Mostrando itens por marcador: Tecnologia Social
Georgia Southern University visita a Fundação BB e projeto de metarreciclagem
Alunos de mestrado e graduação da universidade americana aprofundam conhecimento sobre tecnologias sociais e políticas públicas
“Acredito que o que a Fundação Banco do Brasil faz com as Tecnologias Sociais deva ser amplamente disseminado”. Essa é a conclusão que o professor de sociologia e estudos internacionais da Georgia Southern University, Matthew Flynn, chegou após uma visita técnica à sede da Fundação BB, em Brasília e à Estação de Metarreciclagem Programando o Futuro, em Valparaíso/GO, no dia 8 de julho.
A visita faz parte do programa de cooperação “Sustainable Technologies in the Americas” mantido entre a universidade americana e a Universidade de Brasília (UnB), com o objetivo de apresentar aos estudantes de graduação e mestrado um retrato das políticas públicas e das iniciativas tecnológicas nacionais para lidar com os desafios da proteção da sociobiodiversidade brasileira.
Para o diretor de Desenvolvimento Sustentável da Fundação Banco do Brasil, Rogério Biruel, receber essa comitiva da Georgia Southern University foi uma oportunidade ímpar. “É importante poder apresentar o trabalho que desenvolvemos na Fundação tanto no aspecto da governança e transparência quanto no do impacto e resultados dos projetos. São iniciativas como essa que aumentam a nossa visibilidade e credibilidade no exterior e nos impulsionam a querer fazer mais, incluindo possíveis parcerias com instituições internacionais”, disse.
Por se tratar majoritariamente de alunos de graduação e mestrado nas áreas de sociologia, química e negócios internacionais, o projeto “Tratamento e destinação correta de lixo eletrônico,” da Programando o Futuro foi o mais apropriado para a realização da visita técnica. A iniciativa certificada e reconhecida pela Fundação BB como tecnologia social em 2017 e compõe o Banco de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil (BTS). Ela está intimamente ligada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) 8, 12 e 13 (Trabalho decente e crescimento econômico; Consumo e produção sustentáveis; e Ação contra a mudança global do clima; respectivamente).
A organização Programando o Futuro recebe o descarte de equipamentos eletrônicos e de informática do governo federal e de outras empresas. “Apesar de já termos doado mais de 40 mil máquinas para bibliotecas e escolas públicas, nem todos os equipamentos que recebemos aqui podem ser recondicionados, reformatados e reaproveitados. Os que não seguem esse ciclo são desmontados, triados, separados e tanto os plásticos quanto os componentes eletrônicos são comercializados”, explica o coordenador geral da entidade Vilmar Simion. “Dos 17 materiais pesados que conseguimos separar e destinar corretamente, conseguimos vender para os Estados Unidos, Canadá, Alemanha e outros países”, continua.
Para Zakiya Daniel, de 20 anos e estudante de Estudos Internacionais, a experiência é exemplar. “É algo único que você não encontra em muitos lugares. Além de ser extremamente importante pois essa iniciativa fornece muitas oportunidades tanto de capacitação quanto de geração de trabalho e renda para as comunidades vulneráveis”, revela.
Saiba mais
Conheça o Departamento de Sociologia e Antropologia da Georgia Southern University
Conheça as iniciativas da Programando o Futuro.
Conheça mais sobre o Banco de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil.
Sabor & Som: uma oportunidade de vida
Com apoio da Fundação BB, Instituto Reciclando Sons inaugura cozinha industrial para atender comunidade carente com cursos e capacitações no DF
"Quando minha filha conheceu o Instituto Reciclando Sons estava sofrendo bullying na escola. Não tinha amigos e vivia isolada. Um dia, passando em frente ao instituto, viu que estavam abertas inscrições para o curso de violino e me pediu para matriculá-la. Após quatro meses, tudo mudou na vida dela: fez amizades, aumentou a autoestima e descobriu a paixão pela música. Como o instituto havia feito a diferença na vida da minha filha, eu decidi vir aqui e oferecer meu trabalho como voluntária. Fiquei por muitos anos trabalhando com artesanato, ministrando aulas de reforço para as crianças e há quatro anos fui convidada pela Rejane para ser funcionária da entidade. O instituto mudou a vida da minha família". Esta é a história de Islam do Nascimento Lourenço, de 45 anos, moradora da Cidade Estrutural e atual diretora de logística do Instituto Reciclando Sons (IRS). Islam também é uma das participantes do curso de panificação, do projeto Sabor & Som, promovido pela entidade.
Há 18 anos o IRS se dedica à inclusão social de crianças, adolescentes e jovens carentes da Cidade Estrutural, por meio da música. Pensando na capacitação de profissionais para o mercado de trabalho, com conhecimento prático e teórico em atividades de panificação e confeitaria, a instituição inaugurou nesta sexta-feira (5), uma cozinha industrial.
O novo empreendimento é fruto do projeto Sabor & Som, uma parceria da organização não-governamental com a Fundação Banco do Brasil. A iniciativa é uma ampliação das atividades socioeducacionais, resultado de reivindicação de educandos, educadores, gestores e da Associação de Pais e Mestres do Programa Educacional IRS. Principalmente é um pedido do núcleo de mulheres que são chefes de família e que se encontram em situação de maior vulnerabilidade financeira.
O IRS fica em uma das regiões mais carentes do Distrito Federal, erguida sobre o maior depósito de lixo da América Latina: o lixão da Estrutural, desativado em 2018. A cozinha fica dentro do galpão de tecnologia social, onde está localizada a sede do instituto. O projeto recebeu investimento social da Fundação BB no valor de R$ 112 mil para estruturar o espaço e a atender cerca de 60 jovens e mulheres, prioritariamente, com idade a partir de 16 anos, para capacitação profissional em panificação e confeitaria. Os cursos foram ministrados em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).
Na oportunidade, 26 alunos receberam certificados referentes aos cursos de técnicas de produção de tortas doces e salgadas; produção de salgados, biscoitos diversos, pães caseiros e artesanais. Os produtos confeccionados durante as capacitações são usados na alimentação dos alunos atendidos na entidade e comercializados, colaborando com a sustentabilidade do projeto.
“Emoção a flor da pele, do corpo e da consciência. É muita emoção. Este projeto só aconteceu porque muita gente acreditou na causa, que é possível transformar e inovar. Desejo que este projeto seja autossustentável e atenda as mulheres que sofrem violência doméstica, e que alimente não só o corpo, mas a alma de todos que participam”, declarou a maestrina e idealizadora do projeto, Rejane Pacheco.
O presidente da Fundação BB, Asclepius Soares conta que a demanda dos pais dos alunos o comoveu. "Quando a Rejane me procurou para mostrar o projeto, ela já tinha pensado em tudo para atender o pedido da comunidade. E hoje, nesta inauguração, ver que a gente ajudou nesta empreitada me deixa muito feliz. Mas, o mais importante é ver vocês capacitados. Vocês se declarando felizes, com entusiasmo, percebo que é de coração. Que é algo verdadeiro. Este projeto está permitindo que vocês trabalhem e gerem renda e cumpre também o propósito da Fundação BB que é valorizar vidas, para transformar realidades".
Enfoque na música
As oficinas socioeducativas oferecidas à população pelo Instituto Reciclando Sons têm sido um diferencial na região e já revelou ser extremamente eficiente no combate à violência e à desigualdade social. Na lista estão: canto coral; orquestra; teoria musical; musicalização infantil; instrumentos como ferramenta para educação, geração de renda e democratização da cultura. A metodologia de educação musical modular, usada pela entidade foi uma das vencedoras no Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social de 2013, na categoria Juventude.
Em 2018, a entidade inaugurou o galpão de tecnologia social na Cidade Estrutural, onde fica a sede, com o apoio de diversas entidades voltadas para o financiamento social e da sociedade civil, um espaço para a inclusão, protagonismo social e desenvolvimento de alternativas socioeducacionais que contribuam para a superação da vulnerabilidade social dos atendidos. A entidade vem participando dos editais públicos da Fundação BB e desde 2014 recebeu mais de R$ 300 mil em investimento social. O grupo de Cônjuges dos Chefes de Missão também é parceiro do projeto Sabor & Som.
Prêmio Empreendedor Social tem votação aberta ao público
Leitores poderão escolher entre seis iniciativas finalistas até o dia 8 de novembro
Está aberta a votação para o público escolher uma solução inovadora favorita entre as seis finalistas dos prêmios Empreendedor Social e Empreendedor Social de Futuro em 2018, anunciadas nesta segunda-feira (1º). A eleição na categoria Escolha do Leitor vai até o dia 8 de novembro, pelo site do jornal Folha de S.Paulo, e tem o patrocínio da Fundação Banco do Brasil pelo terceiro ano consecutivo.
“Trabalhar com o leitor e colocar para eles essas tecnologias é muito pertinente. Entendemos que o envolvimento das pessoas pode fazer com que elas mudem sua realidade. Essa atuação nas comunidades pode resolver problemas sociais”, afirma Asclepius Soares, presidente da Fundação BB.
Os vencedores na Escolha do Leitor e nos prêmios Empreendedor Social e Empreendedor Social de Futuro serão anunciados em evento no dia 12 de novembro, no Teatro Porto Seguro, em São Paulo.
Finalistas
As seis iniciativas finalistas foram selecionadas entre 160 experiências inscritas em diversas áreas como ambiente, cultura de doação, cidadania, leis de incentivo fiscal, mobilidade e desenvolvimento humano. Abaixo, uma breve descrição das finalistas:
Roberta Faria e Rodrigo Pipponzi são fundadores da Editora Mol, iniciada há dez anos. A Mol busca estimular a cultura de doação no país por meio de produtos socioeditoriais distribuídos em redes de varejo. A venda de revistas, livros e calendários tem a renda revertida para causas. O trabalho já destinou mais de R$ 25 milhões a 39 ONGs, entre elas o Graacc e o Instituto Ayrton Senna.
Pedro Paulo Diniz se dedica à Fazenda da Toca, propriedade da família Diniz, em Itirapina (SP). Em uma área de 2.300 hectares, a fazenda é uma incubadora de sistemas quesimulam padrões da natureza e regeneram o solo sem a utilização de agrotóxicos. A ideia é dar escala ao modelo que integra lavoura, pecuária e floresta para chegar a 1 milhão de hectares.
Já o boxeador e antropólogo britânico Luke Dowdney, idealizador da organização Luta pela Paz, emprega as artes marciais para desenvolver o potencial de jovens de comunidades com alto índice de violência. Criou a primeira academia no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, onde testou a metodologia que replicou em 26 países e impactou 250 mil crianças e jovens vulneráveis.
Os amigos de infância André Biselli e Victor Castello Branco criaram a empresa de logística Ecolivery Courrieros para realizar entregas ecológicas em São Paulo. Com o uso de bicicletas e triciclos, que são também veículos de inclusão, eles empregam ex-presidiários, refugiados e portadores de deficiência.
A designer Júlia Carvalho é uma das idealizadoras da Tecnologia Social Fast Food da Política, que usa jogos online e de tabuleiro para explicar a diferentes públicos como funciona a política no Brasil. A iniciativa inova na linguagem e na forma lúdica para despertar o interesse pelo tema, com o objetivo de promover a formação cidadã e fortalecer a democracia. A solução inovadora foi vencedora do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2017, na categoria Educação.
Os jovens Mathieu Anduze e Raphael Mayer criaram uma plataforma, a Simbiose Social, para democratizar o acesso de organizações sociais a recursos financeiros de empresas. Eles montaram uma base de dados do investimento social do país para facilitar que parte da receita de impostos seja direcionada a projetos culturais, sociais e de sustentabilidade, levando transparência à aplicação dessa verba.
Os finalistas concorrem a prêmios como bolsas de estudos, cursos de gestão, assessoria jurídica e mentorias, e terão seus perfis publicados em um caderno especial da Folha, que circulará em 13 de novembro. Este ano, os finalistas também participarão da primeira edição do Festival de Inovação e Impacto Social) realizado em Poços de Caldas (MG), de 2 a 7 de novembro.
Para votar, clique aqui
Que trem é esse?
Biciclotrem une elementos de carro, bicicleta e trem para tornar transporte mais limpo e acessível
Um veículo curioso: formado por duas bicicletas, uma de cada lado, atracadas a quatro rodas e ligadas ao meio por bancos de madeira. As rodas são confeccionadas com tambor de freio – uma peça do sistema de frenagem de carro popular – e acionadas quando cada bicicleta é movimentada por um condutor. Assim como as rodas, todos os componentes da estrutura do veículo provêm de sucata e de materiais reaproveitados. Ao todo, tem capacidade para cinco pessoas, inclusive cadeirantes. E roda em linhas férreas. Trata-se do Biciclotrem, uma tecnologia social certificada pela Fundação Banco do Brasil em 2017.
A ideia inusitada foi a forma que um grupo de ambientalistas – o Coletivo Cerca Onça – encontrou para ocupar a Estrada de Ferro Leopoldina, que corta o município de Cataguases (MG) e região. A proposta começou a ser concretizada em 2015, (um ano depois da desativação da linha férrea), adotada pela organização não governamental Pacto Ambiental. Juntos, os voluntários do coletivo e da ONG têm como objetivo mobilizar a comunidade local para valorizar e preservar o patrimônio ferroviário e dele fazer uso para a educação, lazer, turismo e economia solidária.
“A gente reutilizou a via e materiais que estavam parados, ressignificando o patrimônio cultural. Conseguimos democratizar o uso da linha com baixo custo”, explica Marcos Torres Cravo, um dos idealizadores do projeto.
Há três anos, o Biciclotrem roda aos fins de semana em uma extensão de oito quilômetros, do centro da cidade até a estação Barão de Camargos, na área rural, conforme a demanda de moradores e visitantes. Faz de duas a quatro viagens por fins de semana, com duração de uma hora, e já levou mais de 7 mil pessoas. Cada visita começa com uma explicação sobre a importância do patrimônio ferroviário e de a população fazer uso dele.
Cravo afirma que o Biciclotrem ajuda a despertar a consciência sobre os meios de transporte não poluentes. “Leva as pessoas a verem com outros olhos a questão do transporte. Vimos como é ruim ficar preso em um modal de transporte apenas, durante a greve dos caminhoneiros. Além disso, o transporte ferroviário é muito menos poluente do que o rodoviário, só perde para o fluvial”, destaca.
O projeto também contribui para a educação ambiental, já que o Biciclotrem passa por diversos pontos próximos ao Rio Pomba, que abastece as cidades da região. Os voluntários do projeto mostram o lixo acumulado na beira do rio e alertam sobre o descarte correto de resíduos e a necessidade de cuidar da recuperação da cobertura vegetal dos mananciais. “O que a gente quer é conscientizar as pessoas para preservação do meio ambiente e do patrimônio das cidades, para cuidar de tudo que está no nosso entorno”, explica Fábio Caetano Machado, presidente da Pacto Ambiental.
A tecnologia social está alinhada com os Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 13 que prevê “Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos”. O Biciclotrem não emite gases e, por reutilizar materiais que seriam descartados, evita a poluição durante a produção das peças e na deposição dos resíduos, contribuindo com a atmosfera.
Outras cidades
A experiência já foi reaplicada em outras cidades de Minas Gerais – Visconde do Rio Branco e Viçosa e já envolveu cerca de dois mil visitantes. Houve também eventos de demonstração e mobilização nas cidades mineiras de Cajuri, São Geraldo, Sobral Pinto e Cisneiros (distrito de Palma). Em São Cristóvão (SE) o veículo está passando por testes para começar a funcionar regularmente.
Os idealizadores do Biciclotrem querem que o meio seja regulamentado no Brasil, assim como ocorre em outros países do exterior. “Somos uma de duas iniciativas na América Latina, a outra fica em Mendoza, na Argentina. Podemos gerar emprego e renda, incluindo adolescentes da comunidade de 15 a 18 anos”, explica Cravo.
Para ampliar a iniciativa e ter a participação das escolas, os voluntários buscam parcerias. Interessados podem entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Biblioteca comunitária garante direito à leitura
Biblioteca é o primeiro aparato público da região onde está localizado o Residencial Paraíso Feliz I e II (TO)
Depois de concretizarem o sonho da casa própria, as famílias do Residencial Paraíso Feliz I e II poderiam criar uma horta comunitária, produz joias sustentáveis ou implementar uma biblioteca comunitária. Esta era a proposta do MUTS - Moradia Urbana com Tecnologia Social – com apoio da Fundação BB para aplicação no empreendimento. Os moradores optaram pela biblioteca. “A escolha evidencia a preocupação da comunidade com a primeira infância e os jovens que residem naquele espaço”, afirma Aluísio Cavalcante, diretor da Casa da Árvore, entidade gestora no residencial do (MUTS).
O residencial Paraíso Feliz I e II está localizado na cidade de Paraíso do Tocantins, cidade a 60 quilômetros de Palmas (TO) e possui 309 famílias residentes com renda de até R$ 1.800. A cidade tem apenas uma biblioteca municipal, localizada no centro. Durante o autorecenseamento, os moradores apontaram que a região carece de aparelhos públicos como centros de saúde, creches, escolas e bibliotecas. “O empreendimento foi construído, mas sem nenhuma área pública, ou seja, esta foi outra razão pela escolha da biblioteca” avalia Aluísio.
A biblioteca comunitária utiliza o método Vaga Lume que se baseia no tripé estrutura-capacitação-gestão, ou seja, a entrega de recursos materiais é acompanhada da formação de pessoas e do incentivo à gestão comunitária. A proposta foi certificada pela Fundação Banco do Brasil como tecnologia social em 2009 e já possibilitou a formação de99 bibliotecas comunitárias em 22 municípios da Amazônia Legal.
A Casa da Árvore adquiriu 318 livros, realizou o curso de mediação de leitura para 22 moradores os quais estão aptos para fazer contação de histórias a crianças em processo de alfabetização. Além disso, montaram a biblioteca com estantes modulares, que podem ser deslocadas para vários espaços dentro do residencial e a capacitação da gestão da biblioteca por meio de metodologias de empréstimo de livros. “O plano de trabalho que desenvolvemos dá condições para o residencial dar continuidade a este projeto nos próximos anos”, constata Aluísio.
Projeto MUTS
O Projeto Moradia Urbana com Tecnologia Social é uma ação da Fundação Banco do Brasil para reaplicar Tecnologias Sociais (TS) em empreendimentos habitacionais de baixa renda. O objetivo é ocupar o espaço urbano como um estímulo ao espirito público e ao fortalecimento dos laços entre as famílias, ao promover os princípios de associativismo, a participação comunitária e empoderamento da comunidade.
A Fundação BB publicou em abril de 2018 o edital 2018/003 para credenciar novas instituições para realizar um trabalho de mobilização e organização comunitária por meio das tecnologias sociais, por um período de 9 meses. Este primeiro período será de trabalho e diagnóstico com os moradores dos empreendimentos. No final deste período, a instituição poderá apresentar um projeto à FBB, com o objetivo de resolução de uma demanda identificada pela comunidade, com aplicação de metodologias do Banco de Tecnologias Sociais – BTS da Fundação BB.
Além disso, o projeto pretende disseminar os princípios básicos de educação financeira para pessoas de referência da família. Para esta fase do projeto, funcionários aposentados do Banco do Brasil serão formadores voluntários para ministrar aulas de finanças, patrimônio e meio ambiente.
Banco comunitário fortalece economia local
Com crédito acessível, juros baixos e moeda social, iniciativa também estimula o protagonismo de mulheres
A assistente social Cláudia Souza precisava de dinheiro para pagar a reforma de sua casa, onde queria voltar a morar após ter emprestado o imóvel ao filho por um período. A casa estava muito deteriorada: manchas no chão, paredes com infiltração, vazamentos. O problema é que ela não tinha capital para arcar com as despesas da reforma. Foi então que se lembrou do Banco Comunitárioi União Sampaio, que empresta dinheiro para mulheres em situação de vulnerabilidade social, desde 2009. “Eu faço trabalho com mulheres negras e um dia quando fui fazer estágio no CDCM - Centro de Defesa e Convivência da Mulher – conheci o trabalho do Banco União”. Ela conseguiu o crédito no valor que precisava: R$ 7 mil. Em um mês, ela e o neto de 5 anos retornaram a morar no imóvel e o empréstimo foi quitado em 15 parcelas de R$ 500.
O Banco Comunitário União, localizado no bairro de Campo Limpo, zona sul de São Paulo, foi criado pela União Popular de Mulheres com o objetivo de fomentar e fortalecer a organização da comunidade e o desenvolvimento local, com foco na inclusão financeira e bancária. A vice-presidente da entidade, Norina Nunes, esclarece que o ponta pé inicial para a fundação do banco foi a parceria com entidades, para formar capital de giro e realizar os primeiros empréstimos. “Contamos com a ajuda de parceiros para termos capital e fazer girar o banco, mas naquela época, houve muita desconfiança sobre o sucesso deste projeto”.
O clima de incerteza apareceu porque, junto com a criação do banco, foi lançada a moeda social para desenvolver o crédito na comunidade, porém os comerciantes não acreditavam nesta proposta. “Fizemos campanha junto à comunidade, assembleia com os associados no momento da implantação da moeda, porque os comerciantes do bairro tinham resistência. O trabalho de esclarecimento e orientação fortaleceu a economia local” conta entusiasmada Norina.
A criação da moeda social, junto com um sistema de análise de crédito feito pela própria comunidade, permitiu à muitas pessoas terem acesso ao financiamento que promoveu o desenvolvimento e a autoconfiança, principalmente das mulheres. O sucesso da iniciativa possibilitou que Banco União Sampaio fosse certificado como tecnologia social, sendo finalista do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2017. Norina afirma que, mesmo sem levar o troféu, a certificação deu visibilidade ao empreendimento.
O que é um banco comunitário
Um banco comunitário se diferencia de um banco comercial porque os serviços financeiros e bancários são geridos pela comunidade, fazendo com que estes serviços, além de mais acessíveis, sejam um instrumento de organização e estímulo ao desenvolvimento local. Como o estímulo ao consumo local é o foco deste tipo de iniciativa, é comum a criação de moedas sociais para circularem nestes espaços.
Os créditos em consumo são concedidos em moeda social, sem juros, de forma a propiciar uma sinergia entre os créditos produtivos concedidos e os créditos de consumo. A gestão do banco é feita por uma associação local conjuntamente com a comunidade, por meio da criação de um conselho gestor e da realização de fóruns periódicos. Os trabalhadores são integrantes da própria comunidade ou vivem na localidade, o que gera outra forma de atendimento, mais humana e acolhedora, além de oportunidade de trabalho para moradores da região.
A iniciativa do Banco Comunitário União Sampaio atende ao ODS 9, no item 3, que estimula o acesso ao crédito acessível para integração de cadeias de valor e mercado, principalmente em países em desenvolvimento.
Projetos contribuem para redução da fome e desnutrição na América Latina
Iniciativas de Atiquizaya, em El Salvador e Montes Claros, no Brasil, são exemplos que contribuem com as metas do ODS 2
Extinguir a fome no mundo; alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável são ações que sintetizam o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 2 – definido pelas Nações Unidas em 2015 com o propósito de alcançar a dignidade até 2030, pela nova agenda de desenvolvimento sustentável global. Com o título Fome Zero e Agricultura Sustentável, esta ODS elenca oito metas para todos os países adotarem de acordo com suas prioridades e desafios ambientais de todo o planeta. O cumprimento das metas estabelecidas pretende acabar com todas as formas de fome e má-nutrição até 2030, garantindo o acesso suficiente a alimentos nutritivos durante todos os anos.
Segundo dados das Nações Unidas, a agricultura é a maior empregadora única no mundo, provendo meios de vida para 40% da população global atual. Ela é a maior fonte de renda e trabalho para famílias pobres rurais. Dessa forma, investir em pequenos agricultores é um modo importante de aumentar a segurança alimentar e a nutrição para os mais pobres, bem como a produção de alimentos para mercados locais e globais.
Alinhada com esses desafios, a prefeitura de Atiquizaya, em El Salvador, desenvolveu o projeto Escolas Sustentáveis a nível municipal, com uma metodologia que promove atividades orientadas de diferentes instituições e setores relacionados com atividades de alimentação escolar, participação social, educação nutricional através de jardins educacionais, compra da agricultura familiar local e adoção de menus adequados e saudáveis. Além de ser enriquecida com os vegetais colhidos na horta, a merenda das escolas é complementada com a aquisição da produção dos agricultores familiares da região. A iniciativa foi finalista no último Prêmio de Tecnologia Social e integra o Banco de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil para ser reaplicada em outras localidades. O projeto também tem o apoio da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
"O projeto permitiu que muitos atores se juntassem para promover o desenvolvimento da economia local, com a compra de produtos da agricultura familiar, e assegurou uma alimentação completa para crianças em idade escolar, assim como contribuiu para a mudança cultural na alimentação das famílias", comenta o chefe da Unidade de Segurança Alimentar e Nutricional de Atiquizaya.
Produto brasileiro combate a desnutrição infantil em Minas Gerais
No Brasil, o Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – unidade de Montes Claros - promoveu a elaboração de um produto inovador no combate à desnutrição infantil local. Trata-se de uma bebida láctea fermentada a base de soro de leite, suplementada com minerais e adicionada de polpa de fruto do Cerrado (como mangaba, coquinho azedo, cajá, entre outros), capaz de suprir as necessidades nutricionais de crianças desnutridas.
Esse produto constitui-se de um alimento estável, nutricionalmente balanceado, que complementa as necessidades básicas diárias de uma criança. A tecnologia social “Ações e Alternativas contra a Subnutrição Infantil” foi certificada pela Fundação Banco do Brasil em 2017 e também consta no Banco de Tecnologias Sociais.
Segundo o professor e pesquisador do instituto, Igor Viana Brandi, responsável pelo desenvolvimento do produto, a bebida láctea foi elaborada para tratamento de subnutrição infantil para crianças fora da rotina escolar. “Na etapa de cadastro das crianças subnutridas, observou-se que estas não estão na escola. Normalmente, crianças subnutridas são as que não frequentam o ambiente escolar”, conclui o professor. Ele explica que na avaliação sensorial, com 120 crianças, confirmou-se que ambos os gêneros gostaram muito da bebida e que a aceitação pelas crianças foi acima de 85%.
Na avaliação da eficácia contra a subnutrição infantil em crianças de 2 a 5 anos de idade, com apoio de agentes de saúde e pastoral da criança, conseguiu-se cadastrar em grupo de 15 crianças na fase experimental. Estudantes de graduação forneceram 200 mil da bebida diariamente, por 60 dias. Apesar de serem apenas 6% o número de crianças subnutridas atendidas da cidade, todas as crianças tratadas saíram do estado de subnutrição. “Foi possível retirá-las do estado de subnutrição, comprovados através de medidas antropométricas, peso e altura, e análise de albumina no sangue”, explica Igor.
A prefeitura de Montes Claros apoiou as etapas de identificação das crianças, com dados dos postos de saúde. Agora novas ações estão sendo realizadas para reativar a fábrica de alimentos para merenda escolar da rede municipal, todavia, busca-se um novo modelo de gestão para que a fábrica seja autossustentável, e também aumentar a capacidade de produção na Universidade. Para Igor, o produto também pode ser uma alternativa ao Sistema Único de Saúde (SUS), que pode deixar de importar produtos funcionais, valorizando a tecnologia nacional.
“O produto possui em sua formulação os nutrientes em concentração suficiente para se retirar uma criança do estado de subnutrição. É rico em proteínas, lipídeos, minerais como cálcio e ferro. Utiliza em sua formulação subproduto da indústria de laticínios, o que permite a redução de efluente e redução de custos do produto, além disso, possui elevada aceitabilidade, e utiliza ainda frutos do Cerrado, que são encontrados com elevada disponibilidade no nosso país”, conclui o professor.
No Brasil a subnutrição infantil representa, provavelmente, o problema mais importante da população, com severas consequências econômicas e sociais. Dados do Ministério da Saúde registram mais de 70 mil crianças menores de cinco anos desnutridas no Brasil (SISVAN, 2014). A desnutrição infantil, além de diminuir a imunidade de crianças, aumenta a susceptibilidade a doenças e prejudica o desenvolvimento físico e mental.
A Agenda 2030
Definidos pela ONU durante a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, também conhecidos como Objetivos Globais, fazem parte da Agenda 2030, que se baseia nos progressos e lições aprendidas com os 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, entre 2000 e 2015. Esta agenda é fruto do trabalho conjunto de governos e cidadãos de todo o mundo que pretende criar um novo modelo global para acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar de todos, proteger o meio ambiente e combater as alterações climáticas.
No total são 17 ODS e 169 metas que estimulam ações até o ano de 2030 em áreas de importância crucial para a humanidade e para o planeta.
Esta matéria faz parte da série “Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil”, produzido pela Fundação BB com conteúdos sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que fazem parte da Agenda da Organização das Nações Unidas para o ano de 2030.
Morador constrói a casa própria com tijolo ecológico e economiza 30%
Carlos Simino utilizou 7 mil blocos que ele mesmo produziu para erguer a residência de 55 m2
Após três anos trabalhando junto com a esposa, Carlos Simino sente orgulho de seu novo lar: uma casa de 55 metros quadrados feita com 7 mil tijolos ecológicos, todos produzidos pelo casal e transportados para o terreno, localizado num condomínio em Sobradinho (DF). "É a realização de um sonho para mim e para minha família. Uma coisa que lutei muito para conseguir, é muita emoção!", afirma Simino.
Ele trabalha como assessor na Fundação Banco do Brasil, por isso pode se dedicar à construção somente nos fins de semana. Na Fundação BB, o contato com as tecnologias sociais (soluções econômicas e sustentáveis para desafios da sociedade) chamou a atenção do assessor para alternativas que poderiam ser empregadas na nova moradia. Foi aí que teve a ideia de construir com o tijolo ecológico. É uma opção mais barata que o tijolo cermenoâmico industrial e não causa danos ao meio ambiente.
Os blocos convencionais usam argila ou barro retirados das margens de rios e consomem lenha para o aquecimento do forno, o que resulta em emissão de gases na atmosfera. O tijolo ecológico leva terra e 10% de cimento, sem necessidade de ir ao forno. O processo de cura ocorre ao passar a semana ao sol, precisando ser molhado duas vezes ao dia.
Para produzir as peças foi usada uma máquina de prensar manual adquirida ao custo de R$3.600. Simino e a mulher contaram com a ajuda de um caseiro para molhar os tijolos durante a semana.
Simino calcula que teve uma economia de 30% do gasto total caso tivesse usado material convencional e mão de obra contratada. O custo é menor porque não é preciso utilizar reboco como revestimento, a quantidade de argamassa para unir os blocos é bem menor e não precisa usar madeira para fazer o que é chamado de caixaria. Há também outras vantagens, explica Carlos. “Por esse tijolo ter furos ele cria uma espécie de duto que você utiliza tanto para fazer fiação elétrica, como para passar encanamento hidráulico, e não precisa quebrar a parede. Além de economia, o tijolo se torna um isolante natural tanto térmico quanto acústico”.
Construir a casa também teve um aspecto sentimental para o funcionário da Fundação BB: o pai dele, morto em novembro do ano passado, era mestre de obras e foi com quem aprendeu habilidades na construção, quando ajudou a erguer a casa da mãe, na década de 80. "O fato de meu pai ter sido construtor pesou bastante para eu tomar a decisão de encarar essa empreitada", disse.
Ideia compartilhada
Carlos não é o único no condomínio a seguir princípios ecológicos na construção da moradia. Vizinhos adotaram o tijolo ecológico e outras práticas amigas do meio ambiente, como o uso racional de energia e de água.
Urbano Villela e o filho estão pondo a mão na massa para construir uma casa de tijolos ecológicos de 240 metros quadrados. Em 2016, eles haviam visto uma reportagem sobre a iniciativa do Carlos na televisão. Depois descobriram que ele é morador do condomínio, o que foi decisivo para a escolha do tijolo ecológico.
“A gente está aprendendo. Está se dando conta de que isso pode ser útil, amanhã ou depois, pra passar essa experiência pra outras pessoas e isso é importante pra gente”, afirmou Urbano.
Atuação da Fundação BB é reconhecida
Prêmios destacam o investimento social junto a catadores e comunidades ribeirinhas
A atuação da Fundação Banco do Brasil foi reconhecida em diferentes premiações na última semana. Durante o evento da 8ª Expocatadores, realizado entre os dias 11 e 13 de dezembro em Brasília, que reuniu cooperativas de catadores de todo o País, a Fundação recebeu o Selo “Amigo do Catador”.
O selo, instituído em 2004 pelo Movimento Nacional dos Coletores de Recicláveis - MNCR, tem como propósito certificar instituições que promovam a inclusão socioprodutiva de catadores, por meio de apoio às organizações coletivas para a coleta seletiva e reciclagem de resíduos sólidos.
Outro reconhecimento na área veio por meio da Rede Anhanguera de Comunicação e Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento de Campinas (Sanasa), que premiou iniciativas em sustentabilidade em Campinas (SP). A Fundação foi premiada na categoria Terceiro Setor por dois projetos realizados em parceria com a Cooperativa Aliança de Reciclagem de Resíduos.
As duas iniciativas reconhecidas – uma proveniente da Chamada Voluntariado Fundação BB e outra de Inclusão Socioprodutiva/PIS - acarretaram na estruturação de entidade de catadores por meio da aquisição de veículo utilitário e a construção do galpão de armazenamento de materiais da entidade.
Saúde nas veias e nos rios do Amazonas
Um Filme sobre o projeto Tecnologias Sociais no Amazonas (TSA), parceria do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS) e a Fundação BB, foi vencedor na 14ª Mostra Aqui tem SUS, que premiou documentários sobre experiências bem sucedidas na área de saúde.
A projeto reaplicou tecnologias sociais nos municípios amazonenses de Borba, Nova Olinda do Norte e Itacoatiara e já obteve resultados expressivos. Iniciado em março de 2017, os índices de anemia ferropriva caiu de 59,8% dos estudantes para 3% nas áreas atendidas, ficando abaixo do limite recomendável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 5%.
A deficiência de ferro acomete um quarto da população mundial e traz problemas no desenvolvimento motor e intelectual infantil. Uma das soluções implementadas abrangeu a suplementação com sulfato ferroso, vermífugo e acompanhamento feito por profissionais de saúde e educação.
A divulgação desse assunto contempla seis Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, que fazem parte da Agenda da Organização das Nações Unidas com metas para o ano de 2030.
Projeto em Araras (SP) capacita jovens de baixa renda em produção de viveiros de plantas
Convênio com Fundação BB permitirá ampliar produção de hortaliças e mudas nativas na iniciativa que envolve cerca de 250 jovens
A Fundação Banco do Brasil e a Associação de Educação do Homem do Amanhã (Aehda) assinaram convênio para incrementar a produção de hortaliças e mudas nativas para recomposição florestal do Centro Ambiental Sérgio Ieda, em Araras (SP). O projeto prevê a aquisição de implementos agrícolas de pequeno porte como um novo sistema de irrigação, um sulcador sem adubadora e uma enxada rotativa. O investimento social da Fundação BB é de R$ 13 mil e o projeto envolve diretamente 250 participantes.
Com área de 28 hectares, o Centro Ambiental Sérgio Ieda da Aehda promove educação ambiental para jovens em situação de vulnerabilidade social. O Centro desenvolve cerca de 200 espécies de mudas, com capacidade de produção de até 500 mil ao ano. Os jovens são capacitados em conhecimentos ambientais com ênfase em operação e manutenção de viveiros para produção de mudas.
Apresentado pelo aposentado Pedro Donizetti de Souza, o projeto foi selecionado no edital do Voluntariado Integração BB. Educador corporativo da UNIBB em áreas como finanças e negociação, Pedro colocou à disposição da instituição seus conhecimentos e expertise. “Na Aehda, atuei como voluntário na área de educação diversas vezes e, com certeza, atuarei mais ainda. É uma entidade do bem", elogia.
Tecnologia social
Em 2001, o Programa Homem do Amanhã, da Aehda, foi certificado como tecnologia social pela Fundação BB. A iniciativa objetiva contribuir para a ascensão social de jovens de famílias de baixa renda e desenvolver neles a autoestima, o espírito de solidariedade e a consciência de cidadania. A tecnologia social Homem do Amanhã oferece cursos de capacitação profissional para inserção no primeiro emprego. Com isso aumenta as oportunidades desses jovens de acesso a uma boa formação e contato com novas tecnologias.