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Portal Abertura Iniciativa Empres Igualdade Racial

Adesão reforça o compromisso da Fundação BB ao respeito e valorização dos direitos humanos

A Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial é um movimento criado em 2015, constituído por representantes da sociedade civil, do ambiente empresarial e do poder público, que vem promovendo a articulação entre organizações comprometidas em buscar um desempenho significativo na abordagem da temática étnico-racial. O movimento é composto por mais de 50 empresas, entre elas: Magalu, BASF, GPA e WMcCann; e que movimentam juntas R$ 1,3 trilhão de faturamento e atuam em uma ampla cadeia, impactando diretamente na inclusão e geração de oportunidade para o negro no mercado de trabalho.

A adesão da Fundação BB ao movimento é totalmente alinhada com os seus objetivos de contribuir com a transformação social dos brasileiros e com o desenvolvimento sustentável do país.

Eveline  Susin   pres Fundação BB 280 por 373

De acordo com Eveline Veloso Susin, presidente da fundação: “A Fundação Banco do Brasil tem orgulho em fazer parte da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, promovendo práticas orientadas pela colaboração e respeito aos valores humanos, tratamento digno, justo e equitativo. Fortalecer a sensibilidade social, respeitando e valorizando as diferenças entre as pessoas e estimulando a manutenção de um ambiente profissional que acolha de maneira permanente a diversidade, é nosso compromisso”.

Raphael Vicente dir ger inic Ig Racial

“É uma alegria receber novamente a Fundação BB entre os nossos membros. Seguimos ainda mais reforçados com a chegada de uma das maiores e mais importantes fundações do Brasil. A fundação já lidera grandes e impactantes projetos que certamente agregarão muito a nossa Iniciativa e a sociedade como um todo”, ressalta Raphael Vicente, diretor geral da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial.

Sobre a Fundação Banco do Brasil
A Fundação BB é o braço social do Banco do Brasil. Há 36 anos, contribui para a transformação social dos brasileiros e com o desenvolvimento sustentável do país. Por meio da parceria com instituições privadas, públicas e do terceiro setor, são apoiados projetos e ações em cinco programas estruturados - Educação para o Futuro, Meio Ambiente e Renda, Voluntariado, Tecnologia Social e Ajuda Humanitária - que promovem a geração de trabalho e renda em todas as regiões do Brasil.

Publicado em Notícias

 

Portal   csa

A iniciativa foi certificada no Prêmio de Tecnologia Social 2017 e  recebe apoio da Fundação BB por meio de incentivo à produção sustentável nas bacias do Pipiripau e Descoberto


Ana Paula Moreira sempre se preocupou com a alimentação, mas depois do nascimento dos dois filhos - Pedro de 8 anos e Davi de 4 anos - vem adotando novos hábitos para oferecer alimentos saudáveis para sua família. Em setembro, a bancária passou a fazer parte da CSA - Comunidade que Sustenta a Agricultura, um modelo de agricultura que oferece vantagens para o homem e o meio ambiente e, que nos últimos anos, vem despertando grande interesse pelo desenvolvimento agrário e agricultura orgânica.

“Antes meus filhos não se interessavam em comer verduras, legumes e folhas. Depois que aderi à CSA passei a experimentar receitas novas e eles têm comido direitinho. Além de todos os benefícios que os alimentos orgânicos nos proporcionam, nós ainda temos a oportunidade de visitar a propriedade e conhecer de perto como é plantado e colhido o nosso alimento, e ainda, de trocar receitas com os demais colegas do grupo”, declarou.

Trazido pelo alemão Hermann Pohlmann, a CSA é uma prática que foi adotada no Brasil em 2011 por agricultores familiares do estado de São Paulo, que passaram a implementar o modelo. De acordo com a CSA Brasil, a iniciativa consiste na relação direta entre produtor e consumidor, criando uma relação próxima viabilizando a produção e a logística de distribuição de alimentos. Nesse tipo de parceria, agricultores e consumidores, chamados de coagricultores, dividem responsabilidades, riscos e benefícios da agricultura. Além disso, contam com a organização para vender seus produtos e financiamento de sua produção, colaborando para o desenvolvimento sustentável da região e estimulando o comércio justo.

Wagner dos Santos é presidente da CSA Brasil e faz parte da iniciativa desde o início, quando foi implementado em Botucatu (SP). Ele conta que sempre se interessou por alimentos sadios e buscou compreender o processo produtivo. “Quando vi a proposta de ter a sustentação de um organismo que trabalha com o cultivo de comida de verdade, sem o uso de produtos químicos e que se preocupa com o meio ambiente, quis participar”, disse.

Hoje no Brasil existem cerca de 100 CSA, sendo 24 delas localizadas no Distrito Federal. A Fundação Banco do Brasil certificou a iniciativa no Prêmio de Tecnologia Social 2017 e apoia as CSA por meio de de incentivo à produção sustentável nas bacias do Pipiripau e Descoberto, localizadas no DF. Os agricultores da região também contam com o projeto Produtor de Água do Pipiripau, uma articulação multi-institucional de dezesseis atores assinantes do Acordo de Cooperação, em uma parceria entre instituições e produtores rurais no desenvolvimento do trabalho. O projeto também promove a conscientização dos produtores rurais sobre a importância do uso adequado do meio ambiente, com boas práticas de produção agrícola e de planejamento do programa.

Thiago Kaisar e o irmão Diogo fazem parte do grupo. Na chácara “Pé na Terra”, eles apostam no sistema CSA e oferecem aos cotistas e clientes alimentos saudáveis. Na propriedade de 40 hectares, cultivam banana, mandioca, beterraba, jiló, berinjela, maracujá, milho crioulo e todo tipo de folhagem, tudo sem o uso de defensivos químicos, no sistema agroflorestal. Em 2016, passaram a fazer parte da rede de agricultores familiares e coagricultores que abastecem pontos estratégicos do Distrito Federal.

“O mais legal de fazer parte desse projeto é a oportunidade de levar para as pessoas mudanças não só na alimentação, mas também mudança regional, com evolução no campo da economia solidária, por meio do associativismo e troca de produtos. Procuramos plantar aquilo que os coagricultores gostam mais de comer e os produtos mais usados na dieta alimentar. Em breve, pretendemos também criar uma moeda social para que ela possa ser aceita no mercado e ajude a fortalecer a economia local”, disse, Diogo.

Como funciona a CSA:
Por meio de uma cota fixa mensal, os coagricultores recebem uma caixa semanal ou quinzenal de produtos agrícolas, como frutas, verduras, legumes, ovos, leite e o que mais estiver combinado com seu agricultor. Tudo de acordo com a estação e com a safra do período, respeitando os tempos da natureza e também do produtor. Agricultores recebem uma renda mais estável e segura, além de uma proximidade com a sua comunidade, enquanto os coagricultores (antigos consumidores) se beneficiam com alimentos frescos, saudáveis e sustentáveis.

Lembra da Ana Paula, citada no início da matéria? Ela é uma das coagricultoras da CSA dos irmãos Kaisar. Toda segunda-feira, a assessora da Fundação Banco do Brasil e outros 12 colegas de trabalho recebem as cestas com a produção. Para criar uma CSA ou se tornar um coagricultor acesse a página da CSA Brasil para obter mais informações.

A atuação da CSA está de acordo com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 15 - Vida Terrestre -, que propõe o aumento significativo nos recursos financeiros destinados à conservação e ao uso sustentável da biodiversidade e dos ecossistemas, inclusive para a conservação e o reflorestamento; e reforça o comprometimento global no combate à caça ilegal, ao tráfico de espécies protegidas e o empoderamento das comunidades.

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