Fiar, tecer, tingir e bordar são atividades do dia a dia de muitas mulheres artesãs da região do Vale do Rio Urucuia, em Minas Gerais. Na terra que ficou imortalizada pela obra de Guimarães Rosa, o algodão é fiado nas entre horas dos seus dias, ao som de seus cantos. Depois de receber tons naturais pelas tingideiras das redondezas, o algodão é transformado em tecidos com formas e acabamentos diversos pelas tecelãs.
Em 2016, a Fundação Banco do Brasil foi registrar as histórias delas e de outros agricultores familiares que, organizados na “labuta coletiva” e na “astúcia solidária”, pelas suas próprias palavras, produzem e comercializam castanha de baru, farinha de mandioca, mel e outros produtos que seguem as tradições de cultivo da região. Foram eles que inspiraram a produção deste documento. E é no fio dessa meada que contaremos como foi a nossa história no último ano.
O artesanato dessas mulheres foi vencedor do Prêmio Brasil Criativo em 2016. Agradecemos à Central Veredas e à Copabase pela parceria de tantos anos e por compartilhar conosco essas histórias.
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