Projetos e Ações de Destaque

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Projetos e Ações

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A seguir, listamos uma ampla gama de iniciativas, selecionadas para compor este Relatório, de acordo com os tópicos materiais que observamos junto às nossas partes interessadas, perpassando os campos das Ações Emergenciais de Ajuda Humanitária; da Diversidade, Equidade e Inclusão; da Educação; da Geração de Trabalho e Renda; do Meio Ambiente e Biodiversidade; das Mudanças Climáticas; da Segurança Alimentar; e da Tecnologia Social.

Elas guardam vínculo com nossos programas estruturados que estão divididos em oito eixos que são estruturantes no apoio aos projetos e ações socioambientais, são eles: Tecnologia Social (como eixo transversal); Educação; Meio Ambiente; Geração de Renda; Saúde e Bem-Estar; Voluntariado; Esporte e Cultura; e Ajuda Humanitária.

Unindo inovação, justiça social e sustentabilidade, a Fundação Banco do Brasil ajuda a construir modelos transformadores. De tecnologias sociais a políticas inclusivas, as ações destacadas demonstram que é possível aliar desenvolvimento econômico à preservação ambiental e à valorização da diversidade, pavimentando um futuro mais resiliente e igualitário.

Meio Ambiente e Sustentabilidade: Inovação e Tecnologia no Empoderamento Rural

Intensificando os esforços para promover a sustentabilidade e o empoderamento rural por intermédio de iniciativas inovadoras. Com foco na agroecologia, produção orgânica e uso sustentável da biodiversidade, esses projetos visam fortalecer a agricultura familiar, valorizar os saberes tradicionais e garantir a inclusão produtiva de comunidades em diversas regiões do Brasil.

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Em 2024, demos mais um passo decisivo na retomada do Programa Ecoforte. Em parceria com o BNDES, lançamos um edital histórico de 100 milhões de reais para fortalecer a agroecologia e a produção orgânica no país. O Programa Ecoforte retorna mais robusto e se integra ao Plano Safra para Agricultura Familiar.

O Ecoforte tem como objetivo apoiar projetos que promovam redes de agroecologia, extrativismo e produção orgânica, fortalecendo cooperativas e organizações socioprodutivas. Com foco na melhoria da cadeia produtiva, a iniciativa busca gerar renda para agricultores familiares, ao mesmo tempo em que conserva a biodiversidade e amplia a oferta de alimentos saudáveis para os brasileiros.

Os 100 milhões de reais estão distribuídos entre: 50 milhões de reais da Fundação BB; 35 milhões do Fundo Socioambiental do BNDES; e 15 milhões do Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Desse total, 70 milhões de reais serão destinados às regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste, enquanto 30 milhões serão investidos exclusivamente na Amazônia Legal, uma área crítica para a conservação ambiental e a sustentabilidade global.

O edital prioriza projetos liderados por mulheres e jovens, ampliando sua inserção e autonomia nos processos produtivos. Além disso, cada rede apoiada deve ser composta por, no mínimo, três organizações produtivas da agricultura familiar, incluindo povos indígenas, comunidades quilombolas, pescadores artesanais, extrativistas e outros grupos tradicionais. Essa abordagem valoriza a diversidade cultural e fortalece a identidade e os saberes dessas comunidades.

A agroecologia é o coração do Ecoforte. Reconhecida internacionalmente como uma estratégia essencial para a segurança e soberania alimentar, ela integra preocupações ambientais, econômicas, sociais e culturais. Ao adotar práticas que imitam os ciclos naturais, a produção orgânica de base agroecológica reduz a dependência de insumos externos, promove a diversidade de cultivos e preserva os conhecimentos tradicionais.

Criado em 2013 como parte do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PLANAPO), o Ecoforte foi restabelecido em novembro de 2023 por meio de um novo Acordo de Cooperação Técnica entre a Fundação BB, o BNDES e o Governo Federal. Seu retorno marca um compromisso renovado com a transição para sistemas alimentares mais justos e sustentáveis.

O edital, lançado em 2024, foi construído de forma participativa, de modo a contemplar a perspectiva estratégica de construção coletiva de soluções para a transformação social e, durante o processo de seleção, foi realizada oficina virtual sobre elaboração de projetos, no intuito de auxiliar as redes quanto às especificidades do edital e à construção de projetos qualificáveis. O resultado do edital será divulgado em 2025.

Nossa ação, em conjunto com os parceiros do Ecoforte, se consolida como o principal instrumento do Governo Federal para apoiar a agroecologia e a produção orgânica no Brasil. Trata-se de um novo modelo de desenvolvimento rural. Um modelo que gera emprego e renda, leva comida saudável à mesa dos brasileiros e, acima de tudo, respeita a terra e seus guardiões.

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Banner no Portal da Fundação BB (www.fbb.org.br) Chamando para a Inscrição para o Edital Ecoforte

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Em 2024, demos um passo significativo para fortalecer a agricultura familiar e promover o uso sustentável da biodiversidade brasileira. Por meio de uma parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG), destinamos 5,4 milhões de reais para qualificar agricultores familiares de 12 estados e do Distrito Federal na cadeia de valor de plantas medicinais.

O projeto, alinhado à Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos do SUS (PNPMF/SUS), visa impulsionar a produção sustentável e empoderar mulheres, de maneira a ampliar o acesso das comunidades atendidas a mercados formais e informais.

A iniciativa tem como propósito criar produtos inovadores a partir de plantas medicinais, adaptando receitas e processos para atender às demandas do mercado. Para isso, está prevista a capacitação de 168 mulheres, que desenvolverão 28 novos produtos à base de plantas medicinais. Além disso, serão estruturados 14 novos pontos de venda, bem como está proposta a integração de grupos produtivos informais a cooperativas, garantindo maior visibilidade e acesso a canais de comercialização.

Um dos pilares do projeto é o fortalecimento das mulheres rurais, que desempenham um papel central na produção e no processamento de plantas medicinais. Ao estruturar suas atividades e facilitar a entrada em novos mercados, estamos promovendo a inclusão produtiva e a geração de renda para essas agricultoras.

O investimento também inclui a criação de um projeto comercial via cooperativas, que abrange desde o cultivo sustentável até a comercialização dos produtos. Dessa maneira, a iniciativa também prevê parceria com a Unicafes (União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária), fundamental nesse processo, garantindo que a produção da agricultura familiar chegue a feiras, mercados locais e redes varejistas.

Este projeto é um marco na bioeconomia brasileira. Por intermédio de estratégias de formação, cooperativismo e inovação, estamos construindo uma cadeia de valor que beneficia tanto os agricultores familiares quanto a população, que terá acesso a produtos seguros e de qualidade. Para nós, essa iniciativa representa a valorização dos saberes tradicionais, o empoderamento das mulheres rurais e a promoção de um desenvolvimento sustentável que respeita a biodiversidade e gera oportunidades reais para quem vive da terra.

Farmácia da Natureza em Jardinópolis – SP

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Em parceria com o Centro de Desenvolvimento Agroecológico do Cerrado (CEDAC), lançamos o Projeto Brasil Mais Agroecológico em Rede. Com um investimento de 5,5 milhões de reais, a iniciativa busca fortalecer cadeias produtivas sustentáveis, enfrentar desafios socioambientais e promover a autonomia de agricultores familiares, extrativistas e povos indígenas, nos estados de Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso e Bahia.

O projeto atuará em 60 comunidades, envolvendo 670 famílias que lidam diretamente com a biodiversidade do Cerrado, em especial, no Sistema Aquífero Urucuia, uma das principais fontes hídricas da região. Essas comunidades cultivam alimentos como feijão, abóbora, mandioca, gergelim e hibisco, além de manejarem espécies nativas como favela, baru e jatobá. O objetivo da iniciativa é valorizar essas práticas tradicionais, melhorando a produção e a comercialização de produtos agroecológicos e orgânicos.

Para isso, serão organizados grupos produtivos, estruturadas unidades demonstrativas de produção e beneficiamento, e fomentadas a certificação de produtos. Além disso, será implementada a primeira unidade de referência da Rede Armazém Agroecológico em Goiânia, que servirá como modelo para replicação em outros municípios. A meta é capacitar 200 agricultores familiares, que serão responsáveis pelo fornecimento de 24 toneladas de alimentos por ano, e apoiar 150 produtores de leite e carne na organização de redes produtivas.

O projeto também inclui a capacitação de 320 indígenas no manejo sustentável de espécies nativas, como pequi, baru e jatobá, e a manutenção de implementos para coleta sustentável. Para ampliar o alcance das ações, o Projeto desenvolverá um APP da Rede Armazém Agroecológico, facilitando a conexão entre produtores e consumidores.

Além disso, busca-se a estruturação do Centro de Negócios Agroecológicos do Cerrado (CNAGS), com 10 unidades demonstrativas que atenderão 900 agricultores ao longo de dois anos. Essas unidades serão espaços de aprendizado e troca, promovendo a sensibilização e a adoção de práticas sustentáveis.

Visita de Monitoramento aos Espaços da Rede Armazém Agroecológico e do Centro Nacional de Agroecologia e Sociobiodiversidade (CNAGS), Estruturados a partir do Projeto

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Entendemos que o bioma amazônico é estratégico no conjunto de ações que precisamos tomar para enfrentar as mudanças climáticas. Com a 30ª edição da Conferências das Partes (COP30), a ser realizada em Belém (PA), batendo à nossa porta, apresentamos o projeto Encurtando Elos – RESEX Mãe Grande de Curuçá, uma iniciativa transformadora realizada em parceria com o Instituto TerraMaré. O projeto prevê o investimento de 4,5 milhões de reais para fortalecer as cadeias de valor da pesca artesanal no Pará, promovendo inclusão produtiva e sustentabilidade em uma das regiões mais ricas em biodiversidade do país.

O foco da ação está na Reserva Extrativista (RESEX) Mãe Grande de Curuçá, no município de Curuçá, onde mais de 4.500 famílias dependem da pesca artesanal para sobreviver. No entanto, essa atividade, tão vital para a região, enfrenta desafios como a desorganização das cadeias produtivas, altos índices de perdas e desperdícios, e a dependência de atravessadores que limitam a renda dos pescadores.

Assim, o projeto busca promover a inclusão produtiva de 300 pescadores e pescadoras artesanais. Para isso, estão previstas atividades que promovam desde o fortalecimento institucional da AUREMAG (Associação dos Usuários da RESEX) até a organização da produção, padronização da qualidade do pescado e inserção em mercados mais exigentes.

Um dos pilares do projeto é a construção de uma Sala Branca e um Empreendimento de Impacto Social, que inclui um Módulo de Beneficiamento de Pescado e uma Fábrica de Gelo. Essas estruturas visam garantir a rastreabilidade e a qualidade do pescado, bem como abrir portas para mercados como programas públicos de alimentação e grandes varejistas. Dessa forma, espera-se uma redução de 30% nas perdas de pescado, aumento de 25% na renda mensal dos pescadores e a criação de um modelo de negócio sustentável que beneficie toda a comunidade.

O projeto Encurtando Elos representa um passo decisivo para a construção de cadeias de valor que respeitam a cultura local, promovam a autonomia das comunidades e garantam um futuro mais sustentável para os pescadores artesanais da Amazônia.

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Missão de Avaliação a Projeto para Apoio ao Manejo Sustentável de Pescado no Bioma Amazônico

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Damos destaque ao projeto “Tecnologia e Saberes Tradicionais no Desenvolvimento Socioambiental na Região Amazônica”, em parceria com o Campus Rural de Marabá do Instituto Federal do Pará (IFPA). Com um investimento 499,9 mil reais, esta iniciativa busca fortalecer a resiliência socioambiental da Amazônia, integrando práticas agroecológicas e saberes tradicionais.

A iniciativa quer promover o desenvolvimento sustentável na região de Marabá, no Pará, capacitando agricultores familiares em práticas agroecológicas e implantando unidades demonstrativas de tecnologias sociais. A parceria pretende enfrentar desafios como o desmatamento, a degradação ambiental e as mudanças climáticas, ao mesmo tempo em que se busca aprimorar a produtividade agrícola e a qualidade de vida das comunidades rurais.

O projeto tem como público-alvo 200 agricultores familiares, com foco especial em jovens e mulheres e será implementado na macrorregião de Marabá, uma área marcada por uma rica biodiversidade, mas também por desafios socioeconômicos e ambientais.

Além de capacitar agricultores em práticas sustentáveis, o projeto visa implantar 10 sistemas agroflorestais (SAFs), estabelecer um banco de sementes crioulas, reestruturar unidades de avicultura e apicultura, e criar uma feira para comercialização de produtos agrícolas. Essas ações aumentarão a produtividade e a renda das famílias, bem como contribuirão para a conservação dos recursos naturais e a recuperação de áreas degradadas.

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Visita de Monitoramento a Projeto para Implantação de SAFs no Bioma Amazônico

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Em parceria com o Centro de Estudos Avançados de Promoção Social e Ambiental (CEAPS) e o Projeto Saúde e Alegria (PSA), investimos 10 milhões de reais para estruturar e fortalecer Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSI) e Unidades Básicas de Saúde Fluvial (UBSF), de forma a levar atendimento qualificado e humanizado para comunidades que vivem em regiões remotas da região amazônica, onde os indicadores de saúde são historicamente precários.

O projeto inclui a instalação de núcleos de telemedicina e kits para Agentes Comunitários de Saúde (ACS), garantindo equipamentos essenciais e tecnologias de monitoramento e informatização. Com isso, a iniciativa pretende beneficiar diretamente 10 mil pessoas, proporcionando atendimento tempestivo e melhorando a gestão de indicadores do SUS na região. Além disso, está prevista a capacitação de 100 profissionais de saúde em gestão e qualidade na Atenção Primária, fortalecendo a capacidade de resposta das unidades de saúde.

A iniciativa tem foco na participação ativa das comunidades locais. Serão criadas quatro Comissões Locais Municipais, compostas por comunitários, representantes do setor público e da sociedade civil, para exercer o controle social e garantir que as ações atendam às reais necessidades da população.

O PSA, com mais de 35 anos de atuação na região, será responsável pela execução. Utilizando tecnologias sociais de baixo custo e alto impacto, o Projeto promove o desenvolvimento comunitário sustentável, fortalecendo a autonomia e a capacidade de gestão das comunidades. Sua metodologia participativa, que já transformou vidas em áreas como saúde, educação e inclusão digital, será fundamental para garantir a continuidade e a replicabilidade do projeto.

Solenidade de Lançamento do Projeto na Agência do Banco do Brasil em Santarém – PA com a Presença de Funcionários do BB e Colaboradores do PSA

Resíduos Sólidos e Economia Circular: Avançando em soluções criativas para transformar resíduos em oportunidades

Por meio de parcerias estratégicas e investimentos significativos, com foco na reciclagem, capacitação e cidadania, as iniciativas de 2024 visam transformar a realidade de catadores e comunidades em todo o Brasil, criando oportunidades de desenvolvimento econômico e ambiental.

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Em 2024, dando continuidade à parceria junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Governo Federal, demos um passo significativo no fortalecimento da cadeia de reciclagem no país com o lançamento do edital do Novo Cataforte. O edital, que integra o Programa Diogo de Sant’Ana Pró-Catadoras e Pró-Catadores para a Reciclagem Popular (Pró-Catador), oportunizou o investimento de até 50 milhões de reais para projetos que visam ampliar a participação de catadores e catadoras de materiais recicláveis na economia, promovendo sua inclusão socioeconômica por meio do fortalecimento de redes de cooperativas e associações. O edital foi construído de forma participativa, de modo a contemplar a perspectiva estratégica de construção coletiva de soluções para a transformação social e, durante o processo de seleção, foi realizada oficina virtual sobre elaboração de projetos, no intuito de auxiliar as redes quanto às especificidades do edital e à construção de projetos qualificáveis.

Durante a Expocatadores 2024, anunciamos o resultado do edital, com 21 propostas selecionadas de empreendimentos econômico-solidários liderados por catadoras e catadores de materiais recicláveis. Esses projetos, distribuídos por todas as regiões do Brasil, buscam melhorar as condições de trabalho e a gestão dessas organizações, modernizar suas redes e implementar práticas sustentáveis. Entre as iniciativas destacam-se a logística reversa, a educação socioambiental e a ampliação da coleta seletiva solidária, reforçando o papel essencial desses trabalhadores na construção de uma economia que promova o desenvolvimento social e sustentável.

Nesse sentido, o apoio ao Novo Cataforte reflete nosso compromisso em promover soluções efetivas que possibilitem a transformação social, econômica e ambiental, por meio de estratégicas de geração de trabalho e renda embasadas no princípio da sustentabilidade. Dessa maneira, para a Fundação BB, a promoção da inclusão socioeconômica de catadoras e catadores é fundamental para uma economia que cuide das pessoas e do planeta.

Selo Amigo do Catador

Na Expocatadores, recebemos o Selo Amigo do Catador, um reconhecimento da Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (ANCAT), que destaca nosso compromisso com o fortalecimento das associações e cooperativas de catadoras e catadores de materiais recicláveis, essenciais para a construção de uma reciclagem sustentável e solidária no Brasil.

É com muito orgulho que recebemos tal honra e somos gratos a todas as catadoras e catadores que inspiram nosso trabalho diariamente, bem como a toda a rede de parceiros que torna possível construir um futuro mais sustentável para todos.

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Recebimento do Selo Amigo do Catador na Expocatadores

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Ainda no campo da cadeia de resíduos sólidos, uma iniciativa promissora ganha forma: o projeto Ecorecicla+: Consórcio Ambiental de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia, parceria que firmamos com a Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol). Com um investimento de 4 milhões de reais, o projeto busca transformar a realidade de catadoras e catadores de materiais recicláveis em sete municípios baianos: Alagoinhas, Camaçari, Cardeal da Silva, Entre Rios, Inhambupe, Salvador e Santo Amaro. O objetivo é promover a geração de renda, melhorar as condições de trabalho e fortalecer a cadeia de reciclagem, unindo desenvolvimento socioeconômico e sustentabilidade ambiental.

O Ecorecicla+ não se limita à melhoria da infraestrutura para o processamento e beneficiamento de resíduos sólidos. Ele avança com ações estratégicas que incluem a capacitação de mais de 240 catadores, a elaboração de um Plano de Sustentabilidade e Comercialização e o desenvolvimento de planos de logística e coleta adaptados às necessidades dos territórios envolvidos. Além disso, o projeto prevê a implantação de uma unidade de recondicionamento de computadores, utilizando lixo eletrônico como matéria-prima, abrindo novas frentes de trabalho e renda para os cooperados.

Um dos pilares do projeto é a integração com a comunidade. Estudantes, professores da rede pública, jovens e catadores estão sendo envolvidos em ações educativas e práticas, criando um ecossistema de conscientização e participação ativa na gestão dos resíduos. Essa abordagem colaborativa fortalece o vínculo entre a reciclagem e a educação socioambiental, garantindo que as futuras gerações estejam engajadas na construção de um futuro mais sustentável.

O apoio a cooperativas de catadoras e catadores vai além de uma simples iniciativa de responsabilidade social. Ele reflete um compromisso estratégico com a valorização de um grupo que, historicamente, esteve à margem do desenvolvimento socioeconômico no Brasil. Esses trabalhadores desempenham um papel vital na prestação de serviços ambientais, garantindo a destinação correta de toneladas de resíduos produzidos diariamente. Reconhecer e dar visibilidade a esse trabalho é essencial para construir uma cadeia produtiva mais justa e inclusiva, além de ser um passo importante na direção de um futuro onde o trabalho dos catadores seja reconhecido como fundamental para a sustentabilidade do planeta.

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Lançamento do Projeto Ecorecicla+ em Salvador – BA

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Durante a Expocatadores 2024, demos um passo decisivo para transformar a realidade de milhares de catadores e catadoras de materiais recicláveis no Brasil com o lançamento do Conexão Cidadã, uma parceria entre a ANCAT e a Fundação BB. Com um investimento de mais de 6 milhões de reais, o projeto visa promover a inclusão social, garantir o acesso a direitos e fortalecer a cidadania desses trabalhadores, que há décadas enfrentam condições de vulnerabilidade e exclusão.

Estudos revelam que mais de 50% dos catadores nas grandes cidades brasileiras estão à margem das proteções previdenciárias e trabalhistas, enfrentando jornadas extenuantes, falta de segurança no emprego e acesso limitado a serviços básicos. Além disso, muitos lidam com discriminação social e racial, além de baixa escolaridade. Diante desse cenário, o Conexão Cidadã surge como uma resposta necessária.

A iniciativa atuará em seis capitais brasileiras: Recife, Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba; beneficiando diretamente 6.000 catadoras e catadores. Entre as ações previstas estão a distribuição de equipamentos de proteção individual (EPIs), a realização de mutirões de atendimento, consultas médicas, oficinas de formação e eventos de valorização. Também serão oferecidos suporte para regularização documental e jurídica, além de capacitação para aqueles que desejam se formalizar como Microempreendedores Individuais (MEI) ou ingressar em cooperativas.

Um dos pilares do projeto é a implementação de unidades móveis de política social, que levarão serviços diretamente aos catadores, como assistência social, apoio jurídico, saúde, higiene, apoio psicológico e programas educacionais. Essas unidades serão fundamentais para integrar os catadores aos sistemas de logística reversa, ampliando suas oportunidades de trabalho e renda.

O Conexão Cidadã não é um compromisso com a dignidade e o reconhecimento desses trabalhadores, que desempenham um papel essencial na cadeia da reciclagem e na preservação do meio ambiente. Ao fortalecer sua cidadania e garantir seus direitos, estamos construindo um Brasil mais sustentável e inclusivo.

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Em parceria com a Programando o Futuro, inauguramos o LAB Águas Emendadas, um espaço inovador dedicado à inclusão digital e à reciclagem de resíduos eletrônicos. Localizado na Vila Buritis de Planaltina (DF), o LAB é parte de uma iniciativa que prevê a instalação de METALABs em diferentes regiões do país. O projeto tem como objetivo promover o desenvolvimento regional sustentável, gerando oportunidades de emprego e renda, enquanto reduz o impacto ambiental causado pelos resíduos eletrônicos.

O LAB Águas Emendadas atende prioritariamente jovens e mulheres da comunidade, oferecendo capacitações profissionais e acesso às tecnologias da informação e comunicação. Além disso, o projeto integra ações de reuso de computadores, tratamento de lixo eletrônico e logística reversa, criando um ciclo virtuoso que beneficia tanto as pessoas quanto o meio ambiente.

Uma das ações do projeto é a implantação de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), onde equipamentos eletrônicos descartados são coletados e encaminhados para Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs). Após o reparo, esses equipamentos são destinados a telecentros, escolas públicas, bibliotecas e outros espaços de inclusão digital, democratizando o acesso à tecnologia. A meta é capacitar 600 alunos, coletar 100 toneladas de resíduos eletrônicos e ampliar o processamento de resíduos termoplásticos.

Além de Planaltina, o projeto abrange outras localidades, incluindo Palmas (TO), Chapada Gaúcha (MG) e Brasília (DF), atendendo também agricultores familiares e catadores de materiais recicláveis nessas regiões. Também serão oferecidas mentoria para três cooperativas de catadores, preparando-as para o credenciamento no sistema de logística reversa.

Mudanças climáticas e Bioeconomia: Fortalecimento de Comunidades e Resiliência para um Futuro Sustentável

Nos dedicando para enfrentar crises humanitárias em diversas regiões do Brasil, instituímos programas abrangentes, buscando oferecer suporte essencial a comunidades afetadas por desastres naturais e emergências sociais. Em 2024, a enchente no Rio Grande do Sul evidenciou a importância dessas iniciativas, mobilizando recursos significativos para apoiar os mais vulneráveis e promover a recuperação sustentável.

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Entre abril e maio de 2024, o Rio Grande do Sul enfrentou uma das maiores tragédias de sua história. Chuvas intensas por mais de 30 dias atingiram 478 municípios, deixando 457 em estado de calamidade ou emergência. Mais de 180 pessoas perderam a vida, e 876 mil tiveram suas casas afetadas. Entre os atingidos, 310.400 já viviam em situação de vulnerabilidade social e econômica, agravando ainda mais o cenário.

Diante dessa catástrofe, mobilizamos R$ 29,6 milhões em investimento social para apoiar as comunidades mais afetadas, com foco em segurança alimentar e geração de renda. Nosso trabalho priorizou mulheres, negros, catadores e agricultores familiares, públicos que historicamente enfrentam maiores desafios.

Por meio do Programa Ajuda Humanitária, destinamos 16 milhões de reais para a aquisição de alimentos, materiais de higiene e água, beneficiando 148,7 mil pessoas. Além disso, 13,6 milhões de reais em projetos estruturantes para recuperar atividades produtivas e fortalecer a economia local. Entre as ações, destacam-se:

  • Apoio a 22 empreendimentos de catadores e o fortalecimento de 4 redes de catadores, por meio do Edital do Cataforte;
  • Recuperação e ampliação da capacidade de processamento de produtos da agricultura familiar, como fábricas de feijão, processamento de vegetais e padarias comunitárias;
  • Implantação de 7 cozinhas solidárias em Porto Alegre e Canoas;
  • Promoção de circuitos agroecológicos, envolvendo 245 famílias na produção, certificação e comercialização de alimentos;
  • Fortalecimento de empreendimentos de mulheres camponesas, com capacitações, bioinsumos e participação em feiras;
  • Combate às fake news por meio do fortalecimento da comunicação popular.

Nossas ações alcançaram 98 municípios (21% dos atingidos) e beneficiaram diretamente 152,4 mil pessoas, que correspondem a 49% da população total em situação de vulnerabilidade no estado do Rio Grande do Sul.

A enchente no Rio Grande do Sul foi um marco de solidariedade e união, um compromisso essencial na reconstrução e na promoção de resiliência para as comunidades atingidas. A catástrofe também nos alerta para a questão climática e a necessidade urgente de atuarmos em prol de um planeta mais sustentável e seguro para todos.

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Banner no Hotsite (www.ajudahumanitaria.fbb.org.br) Chamando para Doações para o Rio Grande do Sul

Um marco de solidariedade

Com o objetivo de demonstrar o espírito de mobilização solidária gerada pela catástrofe ocorrida no Rio Grande do Sul, transcrevemos trechos de dois artigos publicados nas redes internas do Conglomerado BB, que tratam do trabalho voluntários de funcionários na tentativa de aliviar os efeitos da crise humanitária ocorrida no estado.

AABB Porto Alegre se reinventa para acolher quase 150 desabrigados

A capital gaúcha avançava pelo sétimo dia consecutivo de chuvas fortes na sexta-feira, 3 de maio, quando Guilherme Collares Pascoal, presidente da AABB Porto Alegre, se reuniu com os dirigentes da Associação.

A proposta era oferecer a estrutura do clube para abrigar pessoas que teriam que sair de áreas de risco da cidade. O avanço das águas do rio Guaíba na madrugada foi veloz em importantes avenidas e bairros da zona norte e central de Porto Alegre, como no bairro Humaitá, além da região das ilhas que já submergia.

Em pouco tempo, o clube foi transformado em um centro de solidariedade. Com a divulgação de que a Associação tinha se tornado temporariamente um abrigo público, funcionários, associados e moradores da região começaram a se apresentar como voluntários. Mesmo debaixo de chuva forte, não paravam de chegar doações de colchões, roupas e alimentos. “No final da tarde de sábado, nós já estávamos com 120 leitos preparados para receber os desabrigados”, conta Collares. O clube passou então a integrar os 175 abrigos organizados na capital.

Na AABB, era como se uma nova cidade tivesse nascido da noite para o dia. Às 2 da manhã de sábado, eles começaram a receber os abrigados, que chegavam molhados, só com a roupa do corpo. Na entrada, já recebiam toalhas e itens de higiene pessoal para banho, roupas limpas e a primeira refeição.

Mais de cem voluntários se organizaram em equipes para fazer os credenciamentos, oferecer as refeições, serviços médicos, com acompanhamento de saúde física e mental, atividades físicas e de recreação. Quase 150 pessoas foram abrigadas no período de um mês, entre elas, 25 crianças. Quem tinha animais de estimação pôde deixá-los em um espaço montado especialmente para eles, com veterinários. Estiveram lá 50 animais, entre gatos, cachorros, coelhos e até um galo doméstico.

Em pouco tempo, o clube já tinha uma lista com mais de 700 voluntários na fila de espera. Um grupo de aposentados se ofereceu para tocar em um baile, alunos de jiu-jitsu fizeram a segurança. A Associação virou até heliponto para aeronaves que levavam doações e não tinham lugar para descer. Neste mês em que a AABB Porto Alegre se tornou abrigo, o clube completou 81 anos de fundação. Foi a primeira vez que ele funcionou desta forma.

Voluntários atuam em diversas frentes para apoiar Rio Grande do Sul

Nos últimos dias, Maiquel trocou as horas de descanso pela mobilização para arrecadação de doações. Foi também nesse período que Cristiano reuniu apoio para transformar sua casa, em Canoas (RS), em residência para desabrigados. Giovana e Telma também aumentaram a corrente de socorro, atuando na logística de entrega das arrecadações.

Em meio à destruição provocada pelas enchentes, eles são exemplos do incansável trabalho realizado por um grande grupo de voluntários, movidos pelo espírito de ajuda ao próximo e o senso de urgência que se formou na esteira da tragédia. A rede de apoio se alastrou para além dos limites do Sul.

Na capital paulista, Maiquel Almeida, superintendente comercial Alta Renda e gaúcho de Santa Maria, mobilizou colegas e amigos. “Criamos um espaço no estacionamento de uma agência do BB, na Vila Maria, e começamos a receber doações”. Eles já organizaram o envio de 112 toneladas para várias regiões do Sul. “Agora estamos com mais de 30 toneladas de alimentos, roupas de frio, rações, produtos de limpeza, higiene e cobertores para enviar. A ideia é chegar a 50 toneladas”. Eles também foram convidados para a ⁠Festa Junina Solidária na AABB Cantareira, para receber 50% dos ingressos vendidos, além da possibilidade de colocarem barraquinhas para arrecadar mais valores.

Em Porto Alegre, Telma Assenato, gerente geral da Estilo Canoas, e outros colegas se mobilizaram para receber, organizar e entregar as doações enviadas pelo grupo de Maiquel. Depois que conseguiu um espaço emprestado para colocar os materiais, ela começou a conversar com outros funcionários do Banco para ajudar na organização de tudo. “No dia de descarregar o caminhão, veio muita gente do Banco pra cá, e aí alguns já ficaram para fazer a triagem e a separação”.

Cristiano Campos, gerente de relacionamento na Gecor Porto Alegre, cadastrou sua casa em Canoas para servir de abrigo. Atualmente, estão lá os pais dele, que perderam tudo nas enchentes, e um casal, com duas crianças, na mesma situação. “Como aqui em casa já somos cinco, estamos entre 11 pessoas sob o mesmo teto. Também estamos apoiando uma outra família de cinco pessoas que perdeu tudo. Eles conseguiram uma casa cedida ao lado da nossa, que estava para vender, mas sem luz e sem água instalada. Estamos convivendo entre 16 pessoas com os mesmos recursos”, conta.

A imagem de uma criança mostrando o pescoço para receber um cachecol no frio foi o que mobilizou Giovana Wahl Hollmann, gerente de relacionamento Corporate em Santa Cruz do Sul. Ela é moradora de Lajeado, no Vale do Taquairi. “O que eu mais fiz foi atuar como facilitadora. As pessoas queriam doar, tinham dinheiro, não tinha transporte, não tinha fábricas, eu fui unindo as vontades de quem tinha doação, de quem podia transportar e de quem precisava”. Com o apoio da sua rede, ela conseguiu ajudar mais de dez municípios no Vale do Taquiari.

Somente o cadastro oficial da Defesa Civil do Rio Grande do Sul soma hoje mais de 50 mil pessoas dispostas a ajudar nas mais diversas ações, como seleção, triagem e entrega de doações.

No Portal do Voluntariado BB já foram cadastradas 21 ações conectadas a doações. Outra iniciativa recém desenvolvida é o “Apoio Psicológico Emergencial”. Já são 41 psicólogos cadastrados para atuar voluntariamente. O Banco está mapeando com as empresas terceirizadas as pessoas que desejam receber atendimento. Estas e outras informações do Voluntariado BB estão centralizadas no Portal.

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No contexto da reconstrução do Estado do Rio Grande do Sul, damos destaque para o projeto Fábrica de Bioinsumos – GEASOL, uma parceria com a Cooperativa Mista de Produção, Industrialização e Comercialização de Biocombustíveis do Brasil (COOPERBIO). O investimento social de 7,2 milhões de reais visa contribuir para a reconstrução após a enchente histórica que assolou a região em 2024. O projeto tem como objetivo promover um modelo de produção agrícola sustentável, resiliente e autônomo, que atenda às necessidades ambientais, sociais e econômicas da região.

Idealizado em 2024, o projeto terá suas ações iniciadas em 2025, com a pretensão de escalonar a produção de bioinsumos, proporcionar sustentabilidade ao negócio solidário e promover a transição agroecológica na região noroeste do estado. O foco está na construção de uma Fábrica de Inovação Solidária de Bioinsumos, que produzirá inoculantes, biofertilizantes e biocontroladores, adaptados às condições locais, beneficiando diretamente 250 agricultores familiares e impactando indiretamente toda a comunidade rural da região.

A implementação ocorrerá em Seberi (RS), com ações que se estenderão a outros municípios da região, como Palmeira das Missões, Frederico Westphalen e Ametista do Sul.

Espera-se que o empreendimento tenha a capacidade de produzir 500 mil doses de inoculantes, 10 mil litros de biofertilizantes e 200 mil litros de biocontroladores anualmente. Além disso, serão estabelecidos 4 protocolos agroecológicos e implantadas 42 Unidades Técnicas Demonstrativas (UTD), que servirão como espaços de validação e transferência de tecnologia. Dessa forma, busca-se que promover a transição agroecológica, reduzindo a dependência de insumos químicos e aumentando a resiliência climática.

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Backdrop Utilizado na Cerimônia de Assinatura de Convênios

ajudahumanitaria

Desde 2019, temos atuado incansavelmente para mitigar os impactos de crises humanitárias que assolam comunidades em todo o Brasil. Nosso Programa de Ajuda Humanitária foi criado para responder a eventos extremos – como enchentes, estiagens e emergências sociais – que comprometem o acesso a necessidades básicas e direitos fundamentais. Com ele, buscamos restaurar a dignidade e a segurança de milhares de pessoas, oferecendo assistência rápida e eficaz.

O ano que passou marca a maior captação de recursos oriundos de pessoas físicas desde o início do programa – 7,9 milhões de reais, um gesto de solidariedade que nos enche de esperança e gratidão. No que toca à captação, também destacamos a força das doações realizadas por pessoas jurídicas, que, 2024, somaram 83,7 milhões de reais. Nesse ano que passou, esses recursos contribuíram significativamente para o alívio das necessidades urgentes de comunidades em situação de vulnerabilidade, mas também serão fundamentais, a partir de 2025, para a implementação de ações estruturantes voltadas à reconstrução do Rio Grande do Sul.

Em 2024, investimos 18,3 milhões de reais provenientes de doações de pessoas físicas e jurídicas, com especial apoio de parceiros como Ativos S.A, BB Asset, BB Seguridade, Vale, Banco BV, Cielo e outros, que ampliaram nosso alcance e impacto.

Os recursos foram aplicados em 137 municípios de 11 estados, beneficiando mais de 202 mil pessoas. Nossas ações incluem desde o acolhimento humanizado e a restauração de condições mínimas de sobrevivência até o apoio à saúde e à segurança das comunidades afetadas. Além disso, promovemos parcerias estratégicas para ampliar os efeitos positivos de nossas iniciativas.

Ao longo de sua vigência, o Programa já destinou 361,3 milhões de reais para mais de 5,2 milhões de pessoas em 2.625 municípios, em ações como Solidarize-se, Proteja e Salve Vidas, Enchentes, Estiagens e a Crise Humanitária do Povo Yanomami. Cada uma dessas iniciativas reforça nosso compromisso com a dignidade humana e a resiliência das comunidades atingidas por calamidades.

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Marca do Programa

Protagonismo e Diversidade: o Futuro se Constrói com Todas as Vozes

Durante todo o ano de 2024, apoiamos diversas iniciativas para promover o desenvolvimento socioambiental, a inclusão social e a valorização da diversidade. Com projetos que abrangem desde a qualificação de empreendimentos em periferias urbanas até a valorização da cultura da população afrodescendente, essas ações visam transformar realidades e construir um futuro plural e digno para todo o Brasil.

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Apresentamos o projeto “Qualificação de Empreendimentos de Beleza e Estética em Periferias de Grandes Cidades”, uma iniciativa realizada em parceria com a Faculdade Zumbi dos Palmares, instituição referência na luta pela inclusão e valorização da população negra. Com um investimento total de 977,9 mil reais, a ação está dedicada a transformar a realidade de 600 mulheres negras que atuam como empreendedoras no setor de beleza e estética, especialmente na atividade de trançagem, uma prática culturalmente rica e economicamente vital para suas comunidades.

O foco da iniciativa está nas periferias de São Paulo, Brasília, Belém, Salvador e Porto Alegre, cidades escolhidas por sua diversidade regional e pela expressiva presença da população negra. Nessas localidades, a trançagem se apresenta como uma fonte importante de renda, além de uma expressão de identidade e resistência. No entanto, a informalidade e a falta de acesso a ferramentas de gestão limitam o crescimento desses negócios, perpetuando ciclos de vulnerabilidade econômica.

O projeto oferece capacitação técnica em trançagem, formação em gestão de pequenos negócios e suporte para a formalização dos empreendimentos. A parceria deseja que essas mulheres, muitas delas únicas provedoras de suas famílias, possam expandir seus negócios, acessar crédito e conquistar autonomia financeira. Além disso, serão promovidas oficinas de autoestima e identidade cultural, resgatando a ancestralidade africana e fortalecendo o orgulho de suas raízes.

Em termos de resultados, esperamos que até 600 empreendimentos sejam formalizados, promovendo aumento significativo na renda das participantes e a adoção de práticas de gestão que garantam sustentabilidade. Ao final, será produzida uma pesquisa detalhada sobre os desafios e oportunidades desses negócios, um instrumento valioso para orientar políticas públicas e futuras ações de inclusão socioeconômica.

Estamos comprometidos com a construção de um futuro mais justo e inclusivo, onde a cultura afro-brasileira sejam valorizadas como fontes de prosperidade e autonomia.

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Assinatura da Parceria com a Faculdade Zumbi dos Palmares em São Paulo – SP

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É com grande satisfação que nos unimos ao Distrito Drag para realizar o projeto “Empregando Orgulho”, uma iniciativa que nasce da urgência de combater a discriminação e a exclusão que ainda afetam a comunidade LGBTQIAPN+ no mercado de trabalho. Com um investimento de 1 milhão de reais, este projeto é um passo importante na luta por um futuro mais justo e inclusivo.

O projeto tem como objetivo promover a inclusão econômica e social da comunidade LGBTQIAPN+ por meio de três pilares principais. Primeiro, está sendo desenvolvida uma plataforma de empregabilidade que conecta empregadores a candidatos LGBTQIAPN+, garantindo oportunidades de trabalho que respeitem a diversidade. Segundo, serão apoiados 15 empreendedores LGBTQIA+ com microfinanças e mentorias, ajudando-os a iniciar ou expandir seus negócios. Por fim, será oferecido um curso de formação profissional de brigadista/socorrista, capacitando 15 pessoas para atuar em uma área com alta demanda no mercado.

A ação pretende atingir 500 pessoas, com foco em jovens, mulheres e pessoas LGBTQIAPN+ em situação de vulnerabilidade social, que enfrentam barreiras no acesso ao emprego e ao empreendedorismo. O Distrito Federal, uma região marcada por desigualdades e desafios socioeconômicos, é o palco perfeito para essa iniciativa. O Distrito Drag, com sua trajetória de ativismo e engajamento, é o parceiro ideal para levar adiante essa iniciativa, que busca transformar realidades e abrir portas para quem mais precisa.

Além de aumentar o acesso ao emprego e ao empreendedorismo, o projeto visa reduzir a discriminação no ambiente de trabalho, fortalecendo a autoestima e a autonomia financeira da comunidade LGBTQIAPN+. A plataforma de empregabilidade será um marco na luta por um mercado de trabalho mais justo e inclusivo, enquanto o apoio aos empreendedores e a formação de brigadistas criarão oportunidades de renda e crescimento profissional.

Com este projeto, reafirmamos nosso compromisso com a inclusão social e a diversidade. Acreditamos que, ao abrir caminhos para a comunidade LGBTQIAPN+, estamos construindo uma sociedade mais justa e igualitária, onde todos têm a chance de prosperar.

Prova Final da 1ª Turma do Curso de Formação de Brigadista e Socorrista

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Em 2024, celebramos um marco importante na luta pela equidade e inclusão com a divulgação dos resultados do Edital de Empoderamento Socioeconômico das Mulheres Negras. Inicialmente, planejamos investir até 12 milhões de reais nessa iniciativa, mas, ao mergulharmos nas realidades vividas por mulheres negras em todo o país, percebemos que era preciso ir além. Os desafios identificados durante o processo de seleção eram muitos: desde a falta de acesso a recursos até a necessidade de fortalecer organizações em diferentes estágios de desenvolvimento.

Diante desse cenário, decidimos ampliar nosso compromisso, suplementando o edital com mais 10 milhões de reais, elevando o investimento total para 22 milhões e permitindo a seleção de todas as propostas habilitadas no certame.

Nosso objetivo com esse processo de seleção era selecionar projetos que promovessem o empoderamento socioeconômico de mulheres negras, fortalecendo a cultura e as iniciativas de organizações e coletivos com, no mínimo, 50% de mulheres negras em suas diretorias. Após um rigoroso processo de análise, foram habilitadas 90 propostas de instituições sem fins lucrativos das cinco regiões do Brasil. Esses projetos, que serão contratados ao longo de 2025, têm o potencial de impactar diretamente 11 mil mulheres, incluindo quilombolas, extrativistas, agricultoras familiares, costureiras, marisqueiras e tantas outras que vivem à margem da sociedade.

Este edital é um compromisso com a redução das desigualdades por intermédio da promoção da inclusão socioprodutiva de comunidades compostas por populações historicamente sub-representadas. Ao apoiar essas iniciativas, estamos contribuindo para que mulheres negras ocupem espaços de protagonismo, transformando suas realidades e as de suas comunidades.

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Card no Instagram da Fundação BB Divulgando o Resultado do Edital de Empoderamento Socioeconômico das Mulheres Negras

Reconhecimento pela Iniciativa Empresarial para a Igualdade Racial

Em 2024, celebramos uma conquista que nos encheu de orgulho. O Banco do Brasil foi premiado na 3ª edição do Melhores Empresas em Práticas e Ações da Diversidade, graças ao lançamento do Edital Empoderamento Socioeconômico das Mulheres Negras, uma iniciativa da Fundação BB. Essa premiação, criada pela Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, tem como objetivo destacar práticas antirracistas e de promoção da diversidade que geram impacto real na transformação de culturas organizacionais e sociais.

Entre mais de 60 projetos avaliados, o BB se destacou na categoria “Divulgação de metas e objetivos de equidade racial e ações de enfrentamento antirracista (internamente e com o mercado) de forma material e transparente”. Para nós, esse reconhecimento é a confirmação de que estamos no caminho certo ao priorizar a diversidade e a inclusão como pilares estratégicos de nossa atuação. Ao apoiar organizações lideradas por mulheres negras em todo o país, combatemos desigualdades históricas e fortalecemos a cultura de inclusão dentro e fora do Conglomerado BB.

Este reconhecimento nos inspira a seguir adiante, ampliando nosso impacto positivo e consolidando todo o Conglomerado BB como uma instituição que tem a diversidade como prática material. Estamos orgulhosos de fazer parte dessa mudança.

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Por meio de exposições temáticas e seminários com os painéis “A Luta Antirracista e Antissexista de Lélia Gonzalez” e “O Pensamento Decolonial de Lélia Gonzalez e sua Contribuição para a Educação”, o Projeto Memória Lélia Gonzalez busca estimular educandos, educadores, gestores e a sociedade em geral a reconhecer, criticar e combater atitudes discriminatórias, valorizando a representação da mulher negra e sua contribuição para a Educação.

Em 2024, o Projeto fez suas primeiras ações com o propósito de promover estratégias de reflexão e conscientização sobre a estrutura e o funcionamento do racismo e sexismo na sociedade. As cidades de Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), São Luís (MA) e Brasília (DF) já foram contempladas com a realização dos seminários e das exposições que destacam e valorizam a trajetória dessa incrível mulher negra e seu legado.

O Projeto já disponibilizou também a Fotobiografia de Lélia Gonzalez, intitulada Caminhos e Reflexões Antirracistas e Antissexistas, que pode ser obtida no site da iniciativa (https://projetoleliagonzalez.com.br/site/fotobiografia/) em formato e-book e pdf, bem como pode ser usufruída em formato de audiobook nesse mesmo endereço.

Outro material elaborado pela iniciativa é o documentário audiovisual sobre Lélia Gonzalez. Com mais de trinta minutos de duração, o filme detalha a vida e obra dessa grande personalidade brasileira e está disponível para visualização no perfil do Projeto Memória Lélia Gonzalez no YouTube (https://www.youtube.com/@ProjetoMemoriaLeliaGonzalez).

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Nos unimos a instituição Sol Movimento da Cena, para realizar o projeto “Disseminação Cultural e Inclusão Social no Teatro Vila Velha”. Com um investimento total de 6,4 milhões de reais, este projeto nasce da crença de que a arte e a cultura são ferramentas poderosas para transformar vidas e comunidades.

A ação tem como objetivo abrir as portas do Teatro Vila Velha em Salvador (BA) para quem mais precisa. Deseja-se que jovens em situação de vulnerabilidade social, especialmente mulheres, pessoas negras e LGBTQIAPN+, tenham acesso não apenas aos espetáculos, mas também à formação profissional em áreas como produção cultural, sonorização, iluminação cênica e arquivologia. Além disso, a iniciativa está empenhada em preservar e digitalizar o acervo histórico do teatro, um tesouro que conta a história das artes cênicas no Brasil, tornando-o acessível a todos por meio de uma plataforma digital.

Um público de 310 jovens será diretamente impactado, mas seu alcance vai muito além. Intenta-se atingir milhares de pessoas, especialmente estudantes de escolas públicas e moradores de comunidades como Gamboa, Vila Brandão, Centro Histórico e Alagados, todas localizadas no entorno do teatro. Salvador, uma cidade pulsante de cultura e diversidade, é o palco perfeito para essa iniciativa. O Teatro Vila Velha, com seus 60 anos de história, é um símbolo de resistência e inclusão, e agora se torna também um laboratório de oportunidades.

Esperamos que o projeto possa capacitar jovens para o mercado de trabalho cultural e disseminar a cultura nas comunidades locais, fortalecendo o senso de pertencimento e identidade. A restauração e digitalização do acervo permitirão que estudantes, pesquisadores e o público em geral tenham acesso a um patrimônio cultural valioso, preservando a memória das artes cênicas para as futuras gerações. E, claro, desejamos ver o teatro cheio, tanto presencialmente quanto digitalmente, consolidando-o como um espaço de referência para a cultura baiana.

Com este projeto, reafirmamos nosso compromisso com a inclusão social e a transformação por meio da cultura. Acreditamos que a arte é uma ferramenta poderosa para mudar vidas e construir um futuro mais justo e igualitário. Juntos, estamos escrevendo um novo capítulo na história do Teatro Vila Velha e das comunidades que ele serve, mostrando que a cultura é, sim, um direito de todos.

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Outdoor de Divulgação do Projeto

voluntariado

O Programa Voluntariado BB promove e encoraja a participação de funcionários ativos, aposentados, familiares e amigos em atividades voluntárias, conectando pessoas e instituições em prol de causas que impactam positivamente a sociedade.

Por meio de uma plataforma online (https://voluntariadobb.v2v.net/pt-BR), facilitamos a interação entre voluntários, instituições e comitês locais, garantindo uma gestão eficiente e transparente do programa. Neste ano, aprovamos 21 projetos apresentados por funcionários do Banco do Brasil e suas empresas ligadas, com um investimento social de 4 milhões de reais. Esses projetos, distribuídos em todas as regiões do Brasil, têm como foco a inclusão social, geração de trabalho e renda, promoção da soberania alimentar e combate ao analfabetismo.

Nossas ações priorizam pessoas em situação de vulnerabilidade e exclusão social, respeitando a diversidade de raça, etnia, identidade de gênero, sexualidade, pessoas com deficiência, neurodivergentes, crianças, jovens e idosos. Acreditamos que a solidariedade não tem limites, e cada gesto voluntário contribui para construir um mundo mais justo e inclusivo.

O Voluntariado BB é uma rede de pessoas que dedicam seu tempo, talento e energia para transformar realidades. Seja ajudando comunidades carentes, promovendo a educação ou fortalecendo a segurança alimentar, nossos voluntários são a força motriz dessa mudança. O voluntariado é um valor que inspira e nos une para transformar vidas e construir um futuro melhor para todos.

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Bloco de Marcas da Chamada Interna

Soberania Alimentar: Produção Sustentável e Solidariedade no Combate à Fome

Apoiando iniciativas inovadoras para promover a segurança alimentar e a inclusão produtiva, com foco na agroecologia e tecnologias sociais sustentáveis, os projetos que aqui apresentamos visam reduzir a vulnerabilidade socioeconômica das famílias e garantir alimentação adequada para milhares de brasileiros.

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Em 2024, demos início ao Projeto Quintais Produtivos: Segurança Alimentar e Inclusão Produtiva no Nordeste, uma iniciativa da Fundação BB em parceria com a Cáritas Regional Nordeste e o Banco do Brasil. O objetivo do Projeto é reduzir a vulnerabilidade socioeconômica de famílias rurais, promover a segurança e soberania alimentar, e fortalecer a inclusão produtiva por meio da agroecologia e de tecnologias sociais sustentáveis.

O projeto será implementado em 24 municípios dos estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, beneficiando diretamente mais de 300 famílias, com um foco especial no protagonismo das mulheres. Por intermédio do custeio de insumos, equipamentos e capacitação, a iniciativa apoiará a produção agroecológica em quintais, transformando espaços domésticos em fontes de alimento e renda.

Entre as tecnologias sociais que serão implantadas estão hortas, pomares, sistemas agroflorestais (SAFs), cisternas e criação de galinhas. Essas práticas buscam garantir a segurança alimentar das famílias e promover a soberania alimentar, respeitando a cultura e as escolhas locais. Além disso, o BB doará 20 barracas para agricultores que já estão em fase de comercialização, ampliando suas oportunidades de geração de renda.

Para mensurar os resultados, serão utilizados indicadores que avaliam a mobilização social, a segurança alimentar e a geração de renda, tanto monetária quanto não monetária. A renda não monetária, por exemplo, será estimada a partir da redução de custos com alimentos que passam a ser produzidos e consumidos pelas próprias famílias. Já a renda monetária será calculada com base na comercialização direta dos excedentes.

A meta do Projeto é implantar 335 quintais produtivos, capacitar as famílias atendidas em tecnologias sociais e garantir assistência técnica de qualidade. Acreditamos que, ao fortalecer a organização comunitária e o associativismo, estamos construindo caminhos para a emancipação dessas famílias.

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Lançamento do Projeto Quintais Produtivos em Recife – PE

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Em 2024, celebramos uma parceria que reforça nosso compromisso com a segurança alimentar e a dignidade de milhares de brasileiros. Por meio de um acordo de cooperação técnica com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), investimos 4 milhões de reais no fortalecimento das Cozinhas Solidárias. A iniciativa tem como pressupostos o acesso democrático à alimentação a partir do olhar para programas sociais que valorizem a equidade social e o combate a todo tipo de discriminação.

O Brasil, ainda enfrentando os impactos de uma crise sanitária, viu o número de pessoas em situação de fome chegar a 33,1 milhões, sendo 27,4 milhões nas cidades. Diante desse cenário, as Cozinhas Solidárias são tecnologias sociais que emergem como uma resposta urgente e eficaz. Esses espaços, organizados por comunidades locais, produzem e distribuem refeições saudáveis para pessoas em vulnerabilidade social, incluindo a população em situação de rua.

Nosso investimento busca viabilizar a aquisição de equipamentos essenciais para cerca de 90 cozinhas em todas as regiões do país. O fornecimento de freezers, eletrodomésticos, pias, utensílios e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) visam garantir a infraestrutura básica e a segurança dos profissionais e voluntários que atuam nesses locais. Além disso, o programa valoriza a utilização de alimentos provenientes da agricultura familiar, fortalecendo cadeias produtivas locais e promovendo a economia solidária.

As Cozinhas Solidárias são tecnologias sociais, reaplicáveis, que representam espaços de alimentação democráticos que buscam combater a insegurança alimentar e nutricional enquanto promovem a participação social e a valorização das comunidades.

Assim, cremos que estamos contribuindo para um Brasil onde o flagelo da fome deve ser extinto e onde a alimentação adequada e saudável é um direito garantido para todos. Em parceria com o MDS e as comunidades, seguimos trabalhando para que as Cozinhas Solidárias continuem alimentando esperanças de um futuro mais saudável e inclusivo.

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Assinatura do Acordo de Cooperação Técnica Cozinhas Solidárias no Palácio do Planalto em Brasília – DF

Educação e Futuro: Construindo Caminhos para a Transformação Social

Investindo em projetos que fortalecem a educação e promovem a inclusão social, no campo e na cidade, essas iniciativas visam transformar a vida de milhares de jovens, crianças e adolescentes, propiciando um futuro mais inclusivo e sustentável para as futuras gerações.

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Com orgulho, apresentamos o projeto “Território Mídias Brasil: Comunicação Popular de Qualidade no Combate à Desinformação”, uma iniciativa realizada em parceria com o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. Com um investimento total de 1,6 milhão de reais, a iniciativa está comprometida em fortalecer a comunicação popular e combater a desinformação que afeta tantas comunidades urbanas e rurais do nosso país.

O projeto almeja reduzir o nível de desinformação nos territórios, transformando a comunicação popular em uma ferramenta poderosa para a democracia e o desenvolvimento social. Para isso, está sendo desenvolvida uma plataforma digital que integra e capacita mídias comunitárias, promovendo a produção e disseminação de conteúdos de qualidade. Além disso, a iniciativa prevê eventos presenciais e virtuais que conectam comunicadores populares, facilitando a troca de experiências e o fortalecimento de redes locais.

A ação tem como público atendido 800 jovens, além de comunicadores populares e mídias comunitárias que atuam nas periferias. Quatro capitais brasileiras foram escolhidas para a implementação do projeto: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador. Essas regiões foram selecionadas por sua diversidade socioeconômica e pela presença significativa de mídias comunitárias que já desempenham um papel crucial em suas comunidades.

Destacamos que a iniciativa prevê a criação de uma rede de mídias comunitárias fortalecidas, capazes de produzir e disseminar informações confiáveis. Através de um curso com quatro videoaulas, comunicadores populares serão capacitados, ampliando seu impacto nas comunidades. Além disso, será promovida a interação entre as mídias, facilitando a troca de boas práticas e o combate às fake news.

Ao longo do projeto, serão produzidos 320 conteúdos, realizados 8 eventos virtuais e 4 eventos presenciais, e cadastradas 400 mídias de território nos estados envolvidos. A plataforma digital será um espaço de compartilhamento de informações e tecnologias sociais, fortalecendo a comunicação popular e a participação cidadã.

Com o Território Mídias Brasil, buscamos construir um futuro em que a comunicação popular é sinônimo de qualidade e confiança. Juntos, estamos transformando a realidade das comunidades mais vulneráveis, garantindo que a informação seja um direito de todos e uma ferramenta poderosa para a democracia.

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Arte de Divulgação do Projeto

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Em parceria com a Cooperativa de Trabalho, Assessoria Técnica e Educacional para o Desenvolvimento da Agricultura Familiar (COOTRAF), estamos realizando o Projeto Profissional do Jovem (PPJ), uma iniciativa que busca transformar a vida de jovens rurais no estado da Bahia. Com um investimento total de 1,8 milhões de reais, o objetivo é capacitar jovens estudantes de Escolas Família Agrícola (EFA) para desenvolverem e implementarem projetos profissionais integrados à agroecologia, com foco em geração de renda e empoderamento feminino.

Estão sendo atendidos 100 jovens, sendo 70% mulheres, que residem e têm suas atividades familiares ligadas ao meio rural. O projeto está sendo implementado em 10 EFA distribuídas em municípios como Riacho de Santana, Boquira, Macaúbas, Paramirim, Caculé, Anagé, Licínio de Almeida, Botuporã e Ruy Barbosa, abrangendo territórios como o Sertão Produtivo, Velho Chico, Sudoeste Baiano e Chapada Diamantina.

Com essa iniciativa, espera-se alcançar resultados significativos, como a elaboração e implantação de 100 Projetos Profissionais do Jovem (PPJ) nas Unidades Produtivas Familiares, promovendo a diversificação produtiva, a segurança alimentar e a geração de renda nas comunidades atendidas. Além disso, faz parte da ação a realização de 300 visitas técnicas para acompanhamento e assistência, garantindo a aplicação de práticas agroecológicas sustentáveis.

Um dos pilares do projeto é o empoderamento das mulheres rurais, com capacitações temáticas em empreendedorismo e acesso ao crédito, fortalecendo a coesão social e a autoestima dos jovens. Nosso maior desejo é contribuir para a permanência dos jovens no campo, evitando o êxodo rural e promovendo o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais da Bahia.

O Projeto conta também com a parceria da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado da Bahia (SPM/BA) e, junto, buscamos construir um futuro mais justo e sustentável para a agricultura familiar, transformando vidas e fortalecendo comunidades.

Seminário de Apresentação do Projeto realizado na Escola Família Agrícola de Caculé – BA

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Abrangendo o campo da educação no bioma amazônico, apresentamos o projeto “Fortalecimento dos Centros Familiares de Formação em Alternância (CEFFA) e Educação no Campo na Amazônia Legal”, em parceria com o Instituto Interelos, que visa promover o desenvolvimento sustentável de comunidades rurais por meio da educação contextualizada e da capacitação técnica. Com um investimento de 3,1 milhões de reais a iniciativa busca fortalecer a autonomia, qualidade e sustentabilidade dos CEFFA, instituições essenciais para a educação no campo.

O projeto tem como objetivo fortalecer os CEFFA na Amazônia Legal, promovendo aprimoramentos em sua gestão administrativa, financeira e pedagógica, além de difundir práticas agroecológicas para as comunidades atendidas. Para isso, estão sendo realizadas atividades de diagnóstico georreferenciado, capacitação de gestores e professores, e implantação de unidades demonstrativas de técnicas sustentáveis. O público atendido inclui 500 jovens, sendo 250 mulheres, além de comunidades rurais e famílias beneficiadas indiretamente.

A implementação ocorre em quatro municípios da Amazônia Legal: Anapu, Pacajá, Marabá (no Pará) e Macapá (no Amapá). Essas regiões foram escolhidas por sua relevância no bioma amazônico e pela necessidade de apoio à educação rural.

Os benefícios esperados incluem a melhoria da gestão dos CEFFA, com maior autonomia financeira e administrativa, e a promoção de práticas agroecológicas que possam gerar impacto econômico e ambiental positivo. Além disso, o projeto visa fortalecer o tecido social das comunidades, garantindo a permanência dos jovens no campo e o desenvolvimento de habilidades técnicas e empreendedoras. O projeto também promoverá a criação de um banco de dados georreferenciado, a capacitação de gestores de 10 CEFFA, a implantação de 100 projetos individuais de jovens e o aumento da renda familiar por meio de práticas sustentáveis.

Em resumo, o projeto representa um avanço significativo para a educação no campo na Amazônia, alinhando desenvolvimento socioeconômico, preservação ambiental e valorização da cultura local, com potencial para replicação em outras regiões do Brasil.

Visita de Avaliação a Projeto Executado na Resex Cajarí no Amapá – AP

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No ano de 2024, a Fundação BB destinou um investimento de R$ 17,7 milhões ao Programa AABB Comunidade – Educação para o Futuro para atuação em parceria com a Federação Nacional das Associações Atléticas Banco do Brasil (FENABB) e instituições locais. Essa iniciativa beneficiou mais de 26 mil crianças e adolescentes em 192 municípios, consolidando uma trajetória de impacto social significativa.

O AABB Comunidade tem como foco a complementação escolar para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos incompletos, matriculados na rede pública de ensino. As atividades educacionais realizadas no contraturno escolar promovem o desenvolvimento de competências essenciais para a resolução de desafios cotidianos, além de fomentar a cidadania e a preparação para o mundo do trabalho. Essas ações contribuem para a formação integral dos participantes, alinhando-se aos objetivos estratégicos da Fundação BB de promover educação de qualidade e oportunidades para as futuras gerações.

Trata-se de uma iniciativa que carrega um legado de 36 anos de história e de milhares de realidades transformadas. Ao longo desse tempo promovemos uma nova perspectiva de vida, não só para as crianças e adolescentes participantes do programa, mas para suas famílias e comunidades. Ao longo da última década, o programa já atendeu mais de 350 mil participantes, reforçando o compromisso da Fundação BB com a educação e com o desenvolvimento de jovens em todo o país.

Conglomerado BB: Construindo Coletivamente um Futuro Sustentável

Nossas parcerias com BB Consórcios, BB Asset e Ciclic demonstram um compromisso contínuo com a sustentabilidade, inclusão social e impacto positivo. Investindo em projetos que restauram ecossistemas, promovem a diversidade e fortalecem a cidadania, essas colaborações são fundamentais para transformar realidades e construir um futuro mais sustentável.

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Dando continuidade à nossa parceria dos Grupos Verdes com a BB Consórcios estamos investindo 3,5 milhões de reais no plantio e acompanhamento de 100 mil mudas no bioma Mata Atlântica, uma das áreas mais ricas em biodiversidade e também uma das mais ameaçadas do planeta.

Nosso objetivo é restaurar ecossistemas degradados, recuperar solos e recursos hídricos e contribuir para a redução das mudanças climáticas, sequestrando carbono e restaurando serviços ecossistêmicos essenciais.

A degradação da Mata Atlântica e dos solos agrícolas agrava os impactos das mudanças climáticas, afetando especialmente os pequenos agricultores, que são fundamentais para a segurança alimentar do país.

O projeto será realizado em quatro regiões do país, abrangendo áreas prioritárias para a restauração da Mata Atlântica. Além do plantio, acompanharemos o crescimento das mudas, garantindo que elas se tornem florestas produtivas e resilientes.

bbasset

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Desde 2004, temos o privilégio de contar com a parceria que une finanças e impacto social.

A Fundação BB recebe recursos provenientes das taxas de administração de fundos de investimento geridos pela BB Asset Management, em um acordo que reforça nosso compromisso com a sustentabilidade e a inclusão. Em 2022, essa parceria foi renovada e ampliada, com a assinatura de um Termo de Doação que inclui fundos alinhados à estratégia ASG (Ambiental, Social e Governança), como o BB Ações Sustentabilidade, o BB Renda Fixa Social 50 e os Fundos Multimercado ASG.

Em 2024, demos mais um passo importante: incluímos o Fundo BB Ações Diversidade no rol de doações. Essa adição reforça nossa estratégia de promover ações ligadas à diversidade e à inclusão, ampliando o impacto positivo desses recursos.

Os valores doados são destinados à execução de projetos nas áreas de assistência social, educação, meio ambiente, saúde, ciência e tecnologia, entre outras. Esses recursos nos permitem transformar realidades, beneficiando comunidades urbanas e rurais em todo o país.

Essa iniciativa representa a união de esforços para promover mudanças reais, alinhadas aos valores de todo o Conglomerado BB. A parceria que já dura duas décadas pode se orgulhar de construí um legado de impacto positivo que beneficia os clientes do BB, seus investidores e toda a sociedade.

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Na Expocatadores 2024, divulgamos parceria com a Ciclic e a Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (ANCAT) que se apresenta com um importantíssimo avanço para fortalecer a inclusão social e a cidadania de catadoras e catadores de materiais recicláveis. A ação conjunta permitirá que o Projeto Conexão Cidadã, iniciativa já citada neste Relatório, promova atendimento médico gratuito para o público apoiado.

O Conexão Cidadã visa promover a inclusão social, garantir o acesso a direitos e fortalecer a cidadania de catadoras e catadores de materiais recicláveis em seis capitais brasileiras: Recife, Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba.

Com a participação da Ciclic, serão oferecidos 1.000 atendimentos médicos, ampliando o acesso à saúde e ao bem-estar de um público que trabalha em condições precárias, muitas vezes insalubres. A parceria reflete nosso compromisso com a dignidade e a valorização da vida de catadoras e catadores, que desempenham papel fundamental na cadeia da reciclagem e na preservação do meio ambiente.

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Entrega de Trailers do Programa Conexão Cidadã na Expocatadores

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