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Fundação Banco do Brasil apresenta Tecnologias Sociais na COP16
Evento das Nações Unidas, em Riade, na Arábia Saudita, reúne exemplos de boas práticas no combate à insegurança alimentar e preservação do meio ambiente
Atuar no combate à insegurança alimentar e na preservação e recuperação da biodiversidade por meio da reaplicação das Tecnologias Sociais são as prioridades estratégicas que a Fundação Banco do Brasil leva para a 16ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação – COP 16, que acontece em Riade, na Arábia Saudita, até o dia 13 de dezembro.
Nos últimos dez anos, a Fundação Banco do Brasil destinou, em valores atualizados, R$ 2,7 bilhões para investimentos sociais não reembolsáveis, beneficiando aproximadamente 6,8 milhões de pessoas em 3,4 mil municípios brasileiros.
“Mas a necessidade é muito mais abrangente. Por isso, a Fundação Banco do Brasil entende que atuar em colaboração com outras entidades, como o Governo Federal, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Articulação do Semiárido (ASA), aumenta sobremaneira a eficiência do investimento social não reembolsável”, aponta o presidente da instituição, Kleytton Morais, presente no evento.
Ao reaplicar tecnologias sociais em larga escala, por meio do investimento social não reembolsável, a Fundação Banco do Brasil incentiva o pleno exercício de cidadania das comunidades e populações mais vulneráveis como quilombolas, indígenas, agroextrativistas e agricultores familiares ao mesmo tempo que contribui para o combate à insegurança alimentar, à desertificação do meio ambiente e a promoção da erradicação da pobreza por meio da geração de trabalho e renda.
Um exemplo é a reaplicação da Tecnologia Social Cisterna de Placas, que consiste em reservatórios cilíndricos, construídos próximo à casa da família agricultora, que armazenam a água da chuva captada por uma estrutura com calhas de zinco e canos de PVC, proporcionando água de boa qualidade e saúde aos moradores do semiárido.
A execução dessas boas práticas, experiências e conhecimentos, que disseminam e facilitam o acesso às Tecnologias Sociais, contribui para alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS, e da Aliança Global contra Fome e a Pobreza.
TECNOLOGIA SOCIAL
A Fundação BB, por meio da Rede de Tecnologias Sociais – Transforma, disponibiliza para toda a comunidade global 767 iniciativas certificadas e já traduzidas para o inglês, francês e espanhol.
O Transforma é a maior e mais abrangente base de dados de tecnologias sociais do Brasil. É uma ferramenta colaborativa, sem custos, fácil de usar e tem como objetivo ampliar o alcance das tecnologias sociais promovendo o compartilhamento de conhecimentos para toda a sociedade.
“Cotidianamente, fazemos a gestão, curadoria, e impulsionamos o desenvolvimento e certificamos novas soluções por meio do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologias Sociais”, explica o gerente de Tecnologias Sociais Rogério Miziara.
As tecnologias sociais promovem soluções efetivas e reaplicáveis para demandas relacionadas à alimentação, educação, energia, habitação, renda, recursos hídricos, saúde, meio ambiente e podem aliar saber popular, organização social e conhecimento técnico-científico.
REDE DE TECNOLOGIA SOCIAL
Use o QR-Code abaixo, preencha o cadastro e junte-se à nós na Rede de Tecnologia Social
SERVIÇO:
Mesa: “Non-reimbursable social investment for the reapplication of Social Technologies”
Dia: 10.12.2024
Horário: 15h30
Local: Pavilhão Brasil D14 - Zona Azul da COP
FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL
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Enviado especial:
André Cabral
+55 61 98169-0820
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Governo Federal anuncia retomada do Programa ECOFORTE e instalação da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica
Ministros Márcio Macêdo e Paulo Teixeira reforçam o compromisso governamental com a Agroecologia
O Brasil defende novos modelos de desenvolvimento econômico e quer colocar no centro dos debates nacional e internacional o combate à fome, à pobreza e às desigualdades e o incentivo ao desenvolvimento sustentável. A retomada da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica é um importante caminho para alcançar esses objetivos. É o que os ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, junto a outros parceiros, como o BNDES e a Fundação Banco do Brasil vão fazer nesta segunda-feira, durante a abertura do 12º Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA). O evento, consagrado pela Associação Brasileira de Agroecologia (ABA-Agroecologia), é reconhecido como referência acadêmica e política sobre agroecologia na América Latina.
Diálogo Estratégico entre Governo e Sociedade Civil
O Congresso Brasileiro de Agroecologia reunirá participantes diversificados, abrangendo pesquisadoras/es, professores, estudantes, técnicas/os e extensionistas, agricultoras/es familiares, povos e comunidades tradicionais, indígenas, e ativistas de movimentos sociais. Esta reunião será um fórum propício para o diálogo entre o governo e a sociedade civil, oferecendo um espaço para anúncios significativos relacionados à retomada da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO), conforme orientação do Presidente Lula.
Mais recursos e compromissos estratégicos
Durante a Sessão de Abertura, os Ministros Márcio Macêdo e Paulo Teixeira celebrarão a retomada do Programa ECOFORTE, instituído em 2013 por meio de articulação interministerial e da cooperação com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e a Fundação Banco do Brasil. Desta vez, O ECOFORTE , como já fez anteriormente, vai dar apoio a diversos projetos voltados para a estruturação e fortalecimento das redes de agroecologia, extrativismo e produção orgânica.
Nesta semana, a cidade do Rio de Janeiro sedia ainda outro importante evento relacionado à agricultura familiar e à produção de alimentos: a XXXIX REAF - Reunião Especializada em Agricultura Familiar do Mercosul. A Reunião deve discutir uma Recomendação aos países-membros do bloco que visa a elaboração, fortalecimento e ampliação de políticas públicas de agroecologia e para a transição agroecológica, em linha com as diretrizes da FAO que prioriza a transformação para sistemas agroalimentares mais eficientes, inclusivos, resilientes e sustentáveis.
A retomada do Programa ECOFORTE, agora com aporte de novos recursos, aliada à instalação da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – CNAPO, composta por 44 representantes de governo e sociedade civil, marcam a retomada da Política Nacional de Agroecologia ainda mais forte. Esta ação reafirma o compromisso do governo brasileiro com a promoção da agroecologia e com a sustentabilidade ambiental.
Para mais informações sobre o 12º CBA, acesse: https://cba.aba-agroecologia.org.br/imprensa/.">https://cba.aba-agroecologia.org.br/imprensa/.
A imprensa está convidada a participar e a acompanhar.
Abertura do Congresso Brasileiro de Agroecologia, dia 20/11/2023, a partir das 18:00h, na Fundição Progresso, Rio de Janeiro