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Debates técnicos e palestras reuniram subsídios que agregam representatividade aos temas e critérios do edital

A Fundação Banco do Brasil realizou, nos dias 10 e 11 de outubro, em Brasília, a Oficina de Consulta Participativa para Elaboração de Edital para Empoderamento Socioeconômico das Mulheres Negras, que recebeu representantes da sociedade civil, de movimentos sociais, grupos e coletivos para a realização de debates técnicos e palestras que irão subsidiar a elaboração de um edital de chamamento público de projetos sociais voltados ao fortalecimento de organizações socioprodutivas de mulheres negras.

A criação do edital é uma proposta da Fundação BB em consonância com o Protocolo de Intenções assinado entre o Banco do Brasil e o Governo Federal, por meio do Ministério da Igualdade Racial, em julho deste ano, que prevê a troca de experiências e o apoio mútuo para fixar diretrizes e ampliar ações afirmativas de raça e gênero, promovendo o respeito à diversidade.

A oficina de escuta teve como meta a coleta de insumos para o desenvolvimento estratégico dos temas e eixos do edital de forma participativa e representativa, e contou com representantes do Ministério da Igualdade Racial (MIR), Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Ministério do Trabalho, Emprego e Renda, Ministério das Mulheres, Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática e funcionárias do Banco do Brasil, indicadas pelo grupo de diversidade da instituição.

“A criação do Edital de Empoderamento Socioeconômico das Mulheres Negras é uma ação promovida pela Fundação BB em apoio à diversidade e à inclusão racial, voltada a um dos públicos priorizados - as mulheres negras, que são as mais impactadas por processos de exclusão estruturais e pelo contexto da interseccionalidade, um termo que foi muito utilizado pela intelectual e ativista Lélia Gonzalez. O objetivo é dar uma resposta aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e à Década Internacional de Afrodescendentes, tendo como referência o Marco de Parceria para o Desenvolvimento Sustentável 2017-2021”, explica Kleytton Morais, presidente da Fundação Banco do Brasil.

A realização da oficina de escuta destaca o relevante papel desempenhado pela Fundação BB para o desenvolvimento social por meio do apoio ao público em situação de vulnerabilidade, propiciando oportunidades de serem estabelecidas novas parcerias visando a melhoria das condições de vida das mulheres negras da sociedade brasileira.

Tarciana Medeiros, presidenta do BB, afirma que ações como essa consolidam o protagonismo do BB na atuação sobre a temática da igualdade racial e de gênero como importante agente de promoção do desenvolvimento social do país. De acordo com ela, o compromisso com a diversidade é central na estratégia do Banco do Brasil. "Essa oficina faz parte de mais uma ação concreta a favor da diversidade, fruto de protocolo assinado em julho deste ano. Temos sido uma das empresas brasileiras que mais tem contribuído para o desenvolvimento social e econômico do país. Fico muito feliz e honrada em ter o MIR junto conosco nessa atuação de vanguarda do tratamento à diversidade e no debate público sobre este tema e ações pela inclusão social. Estamos comprometidos com essa pauta".

Sobre a Fundação Banco do Brasil

Há quase quatro décadas, em 1985, o Banco do Brasil instituiu sua Fundação para contribuir com a transformação social dos brasileiros e com o desenvolvimento sustentável do país. É a principal instituição gestora dos projetos socioambientais apoiados por meio do Investimento Social Privado - ISP do BB e de parceiros. Nos últimos 10 anos, foram investidos R$ 2,6 bilhões em 10 mil iniciativas que impactaram positivamente a vida de 6,6 milhões de pessoas. Os eixos de atuação são: Tecnologia Social (eixo transversal), Educação para o Futuro, Meio ambiente e Renda, Saúde e Bem-estar, Ajuda Humanitária e Voluntariado.

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Thursday, 13 February 2020 15:30

Feira de Mulheres Negras agita Cachoeira (BA)

Portal Interno Feira de Mulheres

Evento promove a valorização do artesanato local e fortalece a identidade e autonomia das mulheres

A tradicional festa de Yemanjá que reúne todos os anos uma multidão de admiradores foi o cenário escolhido por um grupo de artesãs, quilombolas rurais e urbanas, marisqueiras, pescadoras e jovens negras nos mais variados segmentos socioculturais para movimentar o comércio da cidade Cachoeira (BA), no último fim de semana.

A Feira de Mulheres Negras reuniu trabalhos de 30 integrantes do Coletivo de Mulheres Negras, no Jardim do Faquir, em frente à Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB). O evento foi criado com o objetivo de promover a inclusão social, geração de renda, assim como preservar e fortalecer a cultural e a autonomia das mulheres. O evento foi realizado pela Secretaria de Assistência Social e pelo Coletivo de Mulheres Negras, com o apoio da Cáritas Brasileira, Fundação Banco do Brasil e da UFRB.

Programada para acontecer quinzenalmente, a feira das mulheres exibe o que há de mais bonito no artesanato da região – bordados diversos, bonecas, quadros, tapetes, crochê, flores, joias e bijuterias, além de alimentos regionais biscoitos, bolos, azeites e mel.

“Trabalhamos com mulheres com idades variadas entre 22 e 60 anos que têm muitos talentos e que sonham positivo, porque elas querem ampliar suas produções. Pretendemos realizar duas feiras no mês e em todas as festas culturais da cidade. Nosso objetivo também é estender a parceria para fortalecer o processo de produção das mulheres”, destacou Adriana Silva, secretária de assistência social do município.

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