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Fundação BB completa 37 anos
Coração Social do BB celebra parcerias
João Ubaldo Ribeiro é premiado com o livro “Viva o povo brasileiro”. A novela Roque Santeiro atrai os olhares na tv e Leila Pinheiro se destaca em festival com a música “Verde”. A Fundação BB também é contemporânea a estes acontecimentos. Criada pelo Banco do Brasil para contribuir com a transformação social dos brasileiros e com o desenvolvimento sustentável do país. Tudo isto ocorreu em 1985.
O trabalho da Fundação BB é realizado por meio de investimento socioambiental distribuído em seis eixos de atuação: Tecnologia Social (eixo transversal), Educação para o Futuro, Meio ambiente e Renda, Saúde e Bem-estar, Ajuda Humanitária e Voluntariado. E as ações, projetos e programas são possíveis graças as parcerias articuladas com instituições do terceiro setor, setor público, privado e com entidades do conglomerado BB.
Esta proximidade com o conglomerado BB é resultado da atuação no campo na sustentabilidade, um dos territórios da marca BB. A busca pelas melhores práticas ASG e a promoção do protagonismo das pessoas mobilizam novas parcerias e geram valor aos públicos de relacionamento.
Entre os públicos de relacionamento existe um que é especial: os funcionários do BB. São os participantes do Voluntariado BB, os representantes do BB nas iniciativas em execução, os que atuam diretamente na Fundação BB ou aqueles que acompanham as publicações aqui no portal ou nas redes sociais.
Elisângela Zilli, presidente da Fundação BB, explica o porquê da instituição ser considerada o coração social do BB. “Nestes 37 anos, a Fundação BB transformou vidas em todos os cantos deste país. Fomos o elo de uma instituição bicentenária, dispostos a mudar a realidade de milhões de pessoas e isto só foi possível com o apoio institucional do BB e especialmente de todo o corpo de funcionários da Fundação BB e do BB , a quem dedico meu agradecimento especial por toda dedicação e comprometimento. Nosso coração bate na frequência das necessidades das pessoas em situação de vulnerabilidade. Considero, de fato, que somos coração e alma social do nosso Banco do Brasil”.
Rogério Biruel, diretor de Desenvolvimento Social da Fundação BB, destaca a sinergia com as unidades BB e o entrosamento das equipes da Fundação, que proporcionaram respostas rápidas e eficientes, notadamente nas ações humanitárias e emergenciais, como na pandemia e nas enchentes. A atuação do Banco, através da Fundação, contribuiu para amenizar o impacto sofrido por milhares de famílias em situação de vulnerabilidade.
Sônia Freire, diretora de Gestão de Pessoas, Controladoria e Logística, coordena o iNova Fundação BB, programa interno de gestão do conhecimento, destaca a história construída e o legado deixado até aqui pelos funcionários que já passaram, ao longo dos 37 anos, e pelos que hoje estão na Fundação BB, pelos funcionários do conglomerado Banco do Brasil. Um legado que se fortalece, se renova a cada dia e que reflete na perenidade da nossa Fundação. “O histórico não nos acomoda, mas nos instiga, nos inspira a fazer mais e melhor com o olhar inovador para dentro e para fora, para o presente e futuro e assim impactar mais vidas em situação de vulnerabilidade, transformando realidades. É impressionante a conexão de propósitos dos funcionários do conglomerado BB com a nossa Fundação BB. Sim, somos o coração social do Banco mais Sustentável do Mundo, Somos todos Fundação BB”, afirmou.
E para a Fundação BB, o coração social do Banco do Brasil, nada melhor do que celebrar os 37 anos compartilhando as conquistas com todos vocês! Continue acompanhando aqui no portal as ações e projetos apoiados. Siga também as publicações nos perfis institucionais nas redes sociais:
Organizações debatem investimento privado e como cumprir a Agenda 2030
Desafios e alternativas para ampliar os recursos e parcerias da sociedade civil foram abordados em evento na capital paulista
Na última semana, representantes de instituições se reuniram em São Paulo para dialogar sobre o papel do Investimento social privado no fortalecimento da sociedade civil e na implementação da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU), durante a Jornada ISP: Investimento Social Privado, Sociedade e Desenvolvimento.
De acordo com a organização, a programação das mesas e debates foi criada com base nas experiências dos projetos Sustenta OSC e Plataforma Global de Filantropia, que se destacaram em 2018). Asclepius Soares, presidente da Fundação Banco do Brasil, participou da mesa “Não deixar ninguém para trás: escala, inovação, financiamento e colaboração”, juntamente com Benjamin Bellegy (Wings); Átila Roque (Ford Foundation) e Giuliana Ortega (Instituto C&A). O painel destacou a atuação de institutos e fundações na promoção dos ODS para impulsionar a inovação, a colaboração, o co-investimento e o ganho de escala para enfrentar desafios de desenvolvimento do país.
Para Asclepius Soares, um dos grandes ativos de inovação do terceiro setor é o Banco de Tecnologias Sociais. “Dentro dessa vertente, temos que aproveitar as oportunidades de colaboração e promover parcerias para aumentar o investimento social e dar escala na reaplicação das tecnologias sociais. Assim, o desafio de atingir as metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável estará mais próximo, sem deixar ninguém para trás”, diz.
O encontro foi promovido pelo Projeto Sustenta OSC, iniciativa do GIFE, e pela Plataforma Filantropia ODS Brasil, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Além da Fundação Banco do Brasil, participaram do encontro instituições como União Europeia, Fundação Lemann, Banco Itaú, Instituto Humanize, Instituto C&A, Fundação Itaú Social, Fundação Roberto Marinho, TV Globo e Instituto Unibanco, além de parceiros como Rockfeller Philantropy Advisors.
O papel do ISP no fortalecimento das OSCs
O Mapa das Organizações da Sociedade Civil revela a existência de 820 mil OSCs no Brasil em 2016. Dados do Censo GIFE revelam que, no mesmo ano, o investimento social privado nacional entre os 116 associados que responderam a pesquisa foi de R$ 2,9 bilhões, sendo R$ 595 milhões em doações e patrocínios de iniciativas de terceiros. Setenta e oito por cento desses investidores disseram ainda que pretendem manter ou aumentar os níveis de apoio às OSCs, além de haver aumentado também, de 21% para 35%, o número de instituições privadas que apoiam organizações da sociedade civil pelo entendimento de que é parte da finalidade do investimento social privado contribuir para o fortalecimento e sustentabilidade deste campo. Diversos outros estudos trazem indicativos sobre como essas organizações se mantêm, apontando para a importância da pluralidade das fontes de recursos.
Trilhas temáticas
Dividido em dois dias, a programação do evento contou com duas trilhas temáticas. A do primeiro dia teve como tema “Fortalecimento da Sociedade Civil” e girou em torno de debates sobre o Projeto Sustentabilidade Econômica das Organizações da Sociedade Civil, com o objetivo construir um ambiente legal, jurídico e institucional saudável para a atuação das OSCs.
Durante a programação foram discutidos os seguintes temas: “Desafios para a sustentabilidade e o fortalecimento da sociedade civil no Brasil”; “Fronteiras e oportunidades para mobilização de recursos para a sociedade civil”; “Ambiente Legal para o financiamento das OSC no Brasil: tributação, fundo patrimoniais, incentivo para doação de pessoas físicas e MROSC [Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil]”; e “Investimento Social, Filantropia e Sociedade Civil: desafios e perspectivas para o Brasil”.
Aline Viotto, coordenadora da área de advocacy do GIFE e coordenadora do Sustenta OSC, explica que o projeto, além de ser uma ferramenta de advocacy, também tem entre seus objetivos a produção de dados e o compartilhamento desse conhecimento, possibilitando uma atuação de qualidade em alterações legislativas sobre o tema, por exemplo. “Nós queremos produzir conhecimento e, para isso, procuramos parceiros como a Fundação Getúlio Vargas e queremos criar um ambiente legal mais favorável para a atuação das organizações, ampliando os recursos privados destinados a OSCs”, ressalta.