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Fundação BB participa do Festival de Economia Popular e Solidária
Programação gratuita, contemplou oficinas, painéis e shows de artistas nordestinos
O Brasil Nordeste – 1º Festival de Economia Popular e Solidária, realizado no Centro de Convenções em Salvador entre os dias 7 e 11/05/2025, contou com uma programação diversa, com destaque para a feira de produtos da Economia Popular e Solidária, além de shows com artistas renomados, oficinas e painéis de debate.
Kleytton Morais, presidente da Fundação Banco do Brasil, participou no dia 07 de maio da mesa de abertura, que discutiu o tema: "A Economia Popular e Solidária e o Desenvolvimento do Nordeste".
“A Fundação Banco do Brasil, na sua estratégia, traz pessoas em vulnerabilidade e comunidades tradicionais como prioridade, salvaguardando esse público que é historicamente esquecido. A economia solidária auxilia os processos de inclusão socioprodutiva e ajuda a superar um conjunto de adversidades” reflete o presidente.
Além de Kleytton, representantes de outras organizações e autoridades dos governos estaduais e do governo federal compuseram a mesa. O governador do estado da Bahia, Jerônimo Rodrigues, avaliou como positiva a condução e a temática do evento e chamou atenção para a necessidade de incentivos como os da Fundação BB para a criação de políticas públicas voltadas para a economia criativa.
“Nós temos aqui 500 empreendedores com produtos diversos o que nos dá uma responsabilidade maior porque, a cada ano, os movimentos vão precisar de outras demandas. Política pública só existe se houver lei e orçamento. É fundamental ter entidades parceiras para a realização de eventos como este. A Fundação Banco do Brasil tem a responsabilidade social em seu DNA” disse.
Ao longo da programação do Brasil Nordeste – 1º Festival de Economia Popular e Solidária, a Fundação BB participou de debates sobre temas como: inclusão e geração de renda em festejos e eventos populares; economia solidária e agricultura familiar; além de uma oficina sobre editais; e um debate sobre ciência, tecnologia e desenvolvimento social.
Economia solidária em destaque
imagens do evento: Ascom Setre (BA)
Fundação BB participa de encontro da Rede de Gestores de Políticas Públicas de Economia Solidária
Realizado no início do mês em Salvador (BA), o encontro nacional da Rede de Gestores de Políticas Públicas de Economia Solidária em comemoração aos 20 anos de atuação. Participaram do evento representantes de entidades de fomento, empreendimentos econômicos solidários, movimentos sociais, pesquisadores e organizações da economia solidária. O encontro contou com palestras, debates, mostras de soluções práticas e atrações culturais.
O que é economia solidária?
É um conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizados sob a forma de autogestão. A economia solidária se apresenta como uma alternativa de geração de trabalho e renda, sobretudo às populações mais empobrecidas, a favor da inclusão social.
Públicos: povos e comunidades tradicionais, quilombolas, ribeirinhos, trabalhadores e trabalhadoras rurais e urbanos
Unidades de atuação: empreendimentos econômicos solidários (EES)
Atuação: dinâmicas de desenvolvimento socioeconômico em suas localidades
Cadeias produtivas: agricultura familiar, o artesanato, a coleta de materiais recicláveis e reutilizáveis, o vestuário, entre outras
Recursos: cooperativismo de crédito e de serviços, os bancos comunitários e as iniciativas de fundos rotativos, dentre outros inúmeros existentes.
O tema da Economia Solidária está vinculado à atuação institucional da Fundação BB segundo o valor da proximidade, que consiste em conhecer a realidade e os desafios das comunidades para tomar decisões. E há uma relação também com o valor da sensibilidade social, que se traduz no respeito a diversidade e valorização do empoderamento socioeconômico.
O presidente da Fundação Banco do Brasil - Kleytton de Morais, participou do evento e explicou a relação da economia solidária com a atuação institucional no eixo Meio Ambiente e Renda. “Acreditamos na economia solidária como forma de geração de trabalho e renda que fortalece o coletivo, as redes de cooperação, as associações, o comércio justo e o consumo consciente. Estamos juntas e juntos para construção e reconstrução de políticas públicas que garantam a valorização de soluções justas e sustentáveis”.
Rede de Gestores de Políticas Públicas de Economia Solidária
A Rede é uma frente integrada de articulação de gestores e gestoras de políticas de economia solidária com o objetivo de proporcionar intercâmbio, interlocução, interação, sistematização, proposição de políticas públicas governamentais e realização de projetos comuns para o fomento e desenvolvimento da economia solidária, buscando qualificar a proposição e ações desenvolvidas a partir dos órgãos de governo para este segmento.
A proposta do evento foi celebrar os avanços, aprofundar a troca de experiências e aprendizados e fomentar uma agenda potente entre os entes federados em prol das políticas públicas de economia solidária. Foi destacada no evento a recriação da Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária (Senaes) vinculada ao Governo Federal por meio do Ministério do Trabalho e Emprego.
No manifesto elaborado pela Rede, são destacadas ações importantes como a construção de marcos regulatórios de apoio e reconhecimento da economia solidária e de direitos sociais dos trabalhadores. São necessários para este processo o acesso ao crédito, projetos solidários via bancos comunitários e fundos rotativos, investimento em infraestrutura, comercialização e consumo solidários, articulados em redes locais e nacional ambientalmente sustentáveis. Destacam também a necessidade do desenvolvimento e difusão de conhecimentos e tecnologias sociais interconectados aos saberes dos trabalhadores.
Com informações:
Rede de Gestores de Políticas Públicas de Economia Solidária e Governo da Bahia