A agroindustrialização é uma das alternativas econômicas para a permanência dos agricultores familiares no meio rural. Tem como base a organização dos agricultores em cooperativas e associações, de modo a fortalecer a produção, o beneficiamento da matéria-prima e a comercialização. Assim, agrega-se valor aos produtos ao mesmo tempo em que se constrói um modelo de produção com base nos princípios da economia solidária, com desenvolvimento duradouro e sustentável, do cuidado ambiental e do respeito às culturas locais.
Historicamente, a Fundação Banco do Brasil atua junto a agricultores familiares, assentados da reforma agrária, comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas no fortalecimento de cadeias produtivas, especialmente em apicultura, cajucultura e mandiocultura.
Em 2013, o investimento social para produção, beneficiamento e comercialização dessas cadeias totalizou R$ 1,9 milhão atendendo a cerca de 5,8 mil pessoas. As cooperativas e associações que atuam nas cadeias produtivas apoiadas são autogestionárias e fomentam a formação de redes de empreendimentos solidários buscando, cada vez mais, a sustentabilidade de suas atividades.
Essas experiências levaram a Fundação BB a participar da elaboração do Programa de Agroindustrialização em Assentamentos da Reforma Agrária – TERRA FORTE. O programa é uma iniciativa do Incra e a Fundação BB, que conta ainda com a parceria do BNDES, Banco do Brasil, Governo Federal e Companhia Nacional de Abastecimento.