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Projeto apoiado pela Fundação BB beneficia cooperativas e catadores avulsos em SP
imagem: assessoria de Comunicação - Fundação BB
Com investimentos de R$ 3,3 milhões, a parceria entre a Fundação Banco do Brasil e a Cooper ViraLata prevê novos equipamentos, caminhão exclusivo, cisterna e ações de inclusão para mais de 100 catadores na capital e cidades da região metropolitana
Na manhã desta terça-feira (6), foi lançado o projeto “Catador valorizado: Agente ambiental de um futuro mais justo e sustentável”, uma iniciativa conjunta entre a Fundação Banco do Brasil e a Cooper ViraLata de Coleta e Reciclagem. O evento marcou o início de uma ação que vai beneficiar diretamente cerca de 200 catadores avulsos e cooperativas em diversas regiões da capital paulista e municípios vizinhos. Durante a solenidade, também foi inaugurada uma nova prensa com capacidade para processar até 300 kg de materiais recicláveis por hora.
A Cooperativa ViraLata, sediada no Jardim Jaqueline, na Zona Oeste de São Paulo, conta atualmente com 60 cooperados e 23 catadores avulsos. Todos são acompanhados por uma equipe técnica que atua para melhorar a gestão social e operacional da cooperativa, presidida por Wilson Santos Pereira.
Com um investimento social de R$ 3,3 milhões ao longo de 18 meses, o projeto contempla catadores das zonas Oeste e Sul da capital – incluindo bairros como Capão Redondo e Aracati – além das cidades de Cotia, Osasco, Cananeia e Embu-Guaçu. Entre as principais melhorias previstas estão a aquisição de um caminhão exclusivo para atender os catadores avulsos, a construção de uma cisterna para captação de água da chuva, a instalação de um sistema de energia solar e o desenvolvimento de uma horta comunitária para uso dos cooperados e da comunidade local.
Para o presidente da Fundação Banco do Brasil, Kleytton Morais, o projeto reafirma o papel social dos catadores no sistema ambiental do país. “A Fundação Banco do Brasil se orgulha muito dessa parceria. O projeto conecta e aglutina a experiência dos catadores organizados em cooperativas, mas também dialoga com os catadores autônomos, avulsos, muitas vezes em situação de rua. É um projeto que reafirma o compromisso com uma política pública que reconhece cerca de 1 milhão de catadores e catadoras como os verdadeiros agentes ambientais do Brasil”, declarou.
Entusiasmado com a nova fase da cooperativa, o presidente Wilson Santos Pereira destacou os avanços estruturais e sociais trazidos pela parceria. “Esse projeto contribui otimizando nosso trabalho. Os maquinários são equipamentos de alta precisão e vão conseguir fazer uma compactação maior e mais rápida dos materiais. Por conta disso, nós vamos receber uma quantidade maior de recicláveis. Recebendo uma quantidade maior de materiais, nós vamos aumentar a nossa produtividade. Nossa meta hoje é contar com a colaboração de 217 pessoas, mas queremos ultrapassar essa meta”, afirmou.
A iniciativa também tem impacto direto na vida de quem vive da coleta e reciclagem. É o caso de Eloíza Fernanda Pereira, integrante da cooperativa há 14 anos. Ela conta que encontrou na Cooper ViraLata uma alternativa para superar dificuldades financeiras.
“O meu primeiro trabalho foi com panfletagem. Por dia a gente ganhava, em média, de R$ 40 a R$ 50, mas as dificuldades eram maiores. Após conhecer a cooperativa, eu vi um meio de aumentar minha renda e melhorar a situação da minha família. Hoje posso dizer que recebo um valor considerável, com o qual consegui levar dignidade para minha casa”, relatou.
O Projeto Catador Valorizado não apenas amplia a capacidade produtiva da cooperativa, como também promove inclusão, renda e sustentabilidade – pilares fundamentais para fortalecer a economia circular e dar visibilidade ao trabalho essencial dos catadores.
Fundação BB lança projeto para geração de renda para catadores de recicláveis
Investimento na iniciativa é de R$ 4 milhões
Nesta segunda-feira, 5, a Fundação Banco do Brasil firmou parceria com a Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol), que destina R$ 4 milhões em investimentos sociais para aumentar a renda e melhorar as condições de trabalho de catadores e catadoras de materiais recicláveis de sete municípios da Bahia.
O lançamento aconteceu no auditório da Secretaria Estadual do Planejamento (Seplan), em Salvador, com a assinatura do convênio para alocação de recursos financeiros necessários à implementação do Ecorecicla Mais: Consórcio Ambiental de Resíduos Sólidos da Bahia.
As atividades planejadas para o Ecorecicla Mais envolvem a melhorias da capacidade de gestão dos empreendimentos e da infraestrutura para o processamento e beneficiamento de resíduos sólidos. Há ações focadas na melhoria da logística a partir da implementação de técnicas de triagem e reciclagem.
O projeto vai abranger ações com a participação de estudantes, professores da rede pública, jovens e catadores dos municípios de Alagoinhas, Camaçari, Cardeal da Silva, Entre Rios, Inhambupe, Salvador e Santo Amaro. Haverá, entre outras atividades programadas, a capacitação de mais de 240 catadores e a elaboração de Plano de Sustentabilidade e Comercialização.
O aprimoramento do trabalho realizado pelos cooperados integrados à Unisol Bahia envolve o desenvolvimento de planos de logística e coleta para os territórios de abrangência dos projetos nos municípios participantes. As atividades vão contemplar também a implantação de uma unidade de recondicionamento de computadores a partir da reciclagem de lixo eletrônico.
A Fundação Banco do Brasil é apoiadora da iniciativa e defensora da transformação de vida dos atores locais por meio da geração de renda com a coleta dos recicláveis. Outra perspectiva do projeto é consequentemente o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), no combate à pobreza, enfrentamento à fome e na redução das desigualdades de número 1, 2 e 10 respectivamente.
Kleytton Morais, presidente da Fundação Banco do Brasil, participou do lançamento do projeto e mencionou pontos importantes da iniciativa relacionados a atuação institucional. “Destaco no Ecorecicla Mais o apoio aos empreendimentos das cooperativas de catadoras e dos catadores, grupos integrados aos nossos públicos priorizados. No campo da sensibilidade social, o projeto busca reconhecer e dar visibilidade à prestação de serviço ambiental realizado por estes trabalhadores. E as ações planejadas do Ecorecicla Mais vão proporcionar, em alinhamento com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a geração de renda e melhoria de vida para os participantes, por meio da aquisição de equipamentos, capacitação e a construção de galpão entre outros benefícios".
Ecorecicla Mais
O Ecorecicla Mais é um importante instrumento que tem como propósito melhorar as condições de trabalho de catadoras e catadores de materiais recicláveis da Bahia, aumentar a renda e ampliar a capacidade de gestão dos empreendimentos. A iniciativa ainda contribui com a preservação do meio ambiente, por meio da prestação de serviços ambientais realizados por esses trabalhadores, melhorando a qualidade de vida da comunidade. Todas essas ações fortalecem a Política Nacional de Resíduos Sólidos, reduzem as desigualdades e promovem a cidadania.
Além das atividades dedicadas ao aprimoramento do trabalho dos catadores haverá também no projeto a realização de reuniões dos participantes diretos junto a representantes do poder público dos municípios contemplados assim como com o governo estadual. O propósito é buscar meios de debater a implementação estruturada da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Economia solidária em destaque
imagens do evento: Ascom Setre (BA)
Fundação BB participa de encontro da Rede de Gestores de Políticas Públicas de Economia Solidária
Realizado no início do mês em Salvador (BA), o encontro nacional da Rede de Gestores de Políticas Públicas de Economia Solidária em comemoração aos 20 anos de atuação. Participaram do evento representantes de entidades de fomento, empreendimentos econômicos solidários, movimentos sociais, pesquisadores e organizações da economia solidária. O encontro contou com palestras, debates, mostras de soluções práticas e atrações culturais.
O que é economia solidária?
É um conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizados sob a forma de autogestão. A economia solidária se apresenta como uma alternativa de geração de trabalho e renda, sobretudo às populações mais empobrecidas, a favor da inclusão social.
Públicos: povos e comunidades tradicionais, quilombolas, ribeirinhos, trabalhadores e trabalhadoras rurais e urbanos
Unidades de atuação: empreendimentos econômicos solidários (EES)
Atuação: dinâmicas de desenvolvimento socioeconômico em suas localidades
Cadeias produtivas: agricultura familiar, o artesanato, a coleta de materiais recicláveis e reutilizáveis, o vestuário, entre outras
Recursos: cooperativismo de crédito e de serviços, os bancos comunitários e as iniciativas de fundos rotativos, dentre outros inúmeros existentes.
O tema da Economia Solidária está vinculado à atuação institucional da Fundação BB segundo o valor da proximidade, que consiste em conhecer a realidade e os desafios das comunidades para tomar decisões. E há uma relação também com o valor da sensibilidade social, que se traduz no respeito a diversidade e valorização do empoderamento socioeconômico.
O presidente da Fundação Banco do Brasil - Kleytton de Morais, participou do evento e explicou a relação da economia solidária com a atuação institucional no eixo Meio Ambiente e Renda. “Acreditamos na economia solidária como forma de geração de trabalho e renda que fortalece o coletivo, as redes de cooperação, as associações, o comércio justo e o consumo consciente. Estamos juntas e juntos para construção e reconstrução de políticas públicas que garantam a valorização de soluções justas e sustentáveis”.
Rede de Gestores de Políticas Públicas de Economia Solidária
A Rede é uma frente integrada de articulação de gestores e gestoras de políticas de economia solidária com o objetivo de proporcionar intercâmbio, interlocução, interação, sistematização, proposição de políticas públicas governamentais e realização de projetos comuns para o fomento e desenvolvimento da economia solidária, buscando qualificar a proposição e ações desenvolvidas a partir dos órgãos de governo para este segmento.
A proposta do evento foi celebrar os avanços, aprofundar a troca de experiências e aprendizados e fomentar uma agenda potente entre os entes federados em prol das políticas públicas de economia solidária. Foi destacada no evento a recriação da Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária (Senaes) vinculada ao Governo Federal por meio do Ministério do Trabalho e Emprego.
No manifesto elaborado pela Rede, são destacadas ações importantes como a construção de marcos regulatórios de apoio e reconhecimento da economia solidária e de direitos sociais dos trabalhadores. São necessários para este processo o acesso ao crédito, projetos solidários via bancos comunitários e fundos rotativos, investimento em infraestrutura, comercialização e consumo solidários, articulados em redes locais e nacional ambientalmente sustentáveis. Destacam também a necessidade do desenvolvimento e difusão de conhecimentos e tecnologias sociais interconectados aos saberes dos trabalhadores.
Com informações:
Rede de Gestores de Políticas Públicas de Economia Solidária e Governo da Bahia