Série ODS (17)
Ong monta centros cirúrgicos dentro da floresta para atender comunidades na Amazônia
Escrito por Elizângela AraújoIniciativa da Associação Expedicionários da Saúde recebeu duas certificações do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social, em 2015 e 2007
Possivelmente você já ouviu falar de organizações de ajuda médica e humanitária como Médicos Sem Fronteiras e Cruz Vermelha, mas talvez não conheça a organização não-governamental Associação Expedicionários da Saúde (EDS). A iniciativa consiste em montar um centro médico cirúrgico no meio da floresta para atender gratuitamente comunidades indígenas isoladas da Amazônia Brasileira, muitas das quais sequer falam ou compreendem português. De acordo com a associação, já foram realizadas cerca de 7.500 cirurgias e mais de 51 mil atendimentos em clínica médica, pediatria, ginecologia, oftalmologia, ortopedia e odontologia.
O trabalho é organizado e realizado por voluntários. Todos os anos, o grupo de cerca de 60 profissionais, entre médicos, enfermeiros e especialistas em logística, faz três expedições anuais para montar um centro cirúrgico no meio da floresta. De acordo com Marcia Abdala, coordenadora geral da associação, cada expedição custa em torno de R$ 2 milhões e conta com apoio de parceiros como Ministérios da Defesa e da Saúde, Funai e empresas como Pfizer, Positron, Johnson & Johnson e Cremer, entre outras.
A experiência resultou em duas tecnologias sociais certificadas pela Fundação Banco do Brasil: o Complexo Hospitalar Móvel Operando na Amazônia (2015) e o Centro Cirúrgico Móvel em Comunidades Indígenas (2007). De acordo com Abdala, até setembro deste ano, o grupo realizou 40 expedições, atendendo mais de 70 etnias diferentes nos estados do Amazonas, Acre, Mato Grosso, Pará, Roraima, Rondônia e Maranhão. “Cobrimos uma área geográfica maior que a França”, ilustra.
Cada expedição dura em torno de dez dias de atendimento e exige dos voluntários não só espírito aventureiro, mas muita disposição para aprender, como conta a médica cirurgiã Roberta Murasak. Ela calcula ter participado de 20 expedições desde 2007. O contato com realidades tão diferentes a fez entender que “o Brasil é muito diverso e que não se pode pensar num único modelo de saúde. O que funciona num grande centro como São Paulo talvez não funcione lá, e vice-versa”, explica.
Natural da capital paulista, Murasak afirma que o trabalho voluntário com os Expedicionários da Saúde é sua grande realização desde que se tornou médica. “A gente trabalha com foco em cuidar das pessoas, e essa é a essência da medicina, cuidar de pessoas que de outra forma não teriam acesso [a tratamento médico]”. No entanto, garante que ganhou muito mais do que doou. Sua primeira participação foi a convite de um colega, ainda na residência, o que ela considerou "um presente". A satisfação com o trabalho é tanta que sua filha, Ana Luísa Mayumi, engenheira química, e o sobrinho Diego Fontana, pediatra, já fazem parte da equipe de voluntários.
Mayumi conta que sempre gostou de fazer trabalho voluntário e cresceu incentivada pela mãe. Sua primeira expedição como membro da equipe de logística foi à aldeia Crispi, no médio Rio Purus, na divisa entre Amazonas, Acre e Rondônia, em maio deste ano. “Fiz um pouco de tudo. Carreguei caixa, cavei vala no chão, ajudei na distribuição de óculos, ajudei a inserir prontuários no sistema”. Para ela, a maior motivação é ver o resultado do trabalho. “Ver uma pessoa chegar lá sem enxergar, passar por uma cirurgia de catarata e em poucos dias abrir um sorriso lindo quando tira o tampão e consegue ver novamente não tem preço”, afirma.
O pediatra Diego Fontana também mora em São Paulo e concilia o trabalho com as expedições. Ele conta que os relatos da tia despertaram sua vontade de fazer parte da equipe desde cedo, e no mês passado concretizou a primeira experiência como membro da equipe médica. Ele participou da expedição à aldeia Krikati, na divisa do Maranhão com Tocantins. “Achei incrível. Fui com o intuito de conhecer aquela cultura, de trocar o meu conhecimento com o deles, de aprender mesmo”. Os pacientes mais novos sequer falam português. “Nossa comunicação oral era com os adultos. Muitas crianças nunca tinham visto pessoas não indígenas, mas mesmo as mais ressabiadas eram muito colaborativas”, conta.
Apesar das alegrias e aprendizados, os expedicionários vez ou outra precisam lidar com a frustração de saber que seus pacientes ficarão sem atendimento depois que forem embora. “São populações muito à margem do sistema público de saúde”, explica.
Para o cacique Mirapá, líder do povo Baré, “o pessoal da EDS é uma surpresa”. “Surpresa, porque eles tiram as doenças bem rápido, durante dois três dias atendem centenas e centenas de indígenas”, explica. “A gente pra ser atendido na cidade somente quando é muito grave, grave mesmo. Gente até morre nas fileiras, desmaia. Aqui não, o atendimento é dia e noite, a hora que a gente chega é atendido... um atendimento bem especial mesmo”.
Impacto cultural
Marcia Abdala afirma que todas as expedições são preparadas com bastante antecedência. As equipes ouvem palestras de antropólogos para entender os costumes. Uma das preocupações da ONG é causar o mínimo impacto cultural e ambiental possível. “A ideia é manter o povo da floresta lá, pois sem eles a floresta não existe”. Além das parcerias, a Associação Expedicionários da Saúde conta com doações que podem ser feitas por meio do seu site (eds.org.br/).
Vida saudável
A atuação da EDS está alinhada com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) numero 3 da Organização das Nações Unidas (ONU):
Esta matéria faz parte da série “Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil”, produzida pela Fundação BB com conteúdos sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que fazem parte da Agenda da Organização das Nações Unidas para o ano de 2030.
Projetos contribuem para redução da fome e desnutrição na América Latina
Escrito por Fabiana A. VieiraIniciativas de Atiquizaya, em El Salvador e Montes Claros, no Brasil, são exemplos que contribuem com as metas do ODS 2
Extinguir a fome no mundo; alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável são ações que sintetizam o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 2 – definido pelas Nações Unidas em 2015 com o propósito de alcançar a dignidade até 2030, pela nova agenda de desenvolvimento sustentável global. Com o título Fome Zero e Agricultura Sustentável, esta ODS elenca oito metas para todos os países adotarem de acordo com suas prioridades e desafios ambientais de todo o planeta. O cumprimento das metas estabelecidas pretende acabar com todas as formas de fome e má-nutrição até 2030, garantindo o acesso suficiente a alimentos nutritivos durante todos os anos.
Segundo dados das Nações Unidas, a agricultura é a maior empregadora única no mundo, provendo meios de vida para 40% da população global atual. Ela é a maior fonte de renda e trabalho para famílias pobres rurais. Dessa forma, investir em pequenos agricultores é um modo importante de aumentar a segurança alimentar e a nutrição para os mais pobres, bem como a produção de alimentos para mercados locais e globais.
Alinhada com esses desafios, a prefeitura de Atiquizaya, em El Salvador, desenvolveu o projeto Escolas Sustentáveis a nível municipal, com uma metodologia que promove atividades orientadas de diferentes instituições e setores relacionados com atividades de alimentação escolar, participação social, educação nutricional através de jardins educacionais, compra da agricultura familiar local e adoção de menus adequados e saudáveis. Além de ser enriquecida com os vegetais colhidos na horta, a merenda das escolas é complementada com a aquisição da produção dos agricultores familiares da região. A iniciativa foi finalista no último Prêmio de Tecnologia Social e integra o Banco de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil para ser reaplicada em outras localidades. O projeto também tem o apoio da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
"O projeto permitiu que muitos atores se juntassem para promover o desenvolvimento da economia local, com a compra de produtos da agricultura familiar, e assegurou uma alimentação completa para crianças em idade escolar, assim como contribuiu para a mudança cultural na alimentação das famílias", comenta o chefe da Unidade de Segurança Alimentar e Nutricional de Atiquizaya.
Produto brasileiro combate a desnutrição infantil em Minas Gerais
No Brasil, o Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – unidade de Montes Claros - promoveu a elaboração de um produto inovador no combate à desnutrição infantil local. Trata-se de uma bebida láctea fermentada a base de soro de leite, suplementada com minerais e adicionada de polpa de fruto do Cerrado (como mangaba, coquinho azedo, cajá, entre outros), capaz de suprir as necessidades nutricionais de crianças desnutridas.
Esse produto constitui-se de um alimento estável, nutricionalmente balanceado, que complementa as necessidades básicas diárias de uma criança. A tecnologia social “Ações e Alternativas contra a Subnutrição Infantil” foi certificada pela Fundação Banco do Brasil em 2017 e também consta no Banco de Tecnologias Sociais.
Segundo o professor e pesquisador do instituto, Igor Viana Brandi, responsável pelo desenvolvimento do produto, a bebida láctea foi elaborada para tratamento de subnutrição infantil para crianças fora da rotina escolar. “Na etapa de cadastro das crianças subnutridas, observou-se que estas não estão na escola. Normalmente, crianças subnutridas são as que não frequentam o ambiente escolar”, conclui o professor. Ele explica que na avaliação sensorial, com 120 crianças, confirmou-se que ambos os gêneros gostaram muito da bebida e que a aceitação pelas crianças foi acima de 85%.
Na avaliação da eficácia contra a subnutrição infantil em crianças de 2 a 5 anos de idade, com apoio de agentes de saúde e pastoral da criança, conseguiu-se cadastrar em grupo de 15 crianças na fase experimental. Estudantes de graduação forneceram 200 mil da bebida diariamente, por 60 dias. Apesar de serem apenas 6% o número de crianças subnutridas atendidas da cidade, todas as crianças tratadas saíram do estado de subnutrição. “Foi possível retirá-las do estado de subnutrição, comprovados através de medidas antropométricas, peso e altura, e análise de albumina no sangue”, explica Igor.
A prefeitura de Montes Claros apoiou as etapas de identificação das crianças, com dados dos postos de saúde. Agora novas ações estão sendo realizadas para reativar a fábrica de alimentos para merenda escolar da rede municipal, todavia, busca-se um novo modelo de gestão para que a fábrica seja autossustentável, e também aumentar a capacidade de produção na Universidade. Para Igor, o produto também pode ser uma alternativa ao Sistema Único de Saúde (SUS), que pode deixar de importar produtos funcionais, valorizando a tecnologia nacional.
“O produto possui em sua formulação os nutrientes em concentração suficiente para se retirar uma criança do estado de subnutrição. É rico em proteínas, lipídeos, minerais como cálcio e ferro. Utiliza em sua formulação subproduto da indústria de laticínios, o que permite a redução de efluente e redução de custos do produto, além disso, possui elevada aceitabilidade, e utiliza ainda frutos do Cerrado, que são encontrados com elevada disponibilidade no nosso país”, conclui o professor.
No Brasil a subnutrição infantil representa, provavelmente, o problema mais importante da população, com severas consequências econômicas e sociais. Dados do Ministério da Saúde registram mais de 70 mil crianças menores de cinco anos desnutridas no Brasil (SISVAN, 2014). A desnutrição infantil, além de diminuir a imunidade de crianças, aumenta a susceptibilidade a doenças e prejudica o desenvolvimento físico e mental.
A Agenda 2030
Definidos pela ONU durante a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, também conhecidos como Objetivos Globais, fazem parte da Agenda 2030, que se baseia nos progressos e lições aprendidas com os 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, entre 2000 e 2015. Esta agenda é fruto do trabalho conjunto de governos e cidadãos de todo o mundo que pretende criar um novo modelo global para acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar de todos, proteger o meio ambiente e combater as alterações climáticas.
No total são 17 ODS e 169 metas que estimulam ações até o ano de 2030 em áreas de importância crucial para a humanidade e para o planeta.
Esta matéria faz parte da série “Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil”, produzido pela Fundação BB com conteúdos sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que fazem parte da Agenda da Organização das Nações Unidas para o ano de 2030.
Fundo solidário transforma comunidade na Ilha do Marajó
Escrito por Elisângela Araujo
Iniciativa virou tecnologia social e garantiu construção de ponte, centro comunitário, cozinha industrial e poço de água potável para a coletividade, entre outras melhorias
O açaí é um alimento nutritivo, gastronomicamente versátil e determinante para a sustentabilidade de comunidades extrativistas que dele vivem. Em Santo Ezequiel Moreno, pequena comunidade de 150 pessoas localizada no município de Portel, na Ilha do Marajó (278 km de Belém), é também a base de uma tecnologia social que vem garantindo autonomia e prosperidade financeira: o Fundo Solidário Açaí.
A iniciativa consiste em captar o valor fixo de R$ 2 por lata vendida do produto in natura para um fundo coletivo. Em oito anos de existência, o empreendimento arrecadou R$ 290 mil. Com o dinheiro, a comunidade garantiu água potável, construiu a ponte de 600 metros que liga as moradias às lavouras de mandioca, um centro comunitário e uma cozinha industrial, entre outras melhorias que ampliam as possibilidades de trabalho e renda.
Certificada pela Fundação Banco do Brasil em 2017 (link: http://tecnologiasocial.fbb.org.br/tecnologiasocial/banco-de-tecnologias-sociais/pesquisar-tecnologias/detalhar-tecnologia-700.htm), a tecnologia é resultado de um processo de mobilização coletiva iniciada em 2004. Naquele ano, quase todas as famílias perderam um parente, amigo ou vizinho por causa do surto de raiva causado por morcegos. A doença atingiu três comunidades e vitimou 15 pessoas em apenas duas semanas.
Laudo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apontou que a migração dos morcegos foi consequência da degradação florestal resultante da derrubada do açaizal por exploradores de palmito. A partir da tragédia, a população começou a pensar em como reverter a situação. A conclusão foi de que manter o açaizal de pé seria mais lucrativo e ambientalmente adequado.
Teofro Lacerda, idealizador do fundo e primeiro presidente da Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas do Rio Acuti-Pereira (ATAA), lembra que naquela época o açaí despontava como grande promessa de negócio e começava a ser exportado para outros países. Mas não foi fácil convencer os demais moradores da comunidade sobre as potencialidades da floresta de pé. Após muita conversa, convencimento e mobilização, as famílias começaram a apostar nessa ideia. Mas com a produtividade do açaizeiro nativo ainda baixa e a ausência do poder público as demandas só cresciam, pois a vila precisava de infraestrutura básica que nem a prefeitura nem o governo estadual supriam.
A ideia da criação do fundo surgiu entre 2009 e 2010, quando o coletivo vendeu 20 mil latas de açaí. Cada produtor começou contribuindo com R$ 1 por lata vendida. Logo, a comunidade tinha recursos para construir a ponte. A obra custou R$ 35 mil e foi totalmente custeada pelo fundo. "Os engenheiros foram os próprios comunitários e a mão de obra foi de toda a comunidade", conta Lacerda. Desde então, os moradores têm muito mais facilidade para entrar ou sair da vila. “Essa ponte é a nossa ‘avenida’. Antes a locomoção era muito difícil. A gente tinha que embarcar na canoa e caminhar sobre rolos de madeira soltos para poder estudar, trabalhar e qualquer que fosse a atividade fora.”, lembra o técnico agrícola.
O fundo também possibilitou a construção de um centro comunitário. No local acontecem reuniões, ações da Pastoral da Criança, cursos e festas. Outra conquista foi a construção de um poço artesiano que hoje abastece de água potável uma área de mais de 800 metros quadrados. “Tudo isso mudou a nossa realidade da água pro vinho”, explica Lacerda.
A melhoria mais recente é a cozinha industrial comunitária. No local, cerca de 20 mulheres produzem alimentos que são vendidos para as escolas da região (por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE), gerando renda para o coletivo. De acordo com a ATAA, 5% da receita obtida com a atividade vão para o fundo. “A ideia é diversificar as fontes de recursos para que o fundo seja cada vez mais sustentável”, ressalta Lacerda.
O técnico agrícola Nilson Corrêa da Silva, atual presidente da entidade, afirma que as perspectivas da comunidade mudaram completamente após a criação da associação e do Fundo Açaí Solidário. “As crianças de hoje têm mais possibilidades de educação e mais qualidade de vida do que as da geração anterior. Nossa meta é formar contadores e outros profissionais para gerir o fundo daqui a algum tempo”, explica.
Outro objetivo é ampliar a produção de açaí e começar a exportar para fora do país. “Agora podemos sonhar mais alto e com a certeza de que uma hora ou outra o sonho vai se tornar real”, afirma Silva. Por ano, são comercializadas 200 toneladas de açaí. Os compradores são restaurantes da região, escolas e alguns atravessadores.
Combate à pobreza
O Fundo Solidário Açaí é uma tecnologia social relacionada com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 1 da Organização das Nações Unidas (ONU): acabar com a pobreza em todas as suas formas.
Definidos pela ONU durante a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, também conhecidos como Objetivos Globais, fazem parte da Agenda 2030, que se baseia nos progressos e lições aprendidas com os 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, entre 2000 e 2015. Esta agenda é fruto do trabalho conjunto de governos e cidadãos de todo o mundo que pretende criar um novo modelo global para acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar de todos, proteger o meio ambiente e combater as alterações climáticas.
No total são 17 ODS e 169 metas que estimulam ações até o ano de 2030 em áreas de importância crucial para a humanidade e para o planeta.
Esta matéria faz parte da série “Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil”, produzido pela Fundação BB com conteúdos sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que fazem parte da Agenda da Organização das Nações Unidas para o ano de 2030.