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Fundação Banco do Brasil e EuCarbono firmam parceria
Negócio com impacto socioambiental positivo doará mensalmente 10% de seu lucro
A Fundação Banco do Brasil vai receber doações resultantes de vendas dos produtos da loja virtual EuCarbono. O termo de doação foi assinado nesta quarta-feira (28) entre as duas institutições. O documento destina dez por cento do lucro mensal gerado pelo empreendimento para um fundo ambiental, que incrementará o investimento social nas áreas de atuação da Fundação BB.
O contrato foi assinado pelo presidente da Fundação Banco do Brasil, Asclepius Soares, e a CEO e Fundadora da EuCarbono, Marina Schneider. “Ficamos lisonjeados com esta iniciativa. O que a EuCarbono se propõe a fazer tem ligação com a Fundação. Buscamos construir parcerias que são fundadas em princípios”, destaca Asclepius Soares. E completa: “Hoje, as empresas caminham para gerar valor para a sociedade, colaboradores e acionistas. As pessoas querem se relacionar com empreendimentos que tenham impacto.”
EuCarbono
A EuCarbono é uma plataforma online que reúne produtos e serviços alinhados com o consumo consciente, dando voz a empresas que se dedicam a ofertar um portfólio produzido com respeito aos recursos naturais. As marcas são escolhidas após cuidadosa seleção. Seu acervo possui mais de 400 itens, que variam de veículos elétricos, cosméticos veganos e acessórios de madeira reciclada, entre outros. “As empresas estão preocupadas em devolver uma contrapartida socioambiental. Unimos os melhores resultados aqui, por isso, a EuCarbono tem uma forte ligação para conectar pessoas interessadas com os mesmos objetivos”, pontua Marina Schneider.
Como funciona
A cada compra realizada no site EuCarbono, automaticamente 10% do valor é destinado ao Fundo Ambiental. Essa ação é realizada de forma transparente, o público em geral pode acessar os extratos mensais atualizados no próprio site. “Hoje é um novo capítulo da história que vamos escrever. A Fundação nos traz a possibilidade de chancelar a troca que prometemos para as pessoas e transformar o consumo em uma ferramenta de recuperação do meio ambiente”, finaliza Marina.
Tecnologia social apoia jovens na criação do próprio negócio
Inciativa foi certificada no Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2017
Fundo Solidário Jovens que Empreendem é uma tecnologia social, criada em 2014 na cidade de Teresina, que visa o empoderamento econômico e social de jovens de baixa renda e em situação de vulnerabilidade social, por meio do acesso a recursos financeiros que facilitam iniciar um empreendimento individual ou coletivo. A iniciativa recebeu certificado de tecnologia social em 2017 da Fundação Banco do Brasil (FBB).
O recurso é ofertado em forma de empréstimo aos alunos participantes do projeto Juventude Empreendedora - Escola de Culinária Pimenta do Reino, da Cáritas Arquidiocesana de Teresina, que atende cerca de 80 jovens por ano com os cursos de qualificação profissional.
O investimento é de até R$ 2 mil, e para ter acesso o aluno precisa apresentar um projeto, com um pequeno plano de negócio, especificando em que vai empregar o dinheiro e de que forma irá devolvê-lo. Esse projeto é avaliado pela comissão e só depois o valor é liberado. Com o incentivo do Fundo Solidário, já foram criados dezesseis empreendimentos nesse modelo.
O incentivo ajudou Cleber Mecone da Silva, de 33 anos, a montar o seu negócio: venda de bolos para festas por encomenda e algodão doce. Em 2016, recém-chegado à capital piauiense, ele viu na oportunidade de fazer o curso de culinária - alimentação para festa - a fórmula certa para ter uma renda e sobreviver na cidade que havia escolhido para morar. O curso incluiu também os módulos de confeitaria, panificação, doces e tortas, além de organização de festas, práticas de higiene e empreendedorismo. Com os R$ 700 que pegou emprestado, Cleber comprou um forno e uma pia para a cozinha. “O curso me deu suporte e me abriu os olhos para perceber o negócio que precisava”.
Ana Lísia Lopes, de 40 anos, não recorreu ao recurso oferecido pela tecnologia social, mas aproveitou tudo que aprendeu no curso de culinária que fez em 2014. Em depressão e com duas filhas para sustentar, a comerciante explica que nunca pensou em trabalhar no ramo alimentício, mas que hoje não se vê fazendo outra coisa. “Minha mãe sempre fez bolos em casa, mas nunca me interessei em aprender. Um dia passou um carro aqui na minha porta anunciando os cursos da Escola de Culinária, e dizia que tudo era gratuito. Fui lá só por curiosidade, gostei tanto do que percebi que queria aquilo para a minha vida”. Com a ajuda do pai, Ana montou, em janeiro de 2016, uma pequena padaria na casa da família e onde vende salgados e bolos.
“Trabalho Decente e Crescimento Econômico” é o oitavo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que traz uma preocupação especial com o trabalho para grupos sociais específicos, como as mulheres, pessoas com deficiência e os jovens. Uma de suas metas é promover até 2020, políticas orientadas para o desenvolvimento que apoiem as atividades produtivas, geração de emprego decente, empreendedorismo, criatividade e inovação, e incentivar a formalização e o crescimento das micro, pequenas e médias empresas, inclusive por meio do acesso a serviços financeiros.