O encontro tem como objetivo consolidar espaços de articulação, debate e fortalecimento da Tecnologia Social
A Fundação Banco do Brasil participou do I Encontro de Tecnologia Social da Região Sudeste (ETS-Sudeste), realizado entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, no Rio de Janeiro. O evento reuniu pesquisadores, representantes de movimentos sociais, gestores públicos e estudantes com o objetivo de consolidar as Tecnologias Sociais como ferramentas efetivas de transformação e inclusão.
O ETS-Sudeste é promovido pela Associação Brasileira de Ensino, Pesquisa e Extensão em Tecnologia Social (ABEPETS), em parceria com a Fundação Banco do Brasil, a UFRJ, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A iniciativa integra uma série de encontros regionais que já passaram por Rio Grande (RS), Maceió (AL) e Manaus (AM), e seguirá para o Centro-Oeste. A itinerância reforça a proposta de valorizar experiências locais e estimular soluções inovadoras a partir da articulação entre terceiro setor, academia e poder público.
“O trabalho com Tecnologias Sociais está no cerne da missão da Fundação BB. São soluções práticas, acessíveis e reaplicáveis que respondem a problemas complexos, especialmente em territórios vulneráveis. O ETS-Sudeste é um espaço fundamental para ampliar esse debate e aproximar universidade, sociedade civil e comunidades de soluções que já transformam vidas”, destacou Gilson Lima, diretor da Fundação Banco do Brasil.
Já Ricardo Pimenta, coordenador do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), ressaltou o caráter estratégico da Tecnologia Social. “É um campo que dialoga com a ciência, mas sobretudo com a vida prática das comunidades. O MCTI entende que apoiar essa agenda é fundamental para uma transição justa e inclusiva.”
Protagonismo da Fundação BB
Desde 2001, a Fundação Banco do Brasil investe na disseminação de Tecnologias Sociais, consolidando seu protagonismo com iniciativas estruturantes, como o Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social, com edital previsto para este ano, e o portal Transforma!, que reúne mais de 700 Tecnologias Sociais certificadas e reaplicáveis em todo o país.
Gilson Lima reforçou que a expectativa para o próximo Prêmio é ampliar ainda mais o alcance das Tecnologias Sociais. “A cada edição temos mais inscrições e resultados mais robustos. Muitas tecnologias premiadas já se transformaram em políticas públicas, o que mostra a força dessas soluções para os territórios”, disse.
Sistematização e reaplicação
Além da certificação e do apoio a projetos já existentes, a Fundação BB vem fortalecendo iniciativas que apoiam as instituições na sistematização de suas práticas, tornando-as mais acessíveis para reaplicação em novos contextos.
“A sistematização ainda é um desafio para muitas organizações. Por isso, temos buscado simplificar os processos de inscrição no Prêmio e, mais recentemente, criamos um Laboratório de Tecnologias Sociais (LabTS) em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), que ajuda a aperfeiçoar e incubar novas iniciativas. Esses encontros regionais são essenciais para dar visibilidade ao tema e disseminar metodologias que podem ser reaplicadas em diferentes comunidades”, afirmou Rogério Miziara, gerente de Soluções da Fundação BB.
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