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Projeto em Araras (SP) capacita jovens de baixa renda em produção de viveiros de plantas
Convênio com Fundação BB permitirá ampliar produção de hortaliças e mudas nativas na iniciativa que envolve cerca de 250 jovens
A Fundação Banco do Brasil e a Associação de Educação do Homem do Amanhã (Aehda) assinaram convênio para incrementar a produção de hortaliças e mudas nativas para recomposição florestal do Centro Ambiental Sérgio Ieda, em Araras (SP). O projeto prevê a aquisição de implementos agrícolas de pequeno porte como um novo sistema de irrigação, um sulcador sem adubadora e uma enxada rotativa. O investimento social da Fundação BB é de R$ 13 mil e o projeto envolve diretamente 250 participantes.
Com área de 28 hectares, o Centro Ambiental Sérgio Ieda da Aehda promove educação ambiental para jovens em situação de vulnerabilidade social. O Centro desenvolve cerca de 200 espécies de mudas, com capacidade de produção de até 500 mil ao ano. Os jovens são capacitados em conhecimentos ambientais com ênfase em operação e manutenção de viveiros para produção de mudas.
Apresentado pelo aposentado Pedro Donizetti de Souza, o projeto foi selecionado no edital do Voluntariado Integração BB. Educador corporativo da UNIBB em áreas como finanças e negociação, Pedro colocou à disposição da instituição seus conhecimentos e expertise. “Na Aehda, atuei como voluntário na área de educação diversas vezes e, com certeza, atuarei mais ainda. É uma entidade do bem", elogia.
Tecnologia social
Em 2001, o Programa Homem do Amanhã, da Aehda, foi certificado como tecnologia social pela Fundação BB. A iniciativa objetiva contribuir para a ascensão social de jovens de famílias de baixa renda e desenvolver neles a autoestima, o espírito de solidariedade e a consciência de cidadania. A tecnologia social Homem do Amanhã oferece cursos de capacitação profissional para inserção no primeiro emprego. Com isso aumenta as oportunidades desses jovens de acesso a uma boa formação e contato com novas tecnologias.
Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social
O Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social, criado em 2001, é o principal instrumento de identificação e certificação de tecnologias sociais que compõem o Banco de Tecnologias Sociais – BTS, disponível neste site.
Realizado a cada dois anos, o Prêmio tem por objetivo identificar, certificar, premiar e difundir tecnologias sociais já aplicadas, implementadas em âmbito local, regional ou nacional, que sejam efetivas na solução de questões relativas a alimentação, educação, energia, habitação, meio ambiente, recursos hídricos, renda e saúde.
A participação no Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social é aberta às instituições legalmente constituídas no País, de direito público ou privado, sem finalidades lucrativas.
As inscrições passam por um processo de triagem que inclui as fases de certificação, seleção das finalistas, julgamento das vencedoras e premiação, observados os critérios e parâmetros estabelecidos no Regulamento do Prêmio.
Em 8 (oito) edições realizadas, de 2001 a 2015, foram recebidas 6285 inscrições e concedidos mais de R$ 3,8 milhões em premiações destinadas ao aprimoramento das tecnologias sociais vencedoras por meio de projetos apresentados à Fundação Banco do Brasil.