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Parceria na luta contra o câncer infantojuvenil
Investimento social da Fundação Banco do Brasil no valor de R$ 609 mil será usado na estruturação da central de doações
Há quase 33 anos, a Abrace - Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatia ajuda a transformar a vida de crianças e adolescentes diagnosticados com câncer ou doenças hematológicas, visando proporcionar melhoria na qualidade de vida de pacientes e família. Com o apoio da Fundação Banco do Brasil, a entidade espera ampliar a arrecadação de recursos e o atendimento.
Com sede no Guará II, Região Administrativa do Distrito Federal, a organização não-governamental conta com a colaboração de voluntários para prestar assistência a crianças e adolescentes que necessitam de acompanhamento médico. As famílias são hospedadas em uma casa de apoio para acompanhamento do tratamento. Hoje a entidade tem 922 assistidos do Distrito Federal e de outras regiões do País.
Após receber o diagnóstico de câncer, pela Rede Pública de Saúde, o paciente é encaminhado ao Hospital da Criança José Alencar de Brasília (HCB), onde fará o tratamento contra a doença, e à Abrace, onde receberá assistência social. Normalmente, o maior número de assistidos é da região Centro-Oeste, mas o atendimento é prestado a residentes de qualquer região do país.
Assim que chega à Abrace, o paciente recebe os primeiros cuidados, chamado de Programa Acolhimento, em que é feita uma triagem das principais necessidades da criança e da sua família. Quando o assistido é de outro estado, ele fica hospedado na Casa de Apoio da Instituição.
E foi assim que aconteceu com Filomena Carvalho Leite e o filho, John Klose, de 11 anos, moradores da cidade de Santa Filomena, no Piauí. Há um ano, após John ser diagnosticado com aplasia medular (doença do sangue em que há produção insuficiente de células sanguíneas na medula óssea), a rotina da família mudou. Mãe e filho precisaram se mudar para Brasília em busca de tratamento. Na casa de Apoio da Abrace, além da assistência, Filomena conta que ela também foi muito bem acolhida.
“Somos muito bem tratados aqui. Eles nos dão toda a assistência que precisamos para continuar o tratamento e nos sentimos em casa. Sem esse apoio seria difícil fazer o acompanhamento em dois hospitais”, disse. Em breve, John fará o transplante de medula óssea.
Nesta quarta-feira, a Fundação Banco do Brasil e a Abrace formalizaram um convênio no valor de R$ 609 mil para o projeto “Estruturação de Central de Doações (Call Center) e Capacitação de Jovens e Familiares”. A ação visa adequar um ambiente para treinamento de jovens e familiares de pessoas em tratamento, com acomodações modernas para as operadoras de telemarketing - um serviço já existente na entidade. A ideia é profissionalizar e ampliar a quantidade de doações para manutenção e dar sustentabilidade aos programas de apoio às famílias.
"Com essa parceria teremos a oportunidade de ajudar muitas famílias e de mudar a realidade de vida de muitas delas. Aqui é o lugar que podemos dar as mãos para ajudar o outro”, revelou o presidente da instituição, Asclepius Soares.
Unidos somos mais fortes
A Abrace conta hoje com 150 voluntários ativos na entidade e cerca de 290 no HCB e tem um quadro de cerca de 100 funcionários.
Na Casa de Apoio existem, hoje, 50 leitos para a acomodação de crianças e adolescentes e acompanhantes. Já o Espaço Renascer, possui seis apartamentos com 12 leitos – quatro deles para transplantados - com capacidade para receber uma criança e acompanhante e outros dois para isolamento. O local atende crianças e adolescentes em dois casos: aqueles submetidos ao transplante de medula óssea (TMO) e aqueles que precisam de isolamento por necessidades clínicas.
“A Abrace é agradecida à Fundação Banco do Brasil pelo reconhecimento e oportunidade de realização desse projeto inovador que trará muitos benefícios a esta Instituição e abrirá novos horizontes no mercado de trabalho. Historicamente, a Fundação do Banco do Brasil e demais Instituições vinculadas ao Banco do Brasil vêm dando valiosa colaboração para a Abrace. Esse espírito solidário tem permitido ir além da assistência de apoio ao tratamento do pequeno paciente, estendendo às suas familiares melhores condições de vida”, declarou Maria Ângela Marini, presidente interina da entidade.
Desenvolvendo Talentos
Com o tratamento dos filhos, as mães acabam deixando para traz estudos, profissões e até mesmo os demais membros da família. São elas que mudam da sua cidade natal com as crianças em busca de tratamento, e por ser, na maioria dos casos, um tratamento extenso, a mãe tem dificuldade de retomar as suas atividades profissionais pelo tempo que ficou afastada do mercado de trabalho.
Para ajudar essas mulheres, a Abrace identificou no artesanato uma atividade de cunho profissional e terapêutico, para apoiar as mulheres no seu processo de inclusão social e produtiva.
Em 2017, a entidade recebeu investimento social da Fundação Banco do Brasil, a de R$ 52,6 mil para montar o ateliê de produção de peças artesanais, com a aquisição de equipamentos e insumos. A base do trabalho é o reaproveitamento de matérias primas, a exemplo do jeans e caixa de leite. O dinheiro arrecadado com as vendas das peças é repassado às artesãs.
A divulgação deste assunto contempla um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, que fazem parte da Agenda da Organização das Nações Unidas com metas para o ano de 2030.
Divina Providência pela educação que transforma
Fundação BB apoia iniciativa de inclusão socioprodutiva por meio de oficinas para crianças e jovens
O projeto "Divina Providência", criado em parceria com o Centro de Formação da Divina Providência, em Encruzilhada do Sul (RS), que atualmente tem mais de 25 mil habitantes, recebeu investimento social de R$ 170 mil. A entidade atende cerca de 130 crianças e adolescentes de famílias de baixa renda do município distante 170 km de Porto Alegre, com ações socioeducativas, como oficinas de artesanato, ludicidade e culinária, além das aulas de capoeira, judô, informática, música e teatro.
A instituição, criada em 2003, há tempos está com estrutura física desgastada e necessita de reparos e outras obras. Com o apoio recebido da Fundação Banco do Brasil, começou a manutenção do espaço para adequá-lo ás necessidades dos jovens. Também foram adquiridos materiais didáticos, pedagógicos e equipamentos como geladeira e armário.
Elisa Maria, tesoureira da entidade, informou que serão instaladas lixeiras aramadas, destinadas ao recolhimento do lixo seco, nas imediações da instituição que fica na Vila da Fonte. “Temos um programa de Educação Ambiental no qual incentivamos nossos alunos a recolherem material reciclado, e eles são retribuídos com uma pontuação criada, a da moeda estrela”, disse. Elisa explicou que esta bonificação proporciona a entrega de material arrecadado junto á comunidade, tal qual material escolar e vestuário.
A comunidade vizinha ao Centro de Formação é constituída em sua maioria por trabalhadores rurais que fazem a colheita em grandes plantações, sendo conhecidos como trabalhador rural sazonal.
Além do apoio da Fundação BB neste projeto a entidade promove ações socioeducativas e de inclusão socioprodutiva com o auxílio de parceiros como Fundação do Bem - grupo Tramontina, prefeitura municipal, secretaria estadual do trabalho e desenvolvimento social, Banrisul além de representantes do meio empresarial do município.
A divulgação deste assunto contempla três Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, que fazem parte da Agenda da Organização das Nações Unidas com metas para o ano de 2030.
Voluntários contam histórias para crianças e adolescentes internados em hospitais do DF
Apoio da Fundação Banco do Brasil ao projeto possibilita a formação de contadores de histórias
Com quase duas décadas de trabalho voluntário e dez anos de atuação em hospitais públicos do Distrito Federal, a Associação Viva e Deixe Viver formalizou na segunda quinzena de maio, convênio com a Fundação Banco do Brasil no valor de R$ 68 mil.
O investimento social será destinado à capacitação de voluntários para contação de histórias. Serão oferecidas 14 oficinas diretamente nos hospitais Materno Infantil (HMIB) e Regional de Ceilândia (HRC), em atividades práticas juntamente com os educadores, oficineiros e crianças.
Os recursos permitirão a continuidade das ações de educação e cultura na saúde do projeto "Viva Feliz", que atende crianças e adolescentes internados. O objetivo é tornar o período clínico e de internação hospitalar em um momento mais alegre, agradável e terapêutico, tanto para os atendidos, como para os familiares. Nas atividades, a Unidade Viva Brasília conta com equipe composta por 80 voluntários cadastrados.
“A parceria com a Fundação BB tem um significado muito especial para nós. Ela vai permitir aprimorar os conhecimentos de nossos voluntários e divulgar o nosso trabalho de humanização hospitalar. Também teremos oportunidade de tornar nossa ação mais eficiente, proporcionando a melhora no atendimento oferecido ao usuário e ao servidor da saúde”, declarou Adriana Dias, coordenadora da Associação.
Os voluntários são identificados com aventais coloridos e organizados em escala de alas, dias e horários, de forma a atender o maior número de crianças e adolescentes. São desenvolvidas atividades tais como leitura, canto, dramatização e jogos, como forma de desenvolver as aptidões dos pacientes e proporcionar a humanização dos serviços de saúde.
Todo o atendimento prestado pelos contadores é registrado no Diário do Contador, um sistema de controle no site www.vivaedeixevirer.org.br. Além de São Paulo e Distrito Federal, a Associação Viva e Deixe Viver também atua no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Ceará, Bahia e Pernambuco.
“Temos a expectativa de melhorar e ampliar nossos serviços, fortalecendo valores e princípios éticos essenciais entre os sujeitos que trabalham na saúde”, concluiu a coordenadora.
A divulgação deste projeto contempla um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, que fazem parte da Agenda da Organização das Nações Unidas com metas para o ano de 2030.