Emerson Flavio Moura Weiber

Emerson Flavio Moura Weiber

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Músicos do Instituto Reciclando Sons receberam bolsas da Academia Nacional de Santa Cecília

O violoncelista Damon Éric Pacheco e o violinista Arthur Douglas dos Anjos foram selecionados para receber bolsa de estudos de música clássica junto à Orquestra da Academia Nacional de Santa Cecília, em Roma, na Itália. “Receber os jovens na Itália vai ser um aprendizado para eles e para a Academia. As culturas dos dois países vão se misturar pelo intermédio da linguagem universal da música”, avalia o presidente da Academia Nacional de Santa Cecília, Michele dall´Ongaro, a instituição musical mais antiga do mundo.
Os jovens músicos participarão das atividades da JuniOrchestra, terão aulas individuais e ainda poderão assistir às provas e concertos da orquestra sinfônica. “O nascimento dessa relação me dá grande alegria, pois sei que para atingir o sonho é necessário muita luta e sacrifício”, afirma o maestro regente da Orquestra, sir Antonio Pappano.
A oportunidade de estudar na Itália surgiu por meio da Tecnologia Social Educação Musical Modular, iniciativa do Instituto Reciclando Sons, premiada e certificada pela Fundação Banco do Brasil, em 2013. O projeto localizado na Cidade Estrutural, em região de vulnerabilidade social de Brasília, é voltado a crianças e adolescentes que têm a música como ferramenta educacional em três dimensões: cultural, educacional e profissional. Damon e Arthur começaram como alunos e hoje são educadores sociais no projeto.
Eles devem embarcar para Roma no mês de outubro. “Até lá, pretendo me aprofundar nas características da cultura italiana e aprender um pouco do idioma. Tenho que aproveitar essa oportunidade para me desenvolver técnica e artisticamente, além de reaplicar os conhecimentos no Instituto”, revela Arthur, 23 anos, que também é violinista e cantor lírico no Reciclando Sons.
O presidente da Fundação Banco do Brasil Gerôncio Luna afirma que a concessão das bolsas para estudantes advindos de um projeto social certificado pela Fundação BB tem um reconhecimento especial. “O projeto utiliza a música como ferramenta de educação e democratização cultural, promovendo a interação com a comunidade", revela.
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Cooperativas receberam investimento social da Fundação BB de R$ 2,5 milhões em dez projetos
 
A Cadeia produtiva do mel do Rio Grande do Norte poderá contar com um entreposto de mel e cera de abelha até dezembro de 2016. O empreendimento está sendo construído no município de Apodi (RN), distante 335 km de Natal.
As obras vão custar R$ 450 mil, resultado da parceria entre a Fundação BB e a Cooperativa Potiguar de Apicultura e Desenvolvimento Rural Sustentável (Coopapi). A administração do empreendimento será feita pela Coopapi, juntamente com a Cooperativa Central da Agricultura Familiar do Estado do Rio Grande do Norte – Cooafarn e vai atender 650 famílias de agricultores familiares participantes da cajucultura e de outros projetos realizados em parceira com a Fundação BB. 
A Coopapi é responsável por 25% de todo o mel produzido no estado do Rio Grande do Norte. De acordo com a diretora financeira da Cooafarn e sócio-fundadora da Coopapi, Fátima de Lima Torres, a instalação da agroindústria vai melhorar a infraestrutura de trabalho dos produtores e trazer benefícios para o setor, como a  permissão do registro do produto e de seus derivados junto aos órgãos de controle, a oportunidade de exportação para o mercado europeu e o aumento da renda das famílias, além de  garantir a sustentabilidade da atividade apícola no estado.
“O trabalho com o mel é uma atividade que depende muito das chuvas. Quando a safra é boa, a produção dá um salto e tem família que consegue tirar 5 toneladas do produto por ano, que são vendidos a R$  8,00, além do que é arrecadado com outras atividades”, disse.  A diretora conta ainda que hoje eles têm um contrato de fidelidade com a empresa alemã Walterlang Experts Honey para a venda do mel.
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Fruticultura da região conquistou máquina empilhadeira com capacidade de 2,5 toneladas
 
Na quarta-feira (11/05), em Valinhos (SP), o projeto “Profissionalização da comercialização de frutas” conquistou uma máquina empilhadeira com capacidade para transportar 2,5 toneladas. O equipamento é de extrema importância para o transporte das caixas de frutas dos produtores para os fornecedores. O iniciativa, da Associação Agrícola de Valinhos e Região, foi  selecionada em edital da Fundação Banco do Brasil, que destinou recursos da ordem de R$ 90 mil para a aquisição.

Voltada para o fortalecimento da agricultura da região, a união dos agricultores e a busca pela diminuição do custo de produção, a associação possui 185 associados. A parceria com a Fundação BB é fruto da estratégia de desenvolvimento regional sustentável DRS do Banco do Brasil na região.

Em 2009, foi elaborado pelo Banco do Brasil o Plano de Negócios DRS para melhorar as condições de produção, armazenagem e comercialização dos produtores. O planejamento envolveu parceiros como a prefeitura, o Sindicato Rural, a agência do BB em Valinhos entre outros. Em 2015 a associação participou do edital de seleção de projetos da Fundação BB, foi selecionada e conquistou recursos para um elevador de carga.
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Criação de gado leiteiro e cultivo de frutas e café são as atividades desenvolvidas em projetos de quatro municípios

 

Com um investimento social de R$ 350 mil, a Fundação Banco do Brasil atendeu quatro projetos diferentes na região oeste do estado de São Paulo, envolvendo 93 agricultores familiares. Os eventos que marcaram a entrega de equipamentos e celebração de parceria ocorreram nos dias 17 e 19 de maio.

A Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Projeto de Assentamento Engenho II, com sede em Presidente Epitácio, recebeu investimento social de R$ 100 mil da Fundação BB para a aquisição de um trator agrícola e uma grade niveladora. Os equipamentos vão melhorar as condições de produção de 23 famílias de agricultores que cultivam frutas e hortaliças, de acordo com o presidente da entidade, Moaci Oliveira de Souza. "Foi ótimo! Antes, tínhamos que emprestar o trator da prefeitura e até ficávamos em fila de espera. Agora, sempre que precisarmos, é só usar o nosso trator", comemora.

Produção leiteira

Nos municípios de São João de Iracema e Nova Castilho o investimento social foi destinado à aquisição de equipamentos agrícolas que vão auxiliar na pastagem para a produção leiteira de agricultores familiares.

A Associação dos Produtores Rurais de São João de Iracema adquiriu um trator agrícola e uma carreta reboque que vão beneficiar 14 associados. A Associação dos Produtores Rurais de Nova Castilho comprou sete implementos agrícolas (carreta, grade aradora, grade niveladora, terraceador, distribuidor de calcário, plantadeira e colhedora de forragens) para atender 36 produtores. O investimento social da Fundação BB em cada empreendimento foi de R$ 100 mil reais.

Polinização
Também no estado de São Paulo, em Teodoro Sampaio, aconteceu no dia 17, a celebração do investimento social no valor de R$ 50 mil, concedido pela Fundação Banco do Brasil ao Projeto Jardineira da Floresta, do Instituto de Pesquisas Ecológicas – Ipê.

O recurso é destinado à implantação de colmeias de abelhas sem ferrão nos bosques de café. As abelhas serão usadas como instrumento polinizador das culturas de café e de outras associadas. O objetivo é aumentar a produtividade e gerar benefício para 20 famílias associadas ao projeto. A iniciativa promove ainda a capacitação dos  produtores e técnicos quanto à criação de abelhas.

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Iniciativa de inclusão socioprodutiva pretende aumentar a oferta de produtos da associação local
 

Na região do entorno de Rio Branco (AC), a Comunidade do Catuaba recebeu investimento social da Fundação Banco do Brasil de R$ 98 mil, recursos esses destinados à aquisição de caminhão, motor de barco a diesel, gerador e computadores. Os equipamentos  serão utilizados pela Associação de Produtores do Catuaba (ASPRUC) no escoamento da produção e também na geração de energia para conservação de produtos da horticultura. Já os computadores serão utilizados na capacitação de jovens e crianças.   

A conquista é resultado do projeto Estruturação da Associação de Produtores do Catuaba, iniciativa no âmbito da parceira da Fundação Banco do Brasil e a estratégia de desenvolvimento sustentável do BB. Por meio da aquisição de veículo utilitário e demais equipamentos, a iniciativa de inclusão socioprodutiva pretende aumentar a oferta de produtos da associação e incrementar a renda dos associados.
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A estimativa é a melhoria na produção de leite e na renda dos associados


Em Sarapuí, na região de Sorocaba (SP), a Associação Agropecuária Agrosul Paulista recebeu o investimento social da Fundação Banco do Brasil de R$ 96 mil. Os recursos foram destinados ao projeto Aquisição de Implementos Agrícolas e resultaram na aquisição de dez equipamentos como plantadeira, colhedora de forragens, pulverizador, entre outros.  
O projeto da Agrosul visa auxiliar os produtores na reforma e replantio de pastagens e o plantio de cana de açúcar. Com os equipamentos, a estimativa é a melhoria da alimentação dos animais no inverno, e consequente melhora na produção de leite e na renda dos associados. A iniciativa contou com a estratégia do Banco do Brasil de desenvolvimento sustentável da bovinocultura leiteira.
Fundação BB investe em indústria de polpa de frutas no Paraná

Recurso de R$ 197 mil será aplicado em reforma da fábrica de acerola e compra de equipamentos



A Associação Perolense de Fruticultores, a Frutipérola, da cidade de Peróla (PR), assinou convênio com a Fundação Banco do Brasil para receber o investimento social de R$ 197 mil. O recurso será aplicado na reforma do fábrica da cooperativa e na compra de maquinário para indústria de polpa de frutas.

Com 22 anos de existência, a Frutipérola produz polpa de acerola orgânica. Os novos equipamentos vão ajudar a modernizar o processo produtivo e  ampliar a renda e a qualidade de vida das 40 famílias associadas. A meta é aumentar a capacidade de produção para 400 toneladas de polpa nos meses da safra.

Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas reúne mais de 60 comunidades tradicionais em MG

Evento apoiado pela Fundação Banco do Brasil tem como ponto alto a preservação da cultura popular, com manifestações folclóricas e religiosas de grupos das regiões norte e noroeste do estado 


De quarta passada (6) até o próximo domingo (10), o município de Chapada Gaúcha, no norte de Minas Gerais, recebe entidades e comunidades tradicionais do chamado sertão mineiro para a troca de experiências no XV Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas.
Com realização da Agência de Desenvolvimento Local, Integrado e Sustentável de Chapada Gaúcha (Adisc) e apoio de parceiros, entre os quais a Fundação Banco do Brasil, o encontro reúne diversas manifestações folclóricas, culturais e artísticas, com a participação de mais de 60 grupos de comunidades tradicionais da região. 
Um dos destaques do encontro é a Feira de Artesanato de Produtos do Cerrado, que expõe o resultado do trabalho de agricultores familiares organizados em empreendimentos econômicos solidários. Estão previstas também danças folclóricas, como batuque, tamanduá, catira e manzuá; manifestações religiosas populares como folias de reis e do divino; capoeira; quadrilha caipira; sarau; exibições de vídeos; e apresentações de violeiros, repentistas e bandas de forró de sucesso nacional.
No "Corredor da História", uma espécie de túnel do tempo, os visitantes também podem conhecer um resumo dos 15 anos de história do evento, por meio de uma exposição de ilustrações, colagens e instrumentos musicais confeccionados por alunos da rede pública de ensino de Chapada Gaúcha.
Há também espaço para debates em mesas relacionadas à agricultura familiar, agronegócio e turismo comunitário. Nesta sexta, às 9h30, o gerente de Assessoramento Técnico da Fundação BB, Geovane Martins, participa da mesa redonda "Agricultura Familiar e Agroecologia".
A Adisc estima que o encontro deve reunir cerca de 20 mil pessoas, entre moradores e visitantes. De acordo com a agente de desenvolvimento local da Adisc Rosemeyre Gobira, a importância do evento é a preservação da cultura popular local, com estímulo à participação dos jovens. "O destaque é o intercâmbio das apresentações das comunidades tradicionais, pois aqui elas se assistem, se apresentam e acabam interagindo. Não estamos deixando a cultura popular morrer", afirma satisfeita.
Economia solidária
Entidades e projetos que envolvem produtores familiares apoiados pela Fundação BB também participam do evento, entre os quais a Cooperativa da Agricultura Familiar Sustentável com base na Economia Solidária (Copabase), a Cooperativa Regional de Produtores Agrissilviextrativista Sertão Veredas (Coopsertão), o Centro de Referência em Tecnologias Sociais do Sertão a Central Veredas e o Instituto Palmas de Desenvolvimento e Socioeconomia Solidária.
Entre 2006 e junho de 2016, a Fundação BB investiu R$ 49,9 milhões nas regiões norte e noroeste de Minas Gerais, em projetos de inclusão social e geração de renda voltados para a agricultura familiar, extrativismo sustentável do cerrado, bancos comunitários e piscicultura, entre outros. As iniciativas envolveram 110,5 mil participantes em 60 municípios.
Clicaaquie confira a programação do  XV Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas

14/07/2016

Unidade de beneficiamento de café é inaugurada em Barra do Choça (BA)
Fundação Banco do Brasil investiu R$ 222 mil na agroindústria e na compra de um caminhão 
Por Dalva de Oliveira 
Os 153 pequenos agricultores rurais que vivem da lavoura de café e de produtos da agricultura familiar receberam, nesta quinta (14/07), mais um incentivo para o trabalho. Foi inaugurada a Unidade de Descascamento e Classificação de Café, no município de Barra do Choça. A agroindústria permitirá que o café, principal produto cultivado pelos trabalhadores, seja descascado e classificado no local.
A unidade, que tem capacidade para descascar 15 sacas por hora e classificar 75, é fruto da parceria da Cooperativa Mista dos Pequenos Cafeicultores de Barra do Choça e Região (Cooperbac) com a Fundação Banco do Brasil. O investimento de R$ 222,6 mil foi destinado para a reforma estrutural do empreendimento e a compra de um caminhão com carroceria, além da máquina de descascar e classificar café. O produto da cooperativa possui o Selo Nacional da Agricultura Familiar.
De acordo com Gedeon Pires, presidente da Cooperativa, sem o equipamento, as famílias precisavam se deslocar cerca de 40 quilômetros para realizar o trabalho, o que acarretava aumento de custos na produção. Ele destacou também a parceria com o Governo do Estado da Bahia na torrefação e moagem do café. “Essa conquista é de todos, pois vai agregar valor ao nosso produto, reduzir custos e melhorar a qualidade de vida dos cooperados”, disse. A Cooperbac é também responsável pela comercialização.
O presidente da Fundação Banco do Brasil, Gerôncio Luna, o superintendente regional do Banco do Brasil na Bahia, Eliezio Ferreira Vasconcelos, e autoridades municipais e regionais participaram do evento.

Café Cooperbac 
Fundação BB assina convênio para empreendedorismo rural familiar de Santa Catarina

Iniciativa prevê o desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis de chá-mate e pinhão em áreas da floresta com araucárias


Quinta-feira (28), em Florianópolis (SC), acontece a assinatura de convênio entre a Fundação Banco do Brasil e Fundação Centro de Referência em Tecnologias Inovadoras (CERTI) para realização do “Ampliação do Araucária+ ”. Com investimento social da Fundação BB de R$ 195 mil, a iniciativa visa fortalecer a economia sustentável de pequenos produtores rurais do Planalto Serrano e do Meio-Oeste Catarinense.

A estratégia é a implementação da tecnologia social “Araucária+”, metodologia que articula empreendedorismo rural familiar com o desenvolvimento de cadeias produtivas de espécies nativas da floresta com araucárias. O convênio, que envolve diretamente 200 agricultores familiares e indiretamente 400 pessoas, prevê, entre outras ações, a produção de chá-mate e pinhão em 30 propriedades; a capacitação de 120 produtores rurais  e a elaboração de projetos de inovação.

O gerente da CERTI, Rafael Kamke, esclarece que a implementação do convênio acontecerá nos municípios de Urupema, Urubici, Rio Rufino, São Joaquim, Painel, Catanduvas, Passos Maia, Ponte Serrada, Água Doce, dentre outros, incluindo assentamentos da reforma agrária no município de Passos Maia. “A adesão dos produtores é voluntária. Qualquer produtor pode se integrar ao projeto, desde que implemente as medidas de boas práticas contidas no Padrão Sustentável de Produção do Araucária+, que foi definido em 2013 com auxílio de especialistas da academia, de representantes de empresas e de produtores” explica.

Tecnologia Social -A exploração madeireira do Planalto Serrano Catarinense reduziu drasticamente a área ocupada pela Floresta com Araucárias. Atualmente restam entre 1% a 3% da área original e a araucária tornou-se espécie ameaçada de extinção. Os municípios do Planalto Serrano Catarinense, antes marcados pela importância econômica do setor madeireiro, hoje detém os piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado.

A metodologia“Araucária+ Ecossistema de inovação verde gera renda e conservação”foi certificada como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil em 2015. O objetivo é conservar a Floresta com Araucárias por meio de negócios inovadores e sustentáveis, a partir de cadeias produtivas de espécies nativas, com a inclusão das comunidades nos benefícios gerados.

Os produtores rurais passam a adotar práticas de produção sustentáveis de pinhão e de erva-mate. A iniciativa conecta os produtores com redes de ciência, tecnologia e inovação, políticas públicas, investidores e o mercado. O resultado é a geração de valor compartilhado para os envolvidos, o aumento na renda dos produtores e a conservação do ecossistema de Floresta com Araucárias. A produção é adquirida por empresas dispostas a pagar um preço diferenciado por produtos inovadores e sustentáveis. A Fundação CERTI conta com a parceria estratégica da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza na iniciativa.

Foto: Radamés Manosso/Flickr.com