Em seis anos, entidade investiu R$ 1,8 milhão na inclusão socioprodutiva de 350 ribeirinhos do Rio Madeira
A Organização Raiz Nativa atua, desde 2010, em assentamentos nas margens do Rio Madeira, na região perimetral urbana de Porto Velho (RO) em parceria com a Fundação Banco do Brasil. Ao todo, foram atendidas 350 pessoas que ganham a vida com o manejo do coco babaçu, criação de frango caipira, cultivo de hortaliças, plantio de mandioca e fabricação de queijo.
Toda a produção dos cooperados é vendida para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do governo do estado, na feira do produtor e nos mercados locais. A maior parte da farinha do babaçu vai para Palmas, no Tocantins.
Em seis anos, o investimento social da Fundação BB foi de cerca de R$ 1,8 mi, o que permitiu a compra de equipamentos, a criação de viveiros de mudas e a realização de cursos de qualificação para os cooperados. Parte desse recurso é do Fundo Amazônia, que tem a parceria da Fundação BB e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
No último dia 10, a Raiz Nativa fez a mais recente aquisição: uma caminhonete 4x4. O veículo vai ajudar no apoio logístico dos trabalhos desempenhados pela equipe técnica e no monitoramento dos projetos.
A parceria também investe em projetos socioambientais, visando à proteção de áreas degradadas e à preservação do meio ambiente. No início de setembro, a organização vai inaugurar as novas instalações da agroindústria do babaçu. O novo espaço vai permitir produzir em maior escala e vender para todo País.
“Temos a Fundação Banco do Brasil como a nossa grande parceira. Nesses anos todos os nossos projetos foram aceitos e aplicados na região com grande êxito", declarou Elias Alves, coordenador do projeto. Ele contou, ainda, que as ações desenvolvidas pela Raiz Nativa vão além de investimentos com recursos financeiros. “Buscamos a integração das comunidades.
Antes, apesar da proximidade, quase não se comunicavam, praticamente não se conheciam. Hoje existe colaboração e todos se ajudam”, concluiu.
Em 2015, a Raiz Nativa reflorestou as margens do rio Madeira com 50 mil mudas, numa parceria com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), a Secretaria Municipal de Agricultura (Semagric), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMA) e a Prefeitura Municipal.