da Igualdade Racial, Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, além do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social
Confira programação da Semana Nacional de Tecnologia Social e noite de premiação
A Fundação Banco do Brasil traz como novidade para esta Edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social, a Semana Nacional de Tecnologia Social. A programação gratuita e aberta ao público tem palestras que relacionam tecnologias sociais com temas como soberania alimentar, comunidades tradicionais e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), gerando soluções de sustentabilidade e inclusão social. A programação conta ainda com atividades culturais, exposição das finalistas e dos parceiros apoiadores do Prêmio, networking, além do espaço de convivência e praça de alimentação, tudo num único espaço: Ulysses Centro de Convenções em Brasília.
Tecnologias Sociais promovem inclusão social para agroextrativistas na Amazônia
Sanear Marajó Sustentável tem investimento social de R$ 8,7 MM para o atendimento de 200 famílias integradas a agricultura familiar e a cadeia produtiva do Açaí no sudoeste da Ilha de Marajó (PA)
O projeto Sanear: Marajó Sustentável é o resultado do compromisso do Banco do Brasil, da Fundação BB e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para promover inclusão socioprodutiva e melhoria na qualidade de vida de comunidades agroextrativistas do sudoeste da Ilha do Marajó, na Amazônia.
O projeto, iniciado em 2023, tem investimento social de R$ 8,7 milhões e é executado pelo Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB). O recurso é destinado a apoiar 200 famílias, com 924 beneficiários diretos, sendo 311 crianças das cidades de Portel (PA) e Breves (PA) incorporadas à cadeia produtiva do açaí com a integração de tecnologias sociais.
Kleytton Morais, presidente da Fundação Banco do Brasil, destaca a importância de se conhecer as realidades locais do país. “O projeto Sanear Marajó Sustentável está ligado aos princípios da Solidariedade Econômica e do Cuidado Ambiental, que traz dignidade e água de qualidade para as famílias atendidas e, ainda, promove a geração de renda com o beneficiamento da produção do açaí. Tudo isso aliado à reaplicação de Tecnologias Sociais, promovendo transformação social em uma relação sustentável com a natureza”.
As ações planejadas do projeto contemplam:
- diagnóstico socioeconômico e ambiental;
- mobilização social das famílias participantes;
- capacitações de agentes multiplicadores nas Tecnologias Sociais Sanear: Sistemas Agroflorestais (SAFs) e Cozinha Agroextrativista, com foco em gestão de empreendimentos comunitários, agroecologia e gênero;
- melhorar a qualidade de vida com a disponibilização de água de qualidade e saneamento básico para as comunidades marajoaras;
- contribuir com a estruturação da cadeia produtiva do açaí.
“A atuação do Fundo Amazônia nessa parceria com a Fundação Banco do Brasil na região já vem de longa data. Conhecer as necessidades e entender os desafios da população da região faz parte da agenda do Fundo e as parcerias para aprofundar cada vez mais este conhecimento são de extrema relevância para nossa atuação.”, afirma Nabil de Moura Kadri, Superintendente da área de Meio Ambiente do BNDES.
Para identificar as demandas e realizar a modelagem do projeto foram realizadas interações com a comunidade local. Além disto, durante a execução do projeto são realizados levantamentos para identificar famílias com perfil para receber as Tecnologias Sociais a serem implantadas. São realizadas mobilização, capacitações e apresentação de termos de consentimentos prévios das comunidades tradicionais participantes do projeto.
Tecnologias Sociais
As tecnologias sociais são metodologias e iniciativas que solucionam problemas com a participação das comunidades e que podem ser reaplicadas, com adaptações, em outros territórios e sem custos de direitos de uso. A Fundação Banco do Brasil atua, com apoio de parceiros institucionais, no processo de certificação e divulgação de Tecnologias Sociais desde 2001.
No projeto Sanear: Marajó Sustentável estão sendo reaplicadas 3 Tecnologias Sociais adaptadas à realidade do Território do Marajó (PA), voltadas ao esgoto sanitário, ao acesso à água para consumo humano, produção de alimentos e inclusão social e produtiva na Amazônia:
Sistema de Acesso à Água Pluvial para Consumo: proporciona acesso à água às famílias para consumo humano em quantidade e qualidade, por meio de captação da água da chuva ou de poço, e a construção de sanitários. Serão dois sistemas implementados: Pluvial Individual e Pluvial Comunitário.
O Sistema Pluvial Individual refere-se a um sistema de saneamento, captação e reserva de água de chuva, por meio de calhas instaladas nos telhados das casas.
Já o Sistema Pluvial Comunitário é composto por captação de água de fonte complementar (rio ou poço artesiano), com tratamento simplificado, reservatório comunitário e rede de distribuição de água. Inclui também uma caixa d´água, que capta água da chuva por calhas instaladas no telhado, banheiro (em placas pré-moldadas ou madeira) com fossa, 3 pontos de água (chuveiro, pia e vaso sanitário) e uma pia de cozinha.
Sistemas Agroflorestais (SAFs): são sistemas tradicionais de uso da terra que reúnem diferentes espécies de plantas e animais localizados próximos às moradias. São cultivadas espécies de plantas que proporcionam colheitas em diferentes épocas do ano, contribuindo para o fornecimento diversificado de produtos e sustento das famílias vulneráveis. São formados por plantas alimentícias, frutíferas e de cultivos anuais. Dependendo da localidade, é possível combinar o cultivo com a criação de animais, especialmente, galinhas, patos e suínos. Os SAFs serão adubados com os efluentes gerados pelo Sistema de Acesso à Água Pluvial para Consumo das Comunidades Extrativistas.
Cozinha Agroextrativista: unidades de cozinhas coletivas de beneficiamento da produção agroextrativista do açaí e promove melhorias nos processos produtivos. Possui ainda, biodigestor com geração de biogás e fossa ecológica.
O processo de beneficiamento de alimentos agrega valor ao produto quando preserva suas características naturais, o valor nutricional e a vida útil. Essas características proporcionam o acesso à mercados diversificados e melhor remuneração da produção.
O potencial de geração de renda da cadeia produtiva do açaí induziu as comunidades ribeirinhas a iniciar um esforço conjunto para recuperação dos açaizais nativos, em um processo de transição dos cultivos tradicionais para Sistemas Agroflorestais e agroecológicos.
Segurança hídrica e melhoria de vida
O projeto busca, por meio de metodologias inovadoras, trazer cidadania, ganhos produtivos e novo horizonte de expectativas de transformação social. A atuação é direcionada para levar às populações das comunidades atendidas no Território da Cidadania Marajó (PA), o atingimento de determinados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 30 da Organização das Nações Unidas (ONU): ODS 2 – Fome Zero e Agricultura Sustentável; ODS 6 – Água Potável e Saneamento, ODS 1 – Erradicação da Pobreza, ODS 8 – Trabalho Descente e Crescimento Econômico, ODS 15 – Vida Terrestre e ODS 10 – Redução das Desigualdades.
Fundação BB divulga tecnologias sociais finalistas
Prêmio apresenta as iniciativas que vão para etapa decisiva em junho
O Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social concluiu processo de avaliação das 87 iniciativas certificadas e apresenta a lista das 20 iniciativas finalistas, sendo 10 da categoria Novas Tecnologias Sociais Certificadas e 10 da categoria Tecnologias Sociais já certificadas em edições anteriores. As metodologias finalistas concorrem em junho na seletiva decisiva ao Prêmio. Clique aqui e acesse os nomes das 20 finalistas.
Etapas do processo
Nesta edição, foram inscritas 1.012 iniciativas, o que representa o segundo maior número de inscrições da história de 23 anos do Prêmio. Dessas, 888 instituições concorreram à categoria para certificação de novas tecnologias sociais e 124, à categoria de tecnologias sociais já certificadas em edições anteriores.
A comissão avaliadora verificou nas iniciativas certificadas, que já integram a rede Transforma!, inovação Social, nível de interação com a comunidade, efetividade e nível de sistematização da tecnologia. A rede Transforma! apresenta atualmente 765 iniciativas que contribuem para o desenvolvimento do país.
Bonificação pela diversidade
Nesta edição foram bonificadas as iniciativas que apresentaram destaque em três frentes de atuação social: no campo da Igualdade de Gênero, Igualdade Racial; e no desenvolvimento sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Em cada uma destas categorias de destaque as Tecnologias Sociais foram bonificadas com 2% de acréscimo na pontuação total, com a possibilidade de acumularem os bônus nos três campos.
Semana Nacional de Tecnologia Social
As 20 finalistas vão receber R$ 50 mil cada. Na cerimônia de premiação, que acontece em Brasília no dia 21/06, serão reveladas as 10 iniciativas vencedoras que vão receber até R$ 500 mil cada uma para reaplicação de Tecnologias Sociais em Projetos Sociais. A noite de premiação fecha a semana Nacional de Tecnologia Social, que vai ser realizada entre os dias 18 e 21/06, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães - Brasília (DF).
Parceiros do Prêmio
O Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social 2024 tem o Patrocínio da Vale, parceria da BB Asset e apoio da Unesco, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), Ministério da Igualdade Racial (MIR), Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDH), além do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Conheça as iniciativas certificadas na 12ª Edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social
Fundação BB e instituições parceiras divulgam Tecnologias Sociais certificadas em seletiva rumo à final que acontecerá em junho
A Fundação Banco do Brasil e seus parceiros, divulgam a lista das 87 Tecnologias Sociais certificadas na 12ª Edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Estas iniciativas passam a fazem parte do acervo da Plataforma Transforma!, totalizando 765 iniciativas que contribuem para o desenvolvimento do País.
Nesta edição, participaram um total de 1.012 iniciativas, o que representa o segundo maior número de inscrições da história do Prêmio. Dessas, 888 instituições concorreram à categoria para certificação de novas tecnologias sociais e 124, à categoria de tecnologias sociais já certificada.
Rumo à final
A próxima etapa será a seleção das finalistas de ambas as categorias, que serão divulgadas no final do mês de abril, nos canais de comunicação e nas redes sociais da Fundação BB.
As 20 finalistas receberão uma premiação de R$ 50 mil cada. Além disso, participarão da Semana Nacional de Tecnologia Social que ocorrerá de 18 a 21 de junho de 2024, em Brasília – DF.
As 10 iniciativas vencedoras serão reveladas na cerimônia de premiação, que será realizada no dia 21 de junho. Elas receberão um apoio de até R$ 500 mil cada, para reaplicação das Tecnologias Sociais em projetos sociais.
Conheça as Tecnologias Sociais certificadas clicando aqui ou acesse o endereço https://transforma.fbb.org.br/">https://transforma.fbb.org.br/ .
Edital de Chamada Pública - Cisterna de Água para Produção
Está aberto o edital de chamada pública número 2023/00132 para a seleção e contratação de entidades privadas sem fins lucrativos, credenciadas pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome no âmbito do Programa Cisternas, para a prestação de serviços relativos à implementação da Tecnologia Social - Cisterna de Água para Produção.
Juntos, Banco do Brasil, Governo Federal, MDS e BNDES estão apoiando e viabilizando o acesso à água para produção de alimentos em propriedades rurais, beneficiando 1.400 famílias de 17 municípios do semiárido brasileiro.
Saiba mais sobre a parceria, prazos e regras em https://editalcisterna.fbb.org.br/
Fundação BB participa da 6a. Conferência Internacional G-STIC
O evento reúne empreendedores, pesquisadores, especialistas em inovação, investidores e formuladores de políticas e propõe a aceleração de soluções tecnológicas integradas prontas para o mercado, conectadas aos ODS.
A Fundação BB, representada por Rogério Miziara, participará da Sessão Especial: Tecnologias Sociais, hoje (13), às 15h.
Para inscrever-se e assistir on-line, acesse o link: https://www.gstic.org/rio/programme/13-february/?inrio=22723
G-STIC - Comunidade Global de Tecnologia Sustentável e Inovação
Cinco anos após a comunidade global adotar a Agenda 2030 e sua associação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o progresso está em falta. Serviços essenciais de saúde estão fora do alcance de ao menos 50% da população mundial. Saneamento básico é indisponível para 2,4 bilhões de pessoas. Algo em torno de 840 milhões de pessoas permanecem sem acesso a eletricidade. Cerca de 700 milhões de pessoas não tem acesso a água potável.
Estes são sinais claros que o atingimento dos ODS com a perspectiva usual de negócio não é possível, e que nós precisamos urgentemente desenvolver soluções tecnológicas integradas e escaláveis. Para acelerar este processo, é imperativo que companhias, atores sociais e econômicos; e desenvolvedores/articuladores de políticas públicas somem esforços.
Fundação BB e Enel são parceiros pelo meio ambiente
imagem do site Enel Green Power
Iniciativa conecta o cuidado ambiental com a geração de renda
A Fundação Banco do Brasil e a Enel Green Power Brasil (EGP) se uniram para viabilizar a instalação de tecnologias sociais que irão conectar o cuidado com o meio ambiente e a geração de renda, promovendo o acesso à água de qualidade para 120 famílias que vivem no semiárido baiano. As comunidades participantes do projeto residem na área de influência do parque eólico Delfina, construído e operado pela EGP desde 2017.
Por meio do projeto Semiárido Sustentável - Desenvolvimento do Salitre, famílias de nove comunidades rurais de Juazeiro (BA) e Campo Formoso (BA) serão beneficiadas com a instalação de cisternas para armazenamento de água potável, fossas sépticas ecológicas e sistemas para reaproveitamento de água cinza, além de capacitação para melhor uso dessas metodologias.
A iniciativa reaplicará Tecnologias Sociais certificadas pela Fundação BB para a estocagem de água da chuva para consumo humano, especialmente para beber e cozinhar, limpeza das casas, produção de alimentos e criação de animais para consumo próprio e comercialização.
Tecnologias Sociais
55 cisternas com capacidade de 16 mil litros cada;
25 fossas sépticas ecológicas para a melhoria do saneamento básico na área rural e implementados;
60 sistemas de Bioágua para o reuso de águas cinzas (chuveiros e pias) que, após processo de filtragem, podem ser utilizadas para irrigar alimentos como tubérculos, frutíferas e forrageiras;
Público: 120 famílias de 9 comunidades rurais, 5 escolas públicas;
Cidades: Juazeiro (BA) e Campo Formoso (BA).
Na área negocial, o Banco do Brasil tem uma relação muito sólida com a Enel, que é a maior empresa privada do setor elétrico brasileiro, com atividades nas áreas de geração, distribuição, transmissão e comercialização de energia. “Nosso relacionamento com a Enel é forte e estreito. Somos o banco centralizador da cobrança do grupo, com mais de 6 milhões de boletos por mês. Além disso, temos arrecadação, débito automático, fiança internacional de mais de R$ 50 milhões e uma margem de contribuição que alcança R$ 2,5 milhões por mês. Um relacionamento bastante robusto que nos abre portas para fechar parcerias como esta com a Fundação BB”, ressalta Francisco Lassalvia, diretor de Corporate and Investment Bank no BB.
Manejo sustentável da terra e das águas
O escopo do projeto realizado pela EGP e pela Fundação Banco do Brasil será executado pela AVSI Brasil, uma organização brasileira dedicada a melhoria das condições de vida de pessoas que vivem em situações de vulnerabilidade com a qual tanto a Fundação BB como a Enel já tinham uma parceria. “Ao conectarmos o BB, Enel, Fundação BB e AVSI, juntamos forças para tirar do papel esse belo projeto em que o BB apoia um grande cliente extrapolando o escopo das soluções financeiras”, conta o gerente de relacionamento Leonardo Caso, responsável pela conta da Enel no escritório Large Corporate Rio de Janeiro.
A partir da implementação do projeto, também será realizado durante um ano o monitoramento das etapas de plantio, manejo e colheita em três unidades micro produtivas agropecuárias da região, com orientação para que as famílias façam uso adequado do solo e das águas.
Rogério Biruel, diretor de Desenvolvimento Social da Fundação Banco do Brasil, destaca que “as tecnologias sociais reaplicadas irão transformar a realidade das famílias beneficiadas. Esta parceria com a Enel é muito importante para a Fundação BB, uma vez que promove o desenvolvimento sustentável da região onde a empresa atua, cuidando do meio ambiente, gerando trabalho e renda e melhorando a da qualidade de vida das comunidades".
Sobre a Fundação Banco do Brasil
A Fundação BB é o braço social do Banco do Brasil. Há 36 anos, contribui para a transformação social dos brasileiros e com o desenvolvimento sustentável do país. Por meio da parceria com instituições privadas, públicas e do terceiro setor, são apoiados projetos e ações em 5 programas estruturados - Educação para o Futuro, Meio Ambiente e Renda, Voluntariado, Tecnologia Social e Ajuda Humanitária - que promovem a geração de trabalho e renda em todas as regiões do Brasil. Clique aqui e acesse as principais realizações da instituição em 2021.
Óleo e água não se misturam
Com apoio da Fundação Banco do Brasil e BNDES, o Instituto Lixo e Cidadania cria campanha para beneficiar óleo vegetal
Há um fenômeno químico que afirma: óleo e água não se misturam. Isto ocorre porque um elemento possui moléculas negativas e o outro positivas, o que resulta em uma repulsão o que gera uma não mistura entre os elementos. A partir deste princípio, o Instituto Lixo e Cidadania, de Curitiba, lançou uma campanha para coleta de óleo de cozinha usado em restaurantes, bares e condomínios. Todo material coletado beneficia 1.200 catadores e catadoras de materiais recicláveis de 40 associações que fazem parte da Rede Cataparaná.
A iniciativa foi contemplada no edital de Reaplicação de Tecnologia Social da Fundação Banco do Brasil, que tem apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Social – BNDES – por meio de investimento social de quase R$ 1 milhão. O valor será utilizado para a aquisição de máquinas e equipamentos na construção de uma Unidade de Beneficiamento de óleos e gorduras, além de lavadoras industriais, veículo adaptado, mesa e tanques de decantação e de polipropileno, galões e bombonas.
O Brasil produz 9 bilhões de litros de óleos vegetais por ano, menos de 1% é destinado à reciclagem e 200 milhões de litros são descartados de maneira incorreta, contaminando rios e lagos. Segundo Rejane Paredes, coordenadora do projeto, a ideia de criar uma campanha para conscientização surgiu para estimular as pessoas a separarem o óleo de cozinha em suas casas, contribuir para a implementação da lei estadual 19.260/2017 que regulamenta a coleta e a reciclagem do material em todo o estado do Paraná e aumentar a renda dos catadores de materiais recicláveis na região metropolitana de Curitiba.
“Por cada litro de óleo coletado os catadores recebem em torno de R$ 0,80 a R$ 1,00. Após a filtragem, as usinas de biodiesel pagam até R$ 2,00. No estado de Minas Gerais há cooperativas que comercializam o litro por R$ 3,00, ou seja, aumenta a renda do catador além de evitar a contaminação das águas do país”, avalia Rejane.
Nas redes sociais, a campanha teve inicio em julho deste ano e até o momento mais de 37 mil pessoas seguem a página Óleo não se mistura. A mobilização possibilitou que 13 condomínios firmassem parceria para repasse do óleo coletado para a Rede Cataparaná. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Paraná também assinou acordo para destinar pelo menos 60 mil litros de óleo para os catadores.
“A ideia é estruturar a unidade de beneficiamento de óleo para termos a nossa própria usina de biodiesel e quem sabe reaplicarmos a metodologia para outras partes do país” diz Rejane.
Clique aqui e conheça o vídeo da campanha.