A divulgação deste projeto contempla quatro Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, que fazem parte da Agenda da Organização das Nações Unidas com metas para o ano de 2030.
Cerca de 600 pessoas, entre delegados e convidados, irão conhecer 20 exemplos de práticas sustentáveis em Alagoas e Sergipe .
A convivência com o Semiárido se torna realidade quando agricultoras e
agricultores compartilham seus saberes e assim ajudam a aperfeiçoar práticas sustentáveis. Por isso, o X Encontro Nacional da ASA (EnconASA) realiza, nesta terça-feira (19), o Intercâmbio de Experiências nos territórios de Alagoas e Sergipe.
O EnconASA é o maior espaço de debate, onde são discutidas políticas públicas para o desenvolvimento e a promoção do bem-viver dos povos da região semiárida do Nordeste e de Minas Gerais. Esta edição do evento, que segue até sexta-feira (22), tem como tema “Semiárido Vivo: por justiça socioambiental e democracia participativa”, e marca os 25 anos de atuação da ASA.
Durante o Intercâmbio de Experiências, cerca de 600 pessoas, entre delegados e convidados, irão conhecer 20 exemplos bem-sucedidos de como é possível viver com qualidade, gerar renda, salvaguardar a cultura e preservar a biodiversidade na região. As experiências estão espalhadas por 13 comunidades dos dois estados e são protagonizadas por unidades familiares e coletivos.
As visitas permitem aos anfitriões e intercambistas refletirem sobre timportantes para o Semiárido como, por exemplo, universalização do acesso à água, auto-organização, feminismo, valorização dos povos
originários e comunidades tradicionais, acesso à terra e ao território, juventudes e energia limpa.
“O EnconASA tem uma linha que começa com a gente olhando para os desafios da nossa realidade e dos territórios que estamos, depois nvamos a esses territórios fazer uma imersão e conhecer boas práticas de convivência com o Semiárido. O Intercâmbio de Experiências é esse momento de conhecimento e troca”, explica o coordenador do Programa Uma Terra e Duas Águas, Antônio Barbosa.
O Candeeiro
Para que os encontros sejam produtivos, os Intercâmbios de Experiências começam meses antes com a preparação da família ou do grupo que irá receber os visitantes. Durante esse processo, técnicos e comunicadores das organizações sociais responsáveis pelo território realizam a sistematização da experiência.
Nessa etapa, as histórias de convivência com o Semiárido são organizadas em boletins e banners, o famoso “O Candeeiro”, destacando os desafios sobretudo, as conquistas de cada personagem. Esses produtos de comunicação são estratégicos para a divulgação e a reprodução das experiências entre os povos da região.
O X EnconASA tem o apoio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), da Prefeitura Municipal de Piranhas, da Cáritas Francesa e patrocínio da Fundação Banco do Brasil.
Alimentos fortalecidos por meio de Banco de Sementes, iniciativa certificada pela Fundação BB e difundida no semiárido brasileiro
Participação do ambientalista Sérgio Besserman, do coordenador nacional do Movimento da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA), Naidison de Quintella Baptista, e de Joaquim Gondim, Superintendente de Operações da ANA – Agência Nacional de Águas
Bem mais precioso do Planeta, a água está no foco dos grandes debates mundiais. Em pleno século XXI, milhões e milhões de seres humanos vivem sem água encanada e sem acesso à água potável (ou à água de qualquer qualidade). Nas cidades, rios viram esgotos a céu aberto, cursos de água são desviados para uso privado, oceanos recebem toneladas de dejetos. O que o homem deste século deixará para as próximas gerações? Estes e outros questionamentos estarão no cerne da conversa do dia 16 de março, dentro da programação da mostra de cinema PLANETA ÁGUA, realizada pela Fundação Banco do Brasil e Centro Cultural Banco do Brasil Brasília. A partir das 15h, no Teatro do CCBB, os especialistas Sérgio Besserman, Naidison de Quintella Baptista e Joaquim Gondim, com mediação da jornalista Bárbara Lins, estarão debatendo ‘Água e Sustentabilidade’. A entrada é franca, mas é preciso retirar senha com antecedência na bilheteria (sujeito à lotação do teatro).
A água – ou a falta dela – está no cerne das preocupações dos países que trabalham para melhorar a qualidade de vida de pessoas de todo o mundo. Dentre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), traçados em 2015, estão o acesso universal e equitativo à água potável; o uso de tecnologias de baixo custo para obtê-la; diminuição e até eliminação do despejo na água de produtos químicos e lixo; e recuperação de ecossistemas. Estes e outros assuntos deverão perpassar o debate que contará com a presença de Sérgio Besserman, Naidison de Quintella e Joaquim Gondim, Superintendente de Operações e Eventos Críticos da ANA – Agência Nacional das Águas.
Ambientalista ativo e conceituado, Sérgio Besserman é um dos mais respeitados intelectuais cariocas. Formado em economia, foi ganhador do Prêmio BNDES em 1987, presidiu o IBGE e trabalha no tema Mudanças Climáticas desde 1992, tendo sido membro da missão diplomática brasileira em duas Conferências das Partes da ONU. Sérgio Besserman é irmão do falecido humorista Bussunda. Atualmente, é professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e presidente do Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Naidison de Quintella Baptista é técnico em Desenvolvimento Social do Movimento de Organização Comunitária. Baiano de Salvador, coordena nacionalmente a ASA – Articulação do Semiárido Brasileiro, que atua a partir de duas grandes frentes: P1MC (Programa 1 Milhão de Cistenas, que visa construir um milhão de cisternas no Nordeste brasileiro) e P1+2 (Programa Uma Terra e Duas Águas, que fornece dois tipos diferentes de água para cada propriedade, uma para beber e outra para produzir).
Superintendente de Operações e Eventos Críticos da ANA – Agência Nacional de Águas, Joaquim Gondim é engenheiro civil com especialização em Recursos Hídricos, formado pela Universidade Federal de Pernambuco. Mestre em Hidrologia e Economia Rural e Agrícola, pela Universidade Federal do Ceará, ele deve falar sobre crises hídricas no Brasil, crises de rios como o sistema Cantareira (SP), Paraíba do Sul (RJ) e São Francisco e também sobre a crise hídrica do Nordeste.
Planeta Água antecipa os debates do Fórum Mundial da Água 2018, que Brasília vai sediar, entre 18 e 23 de março, reunindo representantes de mais de 100 países. A mostra apresenta documentários e ficções que permeiam a relação do homem com a água, fazendo um recorte sob a ótica cultural e projetando um panorama internacional da questão da água em várias regiões do planeta. Ao todo são 32 filmes, sendo 27 documentários e cinco ficções, que abordam diferentes aspectos ligados ao tema da água.
Debatedores:
- Sérgio Besserman é ambientalista e economista carioca premiado. Membro do Conselho Diretor da WWF Brasil, trabalha no tema das mudanças climáticas desde 1992.
- Naidison de Quintella Baptista é teólogo, filósofo e coordenador nacional do Movimento da Articulação do Semiárido Brasileiro, da ASA BRASIL. É presidente da Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC).
- Joaquim Gondim é um grande especialista na Ciência dos Recursos Hídricos. Atualmente, ocupa o cargo de Superintendente de Operações e Eventos Críticos da ANA – Agência Nacional de Águas.
Mediação de Bárbara Lins.
Debate Planeta Água: “Água e Sustentabilidade"
Dia: 16 de Março
Horário: 15h
Local: Teatro do CCBB
Entrada franca (com retirada de senhas, a partir de 1 hora antes, na bilheteria)
A divulgação deste projeto contempla quatro Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, que fazem parte da Agenda da Organização das Nações Unidas com metas para o ano de 2030.